Historinhas de Natal !!!
1 - ouvi de um psicólogo infantil, de que seu paciente, uma criança de aproximadamente 10 anos de idade, que desejava que seus pais se separassem, pois assim ele poderia pedir e ganhar dois presentes ...

2 - caminhando por Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última quinta-feira, a tardinha, vi uma família (pai, mãe, um filho no colo e dois caminhando ao lado), desolados e com olhares perdidos, sem saber o que fazer, diante do caus instalado, consumidos pelo consumo exacerbado ... notava-se que se tratava de uma família com poucas condições financeiras e que certamente não possuíam condições para consumo (presentes) ... mas como faze-lo se não temos condições ...

3 - ouvida na igreja: um pai, chegado o final de ano troca de carro, seu brinquedinho de consumo ... para compensar, compra uma bicicleta para o filho ... este, como ainda não sabe andar direito, esbarra no carro do papai ... este enfurecido, bate nas mãos do filho, para que aprenda a lição ... durante a noite o filho sofre com a dor n´uma das mãos, que incha muito ... pela manhã, levado ao hospital constata-se que houve ruptura de nervos e vasos e que seria necessário amputar a mão ... algum tempo depois, papai, aquele do carro novo, houve o filho dizer a mãe que quando crescer, a primeira coisa que irá fazer é dar um carro novo para o papai, para compensar aquele danificado por ele ... resultado: o pai arrependido, suicida-se ... tudo por conta do mundo consumista e materialista ... não importa o ser humano ...

meus caros, tudo bem ...

durante este período, vocês suportaram minhas mensagens e opiniões ... agora, que é chegado o final de mais este período, que convencionamos chamar de ano, e antes dele, em dois dias, a festa de aniversário de uma personagem para alguns, de um profeta para muitos, do FILHO de DEUS para mim, quero desejar a você que, como eu, possa participar da festa de aniversário, como convidado, DELE ... agradeço a você pela companhia neste período, desejando-lhe um bom descanso ... que você, em família ou não, possa refletir sobre o que passou e planejar o que virá ... não é importante o presente, não é importante a comida ... é importante a companhia ...

TENHA UM BOM FINAL DE ANO E QUE O ANIVERSÁRIANTE DO DIA 25 SEJA, REALMENTE, HOMENAGEADO ...

com um abraço 

Procuro não ser, e espero nunca ter sido, corporativista.

Digo isso, porque tenho visto, de forma exagerada e sem sentido, um patrulhamento de toda ordem, promovido, principalmente pela academia, o que gera efeitos “irreversíveis”, pois formata a visão da sociedade futura, através de “aulas” e “visões de mundo” que são opiniões pessoais e não baseadas na fonte (documento) e no processo que o gerou.

Tenho visto isso em observações de responsáveis pela capacitação das mentes da sociedade dos próximos séculos, no que concerne ao papel do Estado e de sua administração. Depois de 9 anos do governo de “esquerda” do Partido dos Trabalhadores (primeiro capitaneado pelo trabalhista Luiz Inácio Lula da Silva e agora pela ativista política Dilma Vana Housseff), ainda tenho visto, como desculpa para o que ainda não foi feito, ou pelas dificuldades para fazer o que deveria ser feito, o atual partido de oposição, o PSDB, e seu governo por 8 anos, capitaneado pelo Sociólogo Fernando Henrique Cardoso.

Não concordo com isso e uso como argumento o fato de que, se é verdade que o governo do PSDB apresentou falhas, e apresentou, muitas delas estavam acumuladas, e continuam, por governos militares e civis dos anos 70, 80 e 90. Além disso, vale lembrar que alguns responsáveis por estas falhas, como Itamar Augusto Cautiero Franco, Fernando Collor de Mello e José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney, são hoje base do atual governo do PT, juntamente com uma coligação de partidos, base governista, formada por partidos de cores ideológicas das mais diversas, e duvidosas. Algumas das quais também apoiaram o governo do PSDB, bem como de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco.

Os males que vivemos não são os males de um governo. O atraso que temos não são culpa de um presidente. Os deficiências que temos não são responsabilidade de uma causa.

Não ouço ou vejo criticas as posições e ações destes, como por exemplo pela apropriação indébita da poupança do governo de Fernando Collor, pelas ações monetárias do governo de José Sarney, pela venda subestimada de parte do patrimônio nacional, ou pelos PACs dos governos de Lula e Dila Housseff. Estas e muitas outras ações foram e continuam gerando problemas de ordem social (educação, saúde, cultura, habitação, infraestrutura, etc), econômica e política, tanto quanto àquelas provocadas pelo governo de Fernando Henrique.

Não podemos continuar dizendo que não fizemos porque o outro não fez; que se o outro não fez, porque eu tenho que fazer; que a culpa de não termos o que necessitamos ter é do outro. Quando trabalhamos pelo social e para o social, não importa nada disso. Precisamos fazer melhor. Melhor do que nós mesmos acabamos de fazer. Corrigindo aquilo que fizemos de errado e melhorando aquilo que fizemos de certo. Isso não merece louros.

É verdade que nisso tudo está nossa ideologia. A ideologia do grupo no qual estamos incluídos. O partido político do qual fazemos parte. Mas nada disso deve servir para justificar o fato de não ter, o fato de não fazer. E ter e fazer não para a honra e glória do partido e da personagem do partido, mas da sociedade que foi atendida para melhor bem viver social.

Lamento a ação ideológica e política com falta de respeito. Quando no poder, isso acaba sendo representado na falta plena de compromisso com o social de base. Infelizmente é o que vivemos hoje.

Eu sonho em ver um mundo melhor, sem a formação de novas gerações por cães raivosos, corporativistas e sem ética. É por isso que trabalho ... é com isso que trabalho ...  minhas opiniões são públicas, ordenadas e pretensamente educadas ... uso este espaço para isso e ele esta aberto a todos aqueles que, de forma pública, ordenada e educada queiram manifestar sua opinião ... com todo o respeito ...

O Brasil tem, pelo conceito eurocêntrico de história, 511 anos, dois quais 331 seriam como colônia portuguesa. A república brasileira, desde sua proclamação, já tem 122 anos, nos quais estão o regime militar e dois governos de Getúlio Vargas. Do final do período de governos militares, já são 26 anos, depois de 21 anos de regime militar. Mas, apesar disso, uma parte da intelectualidade nacional , com cheiro de burguesia revoltada, insiste em dizer que a culpa das mazelas da população brasileira é fruto de apenas 8 anos de um governo “tucano”.

Me causa estranhamento o fato de “cães raivosos” latirem para tudo e para todos e continuarem locupletando-se do Estado, como servidor público (o senso comum chama de funcionário público) ...

Alguém saberia dizer qual é a matriz energética brasileira e qual a proposta do estado brasileiro para ela em 2012? Como ela está contida na LDO para 2012?

É válida e necessária, para reflexão, a mensagem da Bíblia Sagrada, disposta em Matheus 13 (na parábola do semeador), onde Jesus, respondendo a seus discípulos diz existir alguns tipos de pessoas. Uma, aquela que esta ao largo do caminho, para quem tanto faz como tanto fez, ao ouvir o ensinamento, e não o entendendo, deixa-o de lado, permitindo que o outro retire-lhe a possibilidade do saber. A outra, apesar de limitada e cheia de dificuldades, ouve e fica contente com o que lhe foi ensinado, mas não tem condições de manter e aprofundar o conhecimento, permitindo que este lhe fuja, não sendo portanto aproveitado. A terceira, é finalmente aquela que ouve e compreende o que lhe foi ensinado e faz disso uma seara, produzindo com isso frutos, e frutos em abundancia. Isso permite vermos razão em Lucas (10: 23-24), quando nos diz que muitos desejam saber, ver e ouvir o que muitos sabem, veem e ouvem, mas não conseguem, e em Isaias (6: 9-10), quando nos diz que a riqueza daqueles que sabem, veem e ouvem é que você não perceba, não ouça e não veja para que não seja sábio. 

