blog do professor luft

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29 de janeiro de 2014

O que é infraestrutura ?
Porque tê-la faz diferença ?
voltando ao Partido dos Trabalhadores (PT): a ética petista esta às vistas: defende e arrecada para um (José Genoino) e abandona o outro (João Paulo) ...
(25.01.2014 - Jornal O Globo: "PT quer renúncia de João Paulo")
uma questão secular que ainda não acabou Chile x Peru ... esperemos os próximos capítulos ...
271 milhões de telefones móveis no Brasil ... somos pouco mais de 200 milhões de habitantes, considerando crianças, moradores de regiões distantes e aqueles que recusam-se ou não precisam ter "telefone celular" ... podemos, com isso, dizer que são mais de dois aparelhos por pessoa ... para que isso se usamos um de cada vez ???
O Partido dos Trabalhadores (PT), no Estado do Rio de Janeiro, participou do governo Sérgio Cabral (PMDB) durante seus, até agora, 7 anos de governo ... locupletando-se disso e com isso ... mas não assumindo a responsabilidade por este governo do qual é base ... agora, no último ano, por almejar o cargo maior do Estado, esta "deixando o governo" ... e certamente fará, como é característica sua, críticas no processo eleitoral ... como posso ser protagonista e no final sair dizendo que sou vítima ... não concordo com isso ...

28 de janeiro de 2014

Carlo Ginzburg fala sobre seu novo livro:
"Medo, reverência, terror"



Por Guilherme Freitas

O historiador italiano Carlo Ginzburg, de 74 anos, é um dos pioneiros de um ramo da disciplina conhecido como “micro-história”. O termo, popularizado numa coleção de livros editada por ele nos anos 1980, abrange pesquisas que, em vez da trajetória de nações ou de grandes eventos e seus protagonistas, abordam o passado por meio de figuras anônimas e fatos cotidianos, aprofundando-se em casos particulares para iluminar estruturas mais amplas da sociedade. Ginzburg ajudou a moldar o gênero em obras como “Os andarilhos do bem” (1966), sobre praticantes de um culto de fertilidade na Itália dos séculos XVI e XVII, e “O queijo e os vermes” (1976), no qual investigou a vida de um moleiro da região italiana de Friuli preso e executado sob acusação de heresia em 1599. Nos quatro ensaios de seu novo livro, “Medo, reverência, terror” (Companhia das Letras), Ginzburg lança esse olhar sobre imagens que se tornaram ícones políticos, de quadros de Pablo Picasso e Jean-Louis David a propagandas de alistamento no Exército. Mas ele continua menos interessado nos protagonistas, sejam artistas ou chefes de Estado em guerra, do que no efeito das imagens sobre o público anônimo. No célebre cartaz do Tio Sam com os dizeres “Eu quero você”, e em peças semelhantes de outros países na época da Primeira Guerra, Ginzburg encontra elementos (o olhar frontal, o dedo estendido em direção ao espectador) que remetem a representações medievais de Jesus como alguém que tudo vê. Na capa da primeira edição de “Leviatã” (1651), clássico do filósofo britânico Thomas Hobbes sobre a teoria do contrato social, o Estado é representado como um ser gigante cujo corpo é constituído de inúmeras pessoas, que olham com reverência para a figura formada por elas, sublinha o historiador. Ele mostra ainda como pinturas de Picasso e David, “Guernica” (1937) e “A morte de Marat” (1793), incorporam estruturas clássicas e signos religiosos para dar conta de fenômenos políticos de seu tempo (a Guerra Civil espanhola e os desdobramentos da Revolução Francesa). Em entrevista por e-mail, Ginzburg analisa um elemento comum entre os ensaios: a ideia de que poderes políticos se apropriam da linguagem da religião para despertar reações de medo, reverência ou terror. Fala também sobre seus métodos de trabalho e analisa a evolução da micro-história nas últimas décadas.

Nos ensaios sobre “Leviatã”, de Hobbes, e cartazes de alistamento para a guerra como o do Tio Sam, você encontra em discursos e na iconografia política elementos que mostram poderes seculares “invadindo” terreno da religião. Como funciona esse fenômeno e quais são suas consequências?

A secularização — termo conveniente mas ambíguo — não é um fenômeno pacífico. É um fenômeno conflituoso e em andamento, que vem invadindo esferas da vida pública e privada dominadas pela religião há séculos ou milênios. (Pela necessidade de concisão, vamos assumir que o significado do termo “religião” é evidente, o que não é o caso.) As imagens são um exemplo desse tipo de invasão: por trás do cartaz do Tio Sam e de seu ancestral britânico, o cartaz de Lord Kitchener, podemos ver gestos que já foram atribuídos a Jesus. Hobbes chamava Leviatã, o símbolo do Estado, de “um Deus mortal”: uma imagem atemorizante. A luta contra ou a favor do secularismo continua diante de nossos olhos. Há poucos anos alguém falou em “retorno das religiões”; mas elas nunca haviam ido embora.