Prezados(as) colegas: Vimos por meio desta convidá-los a participar do XIII Simpósio Nacional da Associação Brasileira de História das Religiões, com o título Religião, carisma e poder: As formas da vida religiosa no Brasil. O evento está sendo organizado pelos Grupos de Pesquisa Religião e Cultura Popular, História e Religião e Estado Cultura e Teoria Social e será realizado nos dias 29 de maio a 01 de junho de 2012 na Universidade Federal do Maranhão, São Luís – MA. Em 2012 serão realizados diversos eventos em comemoração aos quatrocentos anos de fundação da cidade de São Luís. Comemoram-se também 50 anos da realização do Concílio Vaticano II, 50 anos do Congresso Nordestino de Evangelização e o centenário de publicação da obra “As Formas Elementares da Vida Religiosa” de Emile Durkheim. Foi pensando em datas tão significativas que os membros da ABHR empenharam-se em trazer à Universidade Federal do Maranhão o XIII Simpósio da associação, criando um espaço para pesquisadores do Brasil e de outros países apresentam as suas pesquisas, de forma a ampliar e aprofundar nossa visão sobre as formas da vida religiosa no Brasil. Atenciosamente, Comissão Organizadora, endereço de e-mail simposio@abhr.org.br - http://www.gphstereligiao.blogspot.com

QUANDO SE TEM DOUTORADO

·         O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum (Linneu, 1758), isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, os quais configuram pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzido nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera (Linneu, 1758). No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em consequência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

QUANDO SE TEM MESTRADO

·         A sacarose extraída da cana de açúcar, a qual ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino e apresentando- se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em consequência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO

·         O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e apresentando- se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal tem similaridade com o sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO

·         Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL

·         Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

QUANDO NÃO SE TEM ESTUDO

·         Rapadura é doce, mas não é mole, não!

PS.: com a colaboração de meu colega e amigo Marco Campillo

Acontece entre os dias 24 e 28 junho de 2012, na cidade de Teresina, Piauí, o sexto simpósio nacional de História Cultural, cujo tema central é "Escritas da História: Ver-Sentir-Narrar". A Conferência de Abertura será com a professora Chiara Vangelista, da Universidade de Gênova. A data limite para a submissão de propostas de Simpósios Temáticos começou no dia 15 de novembro de 2011 e se encerra no dia 15 de janeiro de 2012. Informações, http://gthistoriacultural.com.br/VIsimposio/

Algumas dicas:
1 - exposição "Giorgio Vasari: a invenção do artista moderno", na biblioteca nacional ...
2 - exposição "Um século de vivências num porto moderno: Rio de Janeiro", no CCC ...
3 - exposição "Santo Antônio de Sá: primeira vila do recôncavo da Guanabara", no museu nacional ...
4 - exposição "Marcas da alma: uma viagem pela cultura afro-brasileira através das marcas corporais", no CC ..
5 - filme "Dawson Ilha 10" ...
6 - Mísica ""Sarah Chang", no teatro municipal ...

XV Encontro Regional da Anpuh-Rio

Ofício do Historiador: Ensino e Pesquisa é o tema do XV Encontro Regional da Anpuh-Rio a ser realizado entre os dias 23 e 27 de julho de 2012, na Faculdade de Formação de Professores, unidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, localizada na cidade de São Gonçalo. Como a sede do encontro tem como principal característica a formação de professores, fica muito claro que o destaque será dado a este aspecto fundamental do ofício do Historiador: o espaço da sala de aula, sem com isso desmerecer, ou colocar em plano diferente, outro elemento necessário para formação do profissional de História que é a pesquisa. Portanto, o convite para a participação no XV Encontro Regional da Anpuh-Rio está feito para toda a comunidade de historiadores que ensinam e pesquisam História. As inscrições para propostas de Simpósios Temáticos e Minicursos serão iniciadas no próximo dia 25/11/2011. Aguardamos sua colaboração e solicitamos a ampla divulgação dessa mensagem. Diretoria Executiva da Anpuh-Rio, Home Page do evento: http://www.encontro2012.rj.anpuh.org, E-mail do evento: encontro2012.anpuhrio@gmail.com

Pós-graduação interdisciplinar

Clipping FUNADESP, Brasília, 21 a 27 de Novembro de 2011 Edição n.º 437 - Ano 6

Encarregada de gerir e avaliar a pós-graduação estrito senso e de divulgar sua produção científica, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vem registrando um crescimento significativo dos cursos interdisciplinares de mestrado e doutorado em instituições públicas, privadas e confessionais. Eles cresceram mais de seis vezes, nos últimos 12 anos - eram 34, em 1998, e são 313, atualmente.
Esse crescimento vem ocorrendo em todos os campos do conhecimento. Nas ciências exatas, por exemplo, alguns cursos de pós-graduação estrito senso incluíram história, sociologia e cultura entre as disciplinas oferecidas. Na área de ciências biológicas, há programas de mestrado e doutorado que oferecem filosofia, ética, epistemologia, antropologia e inclusão social como matérias obrigatórias ou optativas. E, nas ciências humanas, foram incorporadas aos currículos disciplinas como matemática, administração e tecnologia.
Na rede pública estadual e federal, as universidades recém-criadas lançaram novas unidades e estão optando, em sua grande maioria, por cursos multidisciplinares. É esse o caso do câmpus da Universidade de São Paulo na zona leste. Criada há seis anos, a USP Leste oferece mestrado acadêmico somente em áreas novas, tais como sistemas de informação, modelagem de sistemas complexos, mudança social e participação política e tecnologia têxtil e moda. Nas universidades federais, a prioridade tem sido dada a programas de pós-graduação em Gestão Ambiental, Agroenergia, Poder Judiciário e inclusão social, Vigilância Sanitária e Tecnologia, Cultura e Sociedade.
"Não se consegue mais imaginar equipes de pesquisa de ponta que não sejam multidisciplinares", diz Vahn Agopyan, pró-reitor de pós-graduação da USP. "A forma tradicional como os sistemas universitários dividiram os campos da natureza e das atividades sociais não dão mais conta da complexidade de situações enfrentadas pela sociedade contemporânea", afirma Euclides de Mesquita Neto, pró-reitor de pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Algumas áreas demandam conhecimento profundo de vários profissionais, entre acadêmicos, pesquisadores e pessoas que atuam no mercado, o que contribui para seu avanço", explica Adelaide Faljoni-Alario, titular de bioquímica e biofísica da UFABC e coordenadora adjunta do comitê interdisciplinar da Capes.
A mudança dos projetos pedagógicos da pós-graduação estrito senso e o crescimento dos cursos de mestrado e doutorado de caráter interdisciplinar decorrem do avanço da tecnologia e da globalização econômica. Com o afrouxamento dos limites do conhecimento, o desenvolvimento de novas fontes de energia e a diversificação da economia, propiciados pela expansão da informática, algumas profissões tradicionais desapareceram e outras surgiram. E, à medida que o mercado de trabalho se tornou mais flexível e mutante, as universidades se viram obrigadas a criar cursos superiores novos e específicos - como bioinformática, engenharia de energias renováveis e agroecologia, ao lado dos cursos tradicionais, como direito, administração e ciências sociais, que proporcionam uma formação clássica e generalista.
Esse processo começou timidamente nas duas últimas décadas do século 20, com a criação de cursos tecnológicos, com menor duração e menor abrangência acadêmica, para atender a demandas de mão de obra qualificada em alguns setores da atividade econômica. E ganhou corpo na primeira década do século 21, com o surgimento de bacharelados não convencionais, em áreas como biodiversidade, gestão sanitária, proteção ambiental e agroenergia. E, à medida que os cursos de graduação com esse perfil se consolidaram, a criação de mestrados e doutorados interdisciplinares se tornou inevitável.
A reestruturação da pós-graduação estrito senso é um fenômeno que vem ocorrendo há muito tempo no mundo inteiro. Entre nós, essa mudança é decisiva para que o desenvolvimento do Brasil não seja afetado pelo déficit de pessoal com formação superior e qualificado nas principais áreas da economia.

Fonte: O estado de São Paulo - 18/11/2011

Conheça 8 profissões que estão crescendo no Brasil

Clipping FUNADESP, Brasília, 21 a 27 de Novembro de 2011 Edição n.º 437 - Ano 6

Estas profissões estão em expansão no mercado e oferecem salários atrativos para os recém-formados em cada uma das áreas. Algumas áreas como direito, administração, medicina e jornalismo costumam ser as mais conhecidas e geralmente as profissões mais concorridas nas principais universidades do país. No entanto, o que muitos não sabem é que há diversas profissões não tão conhecidas que estão crescendo rapidamente no país ou que perderam sua fama durante alguns anos.
Estas profissões tem um mercado de trabalho totalmente em expansão e oferecem boas perspectivas de remuneração para os novos profissionais. A revista Exame separou uma lista das profissões que estão sendo exploradas no país.
Veja quais são as 8 profissões que estão crescendo no Brasil, de acordo com a revista Exame:

I. Profissões que estão crescendo no Brasil: Gerontologia
O profissional formado em Gerontologia será capaz de cuidar de idosos tanto psicologicamente quanto fisicamente. O crescimento na expectativa de vida dos idosos é o principal fator para justificar o crescimento da profissão no país.
O salário inicial da profissão é de quase R$ 3 mil. Segundo levantamento feito com base no vestibular da Universidade de São Paulo (USP), a relação candidato/vaga é de 3,43. O profissional formado na área poderá trabalhar em hospitais, ambulatórios, unidades de saúde, entre outros locais que cuidam e recebem idosos.

II. Profissões que estão crescendo no Brasil: Estatística
O profissional de Estatística é capaz de atuar em bancos, instituições financeiras, indústrias e escritórios de contabilidade. Ele é o responsável por fazer levantamentos e relatórios analíticos para a empresa, portanto a boa interpretação de dados numéricos é essencial para exercer a profissão.
Em 2010, a relação candidato/vaga para o vestibular da FUVEST foi de 4,9. O salário inicial para a profissão é de cerca de R$ 2,5 mil, podendo chegar a até R$ 12 mil em um cargo de gerente.

III. Profissões que estão crescendo no Brasil: Ciências Contábeis
A expansão das empresas brasileiras é o principal fator na hora de apostar na carreira de Ciências Contábeis. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Robert Half, empresa especializada em recrutamento de pessoas, 54% das empresas pretendem aumentar o quadro de funcionários das áreas de Contabilidade e Finanças.
O salário inicial de um analista contábil varia entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. A relação candidato/vaga da FUVEST é de 9,07.

IV. Profissões que estão crescendo no Brasil: Geologia
O profissional formado na área de Geologia poderá atuar na área de engenharia geológica, geofísica, geologia ambiental, geologia forense, geologia do petróleo, hidrogeologia e mineralogia.
O profissional recém-formado começa com um salário de aproximadamente R$ 3,2 mil. A relação candidato/vaga da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é de 12,93.

V. Profissões que estão crescendo no Brasil: Informática Biomédica
A profissão é responsável pela criação de programas de computador para facilitar o atendimento em clínicas, hospitais, centros de pesquisa e outros estabelecimentos ligados à área médica.
O profissional que se forma na área será capaz de utilizar bancos de dados e conhecimentos em hardware para desenvolver novos sistemas e criar novos equipamentos que facilitem o atendimento dos pacientes dentro dos centros médicos.
Com uma relação de 3,9, o curso engloba as áreas de Ciências da Computação, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde. Depois de formado, o profissional poderá até mesmo abrir uma empresa própria para desenvolver os softwares.

VI. Profissões que estão crescendo no Brasil: Gestão Ambiental
A pessoa que se forma na área de Gestão Ambiental poderá trabalhar em diversas áreas voltadas para a preservação dos recursos naturais do planeta e da biodiversidade. Depois de formado, o profissional será capaz de elaborar e gerenciar projetos ambientais tanto no setor privado como nas entidades públicas.
O recém-formado também estará preparado para definir a política ambiental de uma empresa e ajudá-la na conquista de certificados ambientais. A relação candidato/vaga da FUVEST é de 4,16.

VII. Profissões que estão crescendo no Brasil: Turismo
O profissional formado na área de Turismo atuará no planejamento de viagens, gerência e coordenação de hotéis, marketing, ecoturismo, planejamento e turismo de negócios.
A Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil prometem aumentar ainda mais a demanda desta profissão, que atualmente possui uma relação candidato/vaga de 13,37 na FUVEST.
O salário da profissão varia de acordo com o cargo. Os turismólogos que atuam como consultores da área costumam ganhar entre R$ 70 e R$ 120 por hora.

VIII. Profissões que estão crescendo no Brasil: Fonoaudiologia
O profissional formado em Fonoaudiologia cuida de questões como os vícios de mastigação, a voz, pronúncia das palavras, entre outras coisas. O fonoaudiólogo atua principalmente em consultórios, porém pode trabalhar também em hospitais, auxiliando os pacientes que recém saíram de uma cirurgia a retomarem as funções de deglutição.
O salário inicial da profissão é de cerca de R$ 1,6 mil. A relação candidato/vaga para o vestibular da FUVEST varia entre 3,8 e 6,92, dependendo do campus escolhido pelo estudante para cursar a carreira.

Fonte: Portal Universia - 16/11/2011

          Quero, publicamente, demonstrar meu apreço e gratificação pela dedicação e desempenho dos membros de nosso Grupo de Estudos e Trabalho, dedicado a "História do Brasil (re)visitada: do descobrimento à abdicação", onde o professor Jefferson Eduardo dos Santos Machado, nosso assistente direto e imediato, juntamente com Marcelle Barcellos Jabor, João Luiz Figueira Ribeiro Junior, Leidiane de Castro Gonçalves, Marina Aparecida Martins da Cruz e Michelle Moraes Aniceto Neto, todos membros do Grupo, alguns com o apoio do UniMSB, através do curso de História, outros com o ideal e a confiança em nossa proposta de trabalho, através do curso de Pós-Graduação em História do Brasil Colonial, têm produzido, e apresentaram, ontem a noite, 22 de novembro, as 19 horas, no Segundo Encontro Institucional de Iniciação Científica, parte de algumas reflexões sobre “O indígena nos Relatórios de Presidente de Província do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo”, e “A literatura de viajantes e cronistas: suas possibilidades e limites”.
          Muito obrigado a todos ... são e farão a diferença, um dia após o outro, aqui e em qualquer lugar onde estiverem. Obrigado também a Coordenação do curso de História, na pessoa da professora Sandra Mara por seu apoio e incentivo, bem como a direção superior do UniMSB, principalmente na pessoa do professor Bruno Bastos, nosso Vice-Reitor.