Em outros ensaios, você analisa duas pinturas de Jacques-Louis David e Pablo Picasso, “A morte de Marat” e “Guernica”. O que chamou sua atenção nessas obras de arte concebidas como intervenções políticas? 

Por um lado, ambas se relacionavam diretamente com um contexto político imediato e podem ser pensadas como atos políticos. Por outro, tiveram impacto a longo prazo, sobre públicos muito distantes dos originais, no espaço e no tempo. Esse paradoxo aparente pode ser explicado pela análise da linguagem — o estilo, a iconografia — usada por David e Picasso, respectivamente. Nos dois casos, a linguagem tinha raízes (enfatizo o plural) longínquas e heterogêneas. Além disso, ambas nos confrontam com uma presença e uma ausência: a presença das vítimas (Marat, os habitantes de Guernica) e a ausência dos assassinos (Charlotte Corday, os aviões fascistas). Há muito que pensar sobre essas imagens. Costumo insistir na necessidade de “ler devagar” (a definição de Nietzsche para a filologia). Insisto também em “olhar devagar” para as imagens.

Em vez da “grande História”, voltada para o destino das nações e seus protagonistas poderosos, você costuma abordar figuras que, como diz sobre o moleiro Menocchio de “O queijo e os vermes” (1976), são “como nós”. Como a micro-história pode mudar a forma como se pensa a História?
É importante fazer um acréscimo: em “O queijo e os vermes” escrevi que Menocchio é “como nós", mas também “diferente de nós”. Um ancestral — mas também o fragmento de um mundo distante e opaco que foi destruído. Essa distância não pode ser superada pela empatia. Empatia, a identificação emocional com alguém, é um atalho que não funciona, pois pressupõe uma proximidade que não existe. O que precisamos é de filologia, num sentido amplo: precisamos aprender sobre uma linguagem (uma cultura) que é diferente da nossa. Mas concordo totalmente com o que você diz sobre história nacional. Eu quis abordar Menocchio, o moleiro da região de Friuli, com uma perspectiva diferente, ampla — mais ampla que Friuli, mais ampla que a Itália. Se não me engano, a recepção do livro confirma que consegui. A micro-história muda nossa percepção da História de muitas formas. Ela nos ensina a não desdenhar de nada (nem de possíveis temas, nem da escala de observação). Ensina também que a comparação, explícita ou implícita, é inevitável.

Você já citou como influências os historiadores franceses da “Annales”, que enfatizavam temas sociais, e o filósofo italiano Antonio Gramsci, principalmente as teses dele sobre o “subalterno”. Que impacto eles tiveram na sua concepção de micro-história?
Fui profundamente influenciado por um dos historiadores que criou a revista “Annales”: Marc Bloch. Li seu livro “Os reis taumaturgos” (1924) quando tinha 20 anos. Foi uma revelação. Eu não imaginava que um livro de História podia focar em um tema tão marginal como o poder de curar escrófula [tuberculose linfática que causava, entre outros sintomas, infecções de pele], atribuído aos reis na Inglaterra e na França. Nem que um tema tão marginal pudesse revelar algo profundo e crucial como as atitudes enraizadas no povo em relação ao poder real. Mas quando li Bloch eu já estava lendo os “Cadernos do cárcere”, de Gramsci [escritos entre 1929 e 1935 e publicados nos anos 1950], pensador que foi para mim, como para muita gente ao redor do planeta, fundamental. Então procurei traços de culturas subalternas na obra de Bloch — pessoas anônimas, homens e mulheres que vieram de longe para se submeter ao poder de cura dos reis. Em retrospecto, eu me vejo como um estudante participando do diálogo contínuo entre História e Antropologia, que atraiu muitos historiadores nos anos 1960 e 1970, na Itália e em outras partes do mundo. Mais ou menos na mesma época li “Rebeldes primitivos”, de Eric Hobsbawn, assim como o ensaio que ele publicou na revista “Società”, do Partido Comunista Italiano, intitulado “Por uma história das classes subalternas” (não sei dizer se esse texto foi publicado em outras línguas). Era uma leitura dos cadernos de Gramsci pelo prisma da antropologia social britânica. Fiquei muito impressionado. Mais tarde, meu diálogo interno com antropólogos envolveu sobretudo Claude Lévi-Strauss.

Aby Warburg, pensador da história das imagens que buscava relações entre épocas distintas, é uma fonte importante para seus ensaios sobre iconografia política e para sua obra em geral. Que caminhos Warburg pode abrir para um historiador?
Conheci a obra de Warburg nos anos 1960, meu diálogo com ela e com a tradição inspirada por ela continua desde então (publiquei o ensaio “De Warburg a Gombrich” em1966, e outro intitulado “A tesoura de Warburg” em 2013). Sou fascinado pela abordagem de Warburg (mais do que por suas conclusões): sua habilidade em combinar a análise detalhada de um caso com uma perspectiva teórica ampla. “Deus está nos detalhes”, como ele mesmo gostava de dizer. Eu aceitaria essa frase como uma definição da micro-história.