2º Encontro Institucional de Iniciação Científica UniMSB
A penúltima semana de novembro traz novidades para os interessados em pesquisa acadêmica, o 2º Encontro Institucional de Iniciação Científica do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos. O evento que conta com a Profª Drª. Maristela de Oliveira Chicharo terá apresentação de diversos projetos de iniciação científica da instituição. Vai acontecer no Teatro às 19h no dia 22/11. Não perca!

Prezados, Como parte das atividades previstas para a IX Semana de Estudos Medievais (http://www.pem.historia.ufrj.br/IXSem.htm), tem início hoje, dia 17, a partir das 18h, os cursos:

Poderes, territórios, povoamento, arquitecturas e urbanismos: Bracara Augusta entre os séculos I a.C. e IV d.C., com a professora Maria Manuela dos Reis Martins, da Universidade do Minho - Unidade de Arqueologia

A cidade tardo-antiga e medieval de Bracara e o seu território entre os séculos V e XIV, com o professor Luís Fernando Oliveira Fontes, da Universidade do Minho - Unidade de Arqueologia

As inscrições podem ser feitas até as 17h na secretaria do evento (pátio interno do Instituto de História - Largo de São Francisco).

Coordenação da IX Semana de Estudos Medievais

Com a contribuição de nosso colega João Luis ...

Acontece no próximo dia 23 de novembro, no Instituto de Filosofias e Ciências Sociais (IFCS), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Seminário Disseminações, com o Professor Dr. Eduardo Viveiros de Castro, Professor do MUseu Nacional-UFRJ. O tema escolhido é "Pensar com (o) os índios: A outra metafísica e a metafísica dos outros." 

O evento ocorre na Sala Celso Lemos e tem início às 15 horas. Endereço do IFCS: Largo de São Francisco,1 - 3o andar, no Centro do Rio de Janeiro. Não há necessidade de inscrições. Informação divulgada em http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network.

O Laboratório de Estudos Africanos - LEÁFRICA, do Instituto de História da UFRJ convida para mais uma sessão do AFROCINE, com o filme OXALÁ CRESÇAM PITANGAS - HISTÓRIAS DE LUANDA. Dia 21 de novembro de 2011, segunda-feira, às 18 horas, no Instituto de História da UFRJ, no Largo de São Francisco, número 1, centro - Rio de Janeiro, sala 106, Debatedor: Ondjaki, escritor angolano.

Algumas notas:

1 - Enquanto a sociedade "carioca" e "Fluminense" é movida para lutar por interesses "coletivos" contra a divisão que beneficiaria a todos os brasileiros, o Estado e o Município, em prol da alguns que aproveitariam a copa do mundo de futebol (2014) e a olimpíada (2016), estão destruindo parte da memória histórica da cidade do Rio de Janeiro ... trata-se das antigas cavalariças imperiais, em São Cristovão, o espaço será transformado em estacionamento e espaço de apoio aos eventos no Maracanã. Não vejo movimentação e/ou passeata nesse sentido, ou mesmo movimento da "sociedade carioca".

2 - O jogador de futebol Dedé, do C. R. Vasco da Gama, necessita de ajuda urgente. É inegável que é um bom jogador, não excepcional como a imprensa e a torcida anda dizendo. Talvez o seja para o atual elenco do clube. Também é inegável que alcançará a titularidade na seleção brasileira, carente de bons jogadores a duas copas do mundo. Mas minha preocupação é com a direção deste jovem. Tem demonstrado agressividade exagerada, rompantes agressivos contra os colegas de profissão, sejam eles companheiros de equipe, sejam eles da equipe "inimiga", bem como contra árbitros. Seria necessário que o clube providenciasse uma orientação psicológica para orientá-lo. 

Nos últimos dias, os índices de finais de ano foram pródigos em notícias acerca da educação. O primeiro diz respeito à capacidade de produção científica, que por meio de uma pesquisa realizada nos Estado Unidos, demonstra que o auge da capacidade produtiva científica é alcançada aos 40 anos de idade. Neste ponto, cai o mito de que os jovens podem produzir mais e melhor, como algumas Instituições de Ensino e Pesquisa, pregam. Na verdade esta questão esta ligada ao custo. Os jovens custam menos. 

Outra notícia esta relacionada ao índice de formandos, no tempo hábil de seus cursos. Em 2005 51% dos concluintes terminavam em no tempo previsto pro seu curso. Hoje (2010) este índice esta em 46%. Não vejo as Instituições de Ensino Superior preocupadas ou discutindo isso. Mas penso ... porque discutiriam? Este aluno permanece mais tempo na IES e com isso deixa ali mais recursos. 

Finalmente, quanto às matrículas no Ensino Superior, apesar de ter aumentado de forma progressiva, desde 2001, ainda não alcançamos (o Brasil) o previsto: 30% dos jovens entre 18 e 24 anos no Ensino Superior. Mas os números trazem algo contundente, também não discutido: 74,3% das matrículas são em Instituições privadas, enquanto apenas 25,7% são em Instituições públicas (federal, estadual e municipal). Numa análise mais detalhada poderemos ver confrontos maiores. Mas voltaremos, em outra oportunidade ao tema.

 

Acabaram ontem os jogos Panemericanos. Havia uma projeção, não alcançada, de 50 medalhas de ouro. E sabe porque não foi alcançada esta projeção? Porque o futebol, masculino, que chegou a perder para a Costa Rica, e feminino, que perdeu para o Canada, não alcançaram as mais que prováveis medalhas de ouro ... Lembrando que o futebol é comandado pela Confederação Brasileira de Futebol, alvo de inúmeros processos e Comissões Parlamentares de Inquérito, que diz sermos o País do futebol. Estamos jogando um futebol de segunda linha hoje ... jogando com Gabão ... temos poucos jogadores de qualidade ... uma imprensa que procura resguardar o direito comprado a custo altíssimo daquele que gosta de futebol, o povo, e vendido ao custo de barganhas que elevam índice de audiência ... Sem falar que a Copa do Mundo esta às portas e inúmeros estádios, a custos altíssimos, estão sendo construídos em locais que se pratica futebol de terceira e quarta divisão (Brasília, Mato Grosso, Amazonas, etc ...) deixando de fora a seleção jogar no principal centro urbano do futebol (Rio de Janeiro), a não ser que ela (seleção) chegue a final, algo pouco provável, considerando seu estágio atual ... Socorro, alguém pede para o motorista parar que eu quero descer ...

          Diante das noticias que começam a ganhar força, fico estarrecido, mais uma vez, com a incompetência do Ministério da Educação e de toda a sua estrutura em realizar uma atividade imune de falhas grosseiras, como o vazamento de uma prova antes da prova ... e lamento também, o espírito de tirar vantagem do brasileiro ... quando teremos um povo capaz de ter por princípio a dignidade e o respeito do e pelo outro ... confesso que estou cansado, mas não será por isso que desistirei de trabalhar e lutar ...
          É chegada a hora de mudarmos o sistema de ingresso no Ensino Superior ... ha muito tempo tenho trabalhado no sentido de que basta concluir o Ensino Médio e o estudante estará apto a ingressar na Universidade ... que tenham as Instituições do Ensino Superior vagas suficiente para abrigar a demanda ... a seleção deverá ser feita no cumprimento, ou não, das exigências do curso e da Instituição em que estiver matriculado ...

NOVAS EXPOSIÇÕES:

1. África-Brasil: ancestralidade e expressões contemporâneas ... no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro do Rio de Janeiro (Cinelândia) ...
2. Giorgio Vasari: a invenção do artista moderno ... na Biblioteca Nacional, no Centro do Rio de Janeiro, (Cinelândia) ...
3. Índia ... no Centro Cultural Banco do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro (Candelária) ...

Raríssimas veze fui tomado pela emoção, diante de uma galeira ou de uma exposição. Pois ontem, diante da exposição África - Brasil: ancestralidade e expressões contemporâneas, que esta aberta para visitações no Centro Cultural da Justiça, no Centro do Rio de Janeiro (Cinelândia), aconteceu ... esta de arrepiar ... recomendo ...

É breve, mas vale a lembrança. O Hospital Geral de Bonsucesso, longe da mídia e das badalações, esta comemorando 30 anos de transplantes renais. São 1.854 transplantes nestes 30 anos, ou seja, 1 transplante a cada 6 dias. Para a realidade da saúde pública brasileira, isso poderia ser considerado um milagre, não fosse o trabalho árdua das equipes médicas que por lá passarão e continuam. Vale lembrar que isso tudo é público e de qualidade. Parabéns a todos que la teem trabalhado ... sinto-me confortado diante da realidade proporcionada por vocês ... Parabéns ...

No último dia 15, comemorou-se o “Dia do Professor”. Muito foi dito, muito foi sentido. Muitas mensagens foram trocadas. Eu particularmente felicitei alguns colegas. Recebi algumas felicitações. Algumas delas em troca. Eu não troco mensagem. Vira compromisso. Lembrar, não por querer, mas por ter sido lembrado.

Muitos, e são muitos, não merecem ser chamados de professores, apesar de ser os que mais festejam, mais comemoram, mais congratulam-se. Talvez por isso costumo dizer que não quero, e não gosto, de ser identificado como professor. Tenho buscado, dia após dia, ser um educador. É verdade que muito falta, mas continuo no caminho.

AOS EDUCADORES, PARABENS PELO DIA ...

Apesar disso, sobre o tal dia, vale lembrar que, de acordo com alguns, este dia é decorrente de uma ano letivo longo e cansativo, que necessitava de uma parada para ganhar um folego para cumprir o restante do calendário letivo. Isso teria ocorrido em 194, quando em São Paulo, os professores do Ginásio Caetano de Campos, o "Caetaninho”, localizado na rua Augusta, 1.520, tiveram a ideia de organizar este dia para evitar a estafa. Nesta ocasião, o então professor Salomão Becker, sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos levam, de casa para a escola, alimentos para uma pequena confraternização. Teria sido nesta confraternização que o professor Becker, disse que "Professor é profissão. Educador é missão.".

A partir disso, a celebração espalhou-se pela cidade e pelo país, até ser oficializada pelo Decreto Federal número 52.682, de 14 de outubro de 1963, como feriado escolar. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias.".

Vale lembrar que em vários países não há um dia especial para os professores, da mesma forma que em alguns são realizadas comemorações em dias úteis.

Nesta mesma data, 15 de outubro, no ano de 1827, o Imperador D. Pedro I, por Decreto Imperial, criou o Ensino Elementar no Brasil. Por ele, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". A data é consagrada à educadora Teresa de Ávila, consagrada santa pela igreja católica.

seminário A Companhia de Jesus na América, INSCRIÇÕES http://acompanhiadejesuseosindios.wordpress.com/seminario-a-companhia-de-jesus-na-america/ ... a ser realizado no período de 3 e 4 de novembro de 2011, na PUC-Rio ...

um filme ("Ausente", de Marco Berger, uma produção portenha) e uma exposição ("Índia", com curadoria de Pieter Tjabbes, no CCBB, no Rio de Janeiro) que valem a pena ser considerados ... eu os verei, com certeza ... antes mesmo disso, sugiro a todos ...

Surpreenderam-me ontem a noite, por parte da palestrante, o tratamento e as considerações acerca dos "alunos" e dos órgãos do estado responsáveis pelo acompanhamento das Instituições de Ensino Superior e pela guarda do "produto" oferecido ao e adquirido pelo cidadão ... a quem cabe educar, a marca foi a falta de bom senso ... lamentável ...

O livro "Raízes do Privilégio: mobilidade social no mundo ibérico do Antigo Regime", organizado por Rodrigo Bentes Monteiro, Bruno Feitler, Daniela Buono Calainho e Jorge Flores, conta com 22 artigos divididos em 4 partes: 1) Monarquias por escrito, 2) Hierarquias, raça e nobreza, 3) Etnias, ascensão social e carreiras e 4) Casa(s), fronteira(s) e engenharia social, é editado pela Civilização Brasileira e possui 672 páginas ...

indicação de leitura ... Dicionário Yorubá-Português, de José Beniste, da editora Bertrand Brasil ...

sugestão de leitura ... Carreira: você está cuidando da sua?, de Sofia Esteves, Renata Maglioca e Danilca Galdini, pela editora Campus Elsevier ... vale a pena conferir ...

sugestão de CD ... vale a pena ... Pedro Luís, sem "A Parede", em disco solo ... eu gosto ...

IPP - Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos
Prêmio homenageia o geógrafo Maurício Abreu, 29/08/2011

O Instituto Pereira Passos publica nesta segunda-feira, no Diário Oficial do município, edital do concurso IPP-Rio Maurício de Almeida Abreu, que vai premiar teses de doutorado e dissertações de mestrado sobre a cidade. Uma comissão julgadora formada por membros de instituições acadêmicas do Conselho Estratégico de Informações da Cidade, presidido pelo IPP, vai escolher os quatro trabalhos que mais tenham contribuído para o conhecimento da realidade social, ambiental, política ou econômica da cidade e sua região metropolitana. Serão aceitos trabalhos de várias disciplinas, defendidos entre 2007 e 2010 em programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes. Os vencedores vão receber entre R$ 5 e R$ 14 mil. Maurício de Almeida Abreu, que dá nome ao prêmio, foi geógrafo, professor da UFRJ e autor, entre outros clássicos, de Geografia Histórica do Rio de Janeiro, coeditado pelo IPP e ganhador do Prêmio Literário 2011 da Academia Brasileira de Letras (ABL) na categoria História e Ciências Sociais. Veja aqui o edital, publicado no Diário Oficial do município em 29 de agosto

Eu prometi ao final do texto anterior ... eis-me aqui ... voltei, pois recebi, em troca, apontamentos que valem continuar discutindo o tema ... em momento algum defendi ou defendo o descompromisso, o acomodamento e a falta de leituras. Não tolero-a jamais. Em meu texto, em momento algum fiz apologia ou apoie o descompromisso, o acomodamento e a falta de leituras.

No que diz respeito ao ingresso no Ensino Superior, sempre defendi, e estou a cada dia mais convencido, de que ele deve ser livre. Não deve haver seleção. Se a exigência para o ingresso é a obtenção do Ensino Médio e eu o tenho, tenho, automaticamente, o direito de ingresso no Ensino Superior. Cabe ao curso e sua estrutura “reprovar” o avanço daqueles que não possuem as condições mínimas para o avanço. Vivemos, e raramente isso foi diferente, uma realidade onde não há falta de vagas. Pelo contrário, elas estão sobrando. Nesse sentido gostaria de lembrar que o processo de seleção, o vestibular, nasceu para selecionar os melhores para as poucas vagas existentes, ou seja, havia mais interessados do que vagas. Hoje, o número de interessados é inferior ao número de vagas, portanto o processo de seleção não tem mais a validade pressuposta.

 Neste ponto entendo que seja necessário outra observação: a de que a academia está cheia, principalmente no setor privado, de professores de Ensino Médio. Professores que se utilizam de material e práticas do Ensino Médio, acostumando o “aluno” a um práxis cotidiana falaciosa, que acaba por levar àqueles que têm preocupação acadêmica pertinente ao nível em que se esta (superior) à constantes reclamações e desânimo. Por outro lado, existem aqueles, que ao contrário, “são mais realista que a realidade” e acabam por exigir um nível de desempenho superior ao nível em que se está, exigindo compreensão e produção pouco pertinentes à realidade, seja pelo biótipo do “alunado”, pelo perfil social e econômica da área (geográfica), ou pela proposta de Instituição em que atua.

Ainda é necessário abordar o fato de que todo este embate esbarra no fato de que a direção daquilo que achamos ser nossa está nas mãos do Estado. É o Conselho Nacional de Educação e suas instancias, quem determinam o que, onde, quando e como os conteúdos serão ministrados. É assim que, para atender os interesses do próprio Estado, os cursos estão divididos em licenciaturas e bacharelados, separando, no conceito, a formação daqueles que ensinam daqueles que pesquisa. Mas alerto, não há ensino sem pesquisa, portanto esta separação está errada, é falaciosa. Também, de acordo com estes interesses do Estado, estes cursos tiveram suas cargas horárias diminuídas, levando-os de 4 para 3 anos de duração ... mas não acaba por ai, permitiu a retirada de 4 a 6 disciplinas (200 horas-aula) para validar, como carga horária de formação, ir ao cinema, fazer um passeio, visitar uma exposição ... mais ainda, permitiu que uma parte da carga horaria (20 horas-aula) de algumas disciplinas pudesse ser feita à distancia, virtualmente, sem o acompanhamento do “professor” ... e finalmente permitiu que independentemente da área de formação (do curso) um número de disciplinas (sies) pudessem ser entendidas como básicas, onde todos os “alunos” da Instituição fossem obrigados a cursar ... além disso, estas disciplinas são cursadas à distancia e com um encontro mensal para “tirar dúvidas” de turmas com mais de 100 “alunos” ... impossível ... é importante lembrar que apesar disso tudo a carga horária do curso não foi ampliada, pelo contrário diminuída ... além disso tudo, outro fato é de trabalharmos em um curso noturno, onde a hora-aula é 10 minutos menor e onde o “aluno” trabalha o dia todo, mora longe do local onde estuda e não possui a condição financeira adequada para o investimento em sua formação.

Vou parar aqui, mas prometo, volto logo ...

Foi motivo de discussão, entre os membros de minha lista no facebook, neste ultimo final de semana, o tema levantado pelo jornal O Globo, do dia 04 de outubro, pela matéria intitulada “Entre a descontração e a o descompromisso”, assinada por Leonardo Cazes (leonardo.cazes@oglobo.com.br) e Tatiana Farah (tatiana.farah@sp.oglobo.com.br).  Diz a matéria, utilizando-se de entrevistas feitas com estudantes estrangeiros de Graduação e Pós-Graduação, que o nível de trabalho e comprometimento dos alunos brasileiros seria abaixo de uma média necessária àqueles que matriculados nas universidades brasileiras.

Disso decorreu a “discussão” no facebook. Discutem alguns, a imparcialidade do jornal O Globo e seu comprometimento para com a notícia e seus interesses. De outra parte, discutiu-se o fato de o estudante do Ensino Superior no Brasil, em nível de graduação, não sabe ler e que isso diminui o nível de exigência dos professores, bem como, por consequência, o nível do ensino, refletindo no baixo rendimento e nos resultados abaixo da média, quando avaliados. Por fim, mencionou-se o desinteresse e a falta de capacidade de leitura, em outras línguas, do mencionado “alunado”.

Eu, embora tenha sido chamado ao debate e discussão, preferi abster-me por ser frontalmente contra algumas das observações feitas. Entendo que não posso trabalhar com conceitos que não podem ser entendidos pelo público com o qual trabalho e convivo. Se o fato de alguém não saber ler de forma adequada (porque todos sabem ler, talvez não de forma adequada ou como necessito que saibam), cabe a mim ajudar para que isso possa ser superado. Lembro o fato de que o que necessito não é o ato de saber ler, mas o de compreender, e compreensão vem pelo ler o mesmo tema, de várias formas, escritas por pessoas diferentes, no mesmo tempo ou em tempos diferentes. E isso é HISTÓRIA. Além disso, hoje, um vídeo, um filme, uma revista, uma música, um objeto, ajudam a perceber o objeto, gerando, dessa forma, interesse, que leva a leitura, que consequentemente leva a compreensão. É verdade que isso tudo leva tempo, mas há de haver um tempo para começar. Que comecemos já. Se conseguirmos trazer à luz, um em um grupo de vinte, teremos alcançado o objetivo. Educar não é trabalhar com quem sabe. Educar é construir saber em quem não sabe. Todos gostaríamos de ter bons “alunos”, mas onde estaria nosso trabalho. Bons alunos não precisam de nosso trabalho, apenas de uma orientação, que pode ser a nossa, ou não. Também devo considerar que se este “aluno” chega ao Ensino Superior com dificuldades de ler, ele, antes disso, passou pelo Ensino Fundamental e Médio, no qual eu também estou trabalhando e, portanto, sua deficiência é, também, minha culpa, pois foi meu “aluno”.

Quanto ao fato de uma reportagem ter sido gerada em um tipo especifico de veículo, em um tipo específico de mídia, não significa que ela esta contaminada. Não esta falando a verdade, é tendenciosa. Além do que, eu estou historiador, e como tal devo saber como tratar este tipo de fonte. Que o jornal O Globo é tendencioso é um fato, mas pergunto: existe algum jornal, para não dizer as fontes históricas, que não seja tendencioso em sua geração? Também não gosto, mas não posso deixar de considerá-lo.

Tenho postado em meu blog e em meu facebook vários matérias sobre este tema, falando destes problemas. São oriundas na mídia impressa e digital na Espanha, na França, no México, no Chile, na Argentina e no Brasil. Todos eles dizem a mesma coisa. Indicam para o mesmo ponto. É verdade: nossos “alunos” estão a cada dia mais fracos e desinteressados. Todos somos culpados, mas muito mais que nós, é o Estado, que organiza o saber a ser ministrado aos “alunos”. Caberia a mi, rejeitar essa forma, discutir essas forma e não acomodar-me nela. Exigir cada vez mais de quem não pode é perda de tempo e geração de energia negativa. Necessitamos exigir aquilo que pode ser exigido, de forma diferente em cada um de nossos “alunos”. Caso contrario, estarei formando aquilo que estou rejeitando.

Voltarei ao tema em breve ...

Em 132 dias (a partir de 22 de maio de 2011), 14 de meus principais textos, publicados no Scribd (http://pt.scribd.com/pro_stats), alcançaram 1.000 consultas e leituras ... são, em média, 7,58 consultas por dia ... um evento ...

Para os que gostam de trabalham com a História do Brasil, começa a ser lançado agora, em outubro de 2011, a coleção com seis volumes (1: Crise colonial e independência, 1808-1830; 2: A construção nacional, 1830-1889; 3: A abertura, 1889-1930; 4: Olhando para dentro, 1930-1964; 5: A busca da democracia, 1964-2010; 6: Um olhar sobre o Brasil. A fotografia da construção da imagem da nação, 1833-2003, coordenada pela professora Lilia Moritz Schawartz ... continuo a lamentar pela falta de trabalhos, pesquisas e publicações sobre o período da colonia ... como se ela, colonia, não fosse importante ...

Para os que gostam de História em Quadrinhos, vale a pena conferir, nos dias 20 a 23, a segunda edição da Rio Comicon, com Peter Kuper ...

A Contrução do Brasil, de Jorge Couto e O Sociólogo e o Historiador, de Pierre Bourdieu e Roger Chartier são duas obras que merecem ser lidas ...

Rir da tentativa dos "outros" é fácil, diante daquilo que a mim não é certo. O difícil é tentar fazer. Diante disso, penso: quantas são as inovações, que no princípio foram motivo de risos, existem hoje e que nos pareceram ridículas ? ... Como resultado pergunto: quanto de responsabilidade eu tenho, pelo engano que tem gerado risos ? ... A cômoda e hipócrita posição de esperar o erro do outro para criticar, ao invés de orientar e ajudar, tem feito do homem um ser inanimado e merecedor de uma animadora crítica ...

Os Cursos de Graduação (licenciatura) e de Pós-Graduação (lato sensu) em História do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, convidam para a Conferência do medievalista Dr. Ricardo da Costa (Ufes) intitulada “As raízes clássicas da transcendência medieval”, a ser realizada no UniMSB, no dia 26 de setembro, às 19 horas. O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

A muito tempo, a falta de interesse, participação e comprometimento, por parte dos "alunos" com que tenho trabalhado, me tem constrangido. Mas a poucos dias, depois de receber em minha correspondência eletrônica de um texto (Maus hábitos) assinado por Paulo Ricardo Mubarack (consultor em gestão, qualidade, administração de pessoas, RH e ISO 9001 e autor do livro "Empresas Nuas") fez-me corajoso para falar sobre isso. Não estou chamando a atenção de ninguém, mas alertando e preocupando-me com todos aqueles que comigo trabalham. Diz Mubarack:

"Um profissional é o somatório de sua genética com o que aprendeu na família, na escola, na comunidade e nas empresas onde trabalhou. Tenho conhecido muitas pessoas com genética boa, mas com maus hábitos, o que acaba por prejudicá-las em suas carreiras. São pequenas mas desagradáveis atitudes que atrapalham muita gente e que acabam por desqualificar bons funcionários. Não basta ter conhecimentos técnicos ou gerenciais, é necessário APRENDER A TRABALHAR. Raramente se ensina para alguém como trabalhar e isto independe da atividade de cada um. Vale para qualquer profissão. Alguns hábitos, muito ruins e frequentes em nossos profissionais, os desqualificam: 1. NÃO ANOTAR: em alguns cursos, interrompo a aula e digo para minha plateia, que não toma nota de nada: "Vocês não estão assistindo a um show. Isto é um treinamento e quanto mais vocês anotarem, mais vocês aprenderão. Não adianta ficar de braços cruzados apenas me ouvindo". 2. NÃO UTILIZAR AGENDA: fico muito desapontado quando peço algo para uma pessoa ou quando marco uma reunião e ela não toma nota na agenda. Este mau hábito demonstra pouco caso com o compromisso assumido e aumenta a probabilidade do esquecimento. 5. NÃO SER PONTUAL: péssimo hábito, identificador de absoluta falta de respeito. Há pessoas que SEMPRE se atrasam. Observe a cara ridícula desta gente quando entra em uma reunião ou em um curso e atrapalha a todos! 7. NÃO LER NEM ESTUDAR: profissionais que não sabem pesquisar nem ler nem estudar não são profissionais. São amadores que devem ser imediatamente descartados. Uma empresa não progride com gente ignorante trabalhando em sua equipe. 10. NÃO SE PREPARAR PARA UMA REUNIÃO: são profissionais que vão para reuniões e para cursos "de mãos abanando", sem qualquer tipo de preparo. Atitude deplorável, que prejudica a produtividade das atividades e atrapalha o grupo. 11. PROCRASTINAR: o popular "empurrar com a barriga". São os preguiçosos que sempre deixam algo para amanhã. Não fazem nada rápido e não tem senso de urgência. 15. NÃO CUMPRIR COMPROMISSOS: se você precisa entregar um trabalho em uma data definida, você deve entregar, nada menos do que isto. Não cumprir prazos é fatal para um profissional. Não tem tempo? Não gosto e não quero ouvir esta desculpa "furada". Se não há tempo durante o horário normal, faça de madrugada, mas faça!"

LIVROS

• Gente da terra; conquistas e caminhos; povoadores, de Pedro Ari Veríssimo da Fonseca
• Justiça – pensando alto sobre violência, crime e castigo, de Luiz Eduardo Soares, Nova Fronteira
• Axilas e outras histórias indecorosas, de Rubem Fonseca, Nova Fronteira
• Liberdade versus igualdade – o mundo em desordem (1914-1945), de Oscar Pilagallo & Elaine Barbosa, Record
• Crash – uma breve história da economia, de Alexandre Versignassi
• Minas do Ouro, de Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Beto),
• Roger Chartier - A força das representações: história e ficção, de João Cezar de Castro Rocha, Argos

EXPOSIÇÃO

• Panoramas: a paisagem brasileira no acervo do Instituto Moreira Sales. No Instituto Moreira Sales, no Rio de Janeiro.

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOACYR SREDER BASTOS

COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DO BRASIL

I SIMPÓSIO DE HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL

Dia 04 de outubro

·        19:00 horas – ABERTURA

·        19:15 horas – “UM INSTANTE MAESTRO”

o   Com o músico e historiador FLAVIO MARINHO CAMPOS

·        19:30 horas – Dra. MAISA KULLOK

o   Ooooo oooooo ooooo

o   Sobre o papel da formação completar lato sensu

·        20:30 horas – Dr. ROBERTO GUEDES FERREIRA

o   Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ

o   Sobre a economia colonial

Dia 05 de outubro

·        19:30 horas – Dra. NEUSA FERNANDES

o   Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro – IHGRJ

o   Sobre os processos inquisitórios coloniais

·        20:30 horas – Dra. MARCIA AMANTINO

o   Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO

o   Sobre o papel jesuíta no território brasileiro

Dia 06 de outubro

·        19:30 horas – Dr. RENATO PEREIRA BRANDÃO

o   Universidade Estácio de Sá

o   O rio de janeiro no cenário colonial

·        20:30 horas – Dra. ROSANA NAJJAR

o   Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

o   O papel da arqueologia no processo colonial

Comissão de Turismo quer a volta do Programa Trem de Minas A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai solicitar ao Governo do Estado a retomada do Programa Trem de Minas, criado em 2004 para tratar do patrimônio ferroviário. Também vai solicitar que as ações de preservação desses bens sejam incluídas no planejamento do Estado. Requerimento com esse teor, do deputado Duilio de Castro (PMN), foi aprovado nesta terça-feira (23/8/11), em audiência que discutiu o turismo ferroviário no Estado, também a requerimento de Castro. Minas Gerais tem 1.500 bens ferroviários abandonados, segundo levantamento do Ministério Público Estadual. São armazéns, rotundas, oficinas e estações, entre outros. Em três anos de trabalho de uma força tarefa com vários órgãos, foram assinados 30 Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para recuperação desses bens, segundo informou o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico. Para o MP, os contratos de concessão do patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) são "lesivos ao interesse público". Eles exigem a conservação do bem, mas permitem sua devolução para a União. "É preciso rever esses contratos. Toda vez que questionamos as concessionárias, elas têm resposta padrão. Dizem que não têm interesse no bem e o estão devolvendo à União. Mas querem passar os destroços. Elas só querem o bônus", denunciou Marcos Paulo. O promotor também mostrou imagens de prédios sucateados em Lavras e Brumadinho, objetos de ações civis públicas do MP. A comissão aprovou requerimento de Duilio de Castro, de envio de oficio à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) solicitando auditoria nos contratos de concessão da infraestrutura ferroviária, sobretudo da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e MRS Logística. O deputado também anunciou que vai pedir, na Justiça, a anulação desse contratos, já que há cláusulas não cumpridas. "Nos Estados Unidos há mais de 500 mil quilômetros de trilhos para cargas. No Brasil, são 30 mil, e só 13 mil são aproveitados no turismo. Precisamos fomentar isso para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas", defendeu. A falta de entendimento entre autarquias e órgãos federais contribui para o sucateamento do patrimônio ferroviário, que não foi completamente inventariado. Foi o que apontou a procuradora da República em Minas, Zani Cajueiro. Segundo ela, por falta de uma ação conjunta, há sobreposição de ações entre Iphan, Dnit, ANTT e Ibama. "O licenciamento ambiental poderia ser um instrumento de controle, mas só agora o Ibama aceitou que tem que fazer isso e fez de alguns trechos, com base nas informações das concessionárias e sem estudo de impacto social e cultural", exemplificou. Segundo a procuradora, o problema em Minas se repete no Brasil, onde há 52 mil bens ferroviários. "Um terço da malha concedida não tem mais os trilhos, e cada quilômetro custa R$ 1 milhão. A concessionária tem que ser responsabilizada", acrescentou. Zani Cajueiro afirmou ainda que a ANTT lançou um sistema "inteligente" para levantamento do patrimônio, mas que ele é alimentado pelas concessionárias. "O Dnit também pretende fazer um levantamento dos trechos. Ou o Ibama não fez, ou o Iphan não fez ou a ANTT não tem", criticou. O deputado Rômulo Viegas (PSDB) reiterou que os contratos de concessão não deixam claro a responsabilidade de cada um. Em São João del-Rei, segundo ele, há uma discussão sobre o melhor aproveitamento dos trilhos e há denúncias de depredação de bens ferroviários. "Fica um jogo de empurra, a FCA diz que é com o Iphan. Precisamos continuar esse debate reunindo todos esses órgãos públicos", disse. O presidente da Associação do Circuito Ferroviário Vale Verde, César Mori Junior, exibiu imagens do impressionamente complexo ferroviário de Ribeirão Vermelho, no Sul de Minas, adquirido pela prefeitura local, mas que ainda precisa ser restaurado. "As agências reguladoras fazem vista grossa. Há R$ 2,5 bilhões de multas que não foram cobradas das concessionárias", denunciou. Estações ferroviárias de 21 cidades mineiras deverão receber oficinas de flauta e piano e concertos gratuitos. Trata-se do Projeto Trem dá Música, desenvolvido em parceria pelo Instituto Uniarte e Movimento de Preservação Ferroviária. O coordenador financeiro do Uniarte, Antonio Pastori, afirmou que o objetivo é chamar a atenção para esses bens e dar a eles uma destinação social. Há informações sobre o projeto no site www.tremdobrasil.org.br. Pastori afirmou ainda que, por três vezes, a União fez estudos para levantar trechos promissores para o turismo ferroviário no Brasil. Em Minas, havia quatro trechos iniciais, mas, segundo ele, os projetos esbarraram na falta de material rodante. "Em 2010, o Ministério do Turismo lançou uma cartilha com um manual para apresentação desses projetos regionais. Ele seria um guichê único para encaminhamento. Mas isso não está operando, e os municípios têm que fazer uma peregrinação pelos órgãos públicos", afirmou. A empresa Bom Sinal, de Fortaleza, apresentou uma solução moderna de trem que pode rodar no leito das ferrovias desativadas ou ainda nas grandes cidades: o veículo leve sobre trens (VLT). Segundo o gestor de contrato da empresa, Francisco Sávio, o sistema já está em operação no Nordeste, custa menos que metrô e polui menos que ônibus e táxi. O presidente da comissão, deputado Tenente Lúcio (PDT), lembrou o carinho que os mineiros têm pelo tema e sua ligação pessoal com os trens, já que é neto de ferroviário. Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) enfatizou que a comunidade também pode apresentar sugestões e propostas para essa discussão. Já o deputado Carlin Moura (PCdoB) reiterou que quem está com a posse do patrimônio ferroviário tem que assumir esses equipamentos.  A comissão aprovou também requerimento de Rômulo Viegas, para envio das notas taquigráficas para a ANTT, FCA e MRS Logística. Outro requerimento, assinado pelos deputados presentes, solicita pedido de informações à Secretaria de Estado da Cultura e ao Iepha sobre as ações desenvolvidas para garantir a eficácia do artigo 6º da Lei 11.726, de 1994, que trata das ações do Estado relativas aos bens de valor histórico, dirigidas ao patrimônio ferroviário (inciso VI). Deputados Tenente Lúcio (PDT), presidente; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), vice; Rômulo Viegas (PSDB), Duilio de Castro (PMN) e Carlin Moura (PCdoB). O deputado João Leite (PSDB) acompanhou a audiência das galerias. Participaram ainda a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci, e Rogério Taurinho, representante da Secretaria de Estado da Cultura, além de secretários e outros representantes dos municípios. Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br - Rua Rodrigues Caldas,30 :: Bairro Santo Agostinho :: CEP 30190 921 :: Belo Horizonte :: MG :: Brasil :: Telefone (31) 2108 7715

Já estão abertas as inscrições para a VI Semana de História Política - III Seminário Nacional de História: Política, Cultura e Sociedade, organizada pelos discentes do Programa de Pós- Graduação de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que ocorrerá entre os dia 17 e 21 de outubro de 2011. Informações complementares estão disponíveis no endereço eletrônico www.semanahistoriauerj.net e no blog http://semanahistoriauerj.blogspot.com/. O prazo final para inscrições com apresentação de trabalho é de 9 de setembro de 2011. Contatos pelo e-mail: semanadehistoriauerj@gmail.com.

O Laboratório de Estudos Africanos do Instituto de História da UFRJ faz mais uma sessão do EncontrÁfrica, com a palestra “HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NUM PORTO AFRICANO: O CASO DE BENGUELA”, com a Professora Mariana Candido, da Universidade de Princeton (EUA), no dia 25 de agosto de 2011, quinta-feira, as 18 horas, no Largo de São Francisco nº1 – Centro – Rio de Janeiro, sala 113, o Laboratório confere-se certificado de ouvinte.