A literatura também está muito presente no seu trabalho. Os ensaios de “Medo, reverência, terror” citam de Proust a Orwell. E a estrutura de seus livros tem características narrativas. O que você aprendeu sobre pesquisa histórica com a literatura?
O romance e a poesia nos transformam em habitantes temporários de mundos ficcionais, ao mesmo tempo próximos e diferentes do mundo real. Para historiadores, a ficção é um alimento e também um desafio. Mas o desafio também pode funcionar ao inverso: “Vou ser o maior historiador do século XIX”, disse Balzac. Nossa abordagem do mundo real está saturada de ficção, e a dos ficcionistas, de História. As duas dimensões estão relacionadas de forma intrincada, por isso devemos estar sempre atentos às fronteiras que existem entre elas. Historiadores abordam esses essas questões de forma mais técnica — mas somos todos confrontados com elas, a cada instante. 

Quais foram as maiores mudanças no campo da historiografia desde que você publicou seu primeiro livro, “Os andarilhos do bem” (1966)?
Muita coisa, claro. Comecei a aprender o ofício de historiador em um mundo dominado pelo confronto entre Estados Unidos e União Soviética e pela descolonização. A União Soviética desapareceu, novos atores se tornaram protagonistas. Instituições europeias foram criadas, mas a Europa é mais marginal hoje do que naquela época. A chamada “globalização”, processo antigo, entrou em ritmo frenético. Historiadores tentam lidar com esses desafios usando ferramentas diversas. A micro-história, ou seja, a história analítica, é uma delas. Hoje o diálogo entre antropólogos e historiadores, que inspirou meu primeiro livro, parece fora de moda. Eu ainda o considero 
Um homem do Sul

Tupamaros desejavam construir o socialismo e ameaçavam: ‘Se não houver pátria para todos, não haverá para ninguém’, DANIEL AARÃO REIS, Publicado: 28/01/14 - 0h00, http://oglobo.globo.com/opiniao/um-homem-do-sul-11420056#ixzz2rhwcLJQM 

Caía a tarde chuvosa do dia 5 de setembro de 1971, em Montevidéu, quando Serrana Auliso, moradora de uma casa modesta na Rua Solano Garcia 2.535, foi atender a um vizinho que chamava. Entraram com ele dois jovens: eram do Movimento de Libertação Nacional — tupamaros — e disseram-lhe querer apenas ocupar os aposentos por alguns instantes.
Trancada no quarto dos fundos, Serrana foi testemunha involuntária da mais ousada fuga de presos políticos da América Latina. Por um túnel de cerca de quarenta metros, escavado do vizinho presídio de Punta Carretas, pelos esgotos que passavam por baixo das celas, e que iam dar exatamente em sua sala de estar, evadiram-se em menos de meia hora 116 presos, entre os quais as principais lideranças do movimento guerrilheiro.
Os “tupas”, como eram chamados, suscitavam esperanças e medos, pelas ações e manifestos onde luzia o símbolo de uma estrela de cinco pontas. Desejavam construir o socialismo, e ameaçavam: “Se não houver pátria para todos, não haverá pátria para ninguém.” Através da catástrofe revolucionária, um mundo livre da injustiça e da opressão. Era o socialismo do século XX, marcado por guerras e ditaduras, por meio das quais almejava-se mudar a sociedade através do Estado.
Enquanto duraram, os tupas infernizaram as elites uruguaias.
Entretanto, a luta armada foi derrotada, seja pelo contexto internacional desfavorável, seja pelo fato de que as maiorias, em nome das quais os guerrilheiros lutavam, não encontraram ânimo para acompanhá-los. Como melancólica expressão da derrota, quase todos os evadidos de Punta Carretas acabaram mortos, exilados ou recapturados.
Mas, se não apoiaram o socialismo, as maiorias também viraram as costas para as ditaduras. Em processos acidentados, restaurou-se a democracia nas terras da América do Sul. O Uruguai não ficou de fora, aprovando uma anistia em 1985 e restabelecendo o jogo político baseado em eleições livres.
Reemergiram aí os tupamaros. Mantinham as convicções socialistas, mas passaram a compreendê-las de outro modo. Tratava-se de persuadir as pessoas através do debate. A democracia como um valor permanente, fundada na organização autônoma das gentes. A solidariedade ativa, superior à miséria da luta do “cada um por si e Deus por ninguém”. A sobriedade como alternativa, melhor do que o consumismo insaciável. A luta pelo tempo livre das exigências do trabalho extenuante e inútil. Livre da dominação do Estado, do qual se deve desconfiar, mesmo quando aparece com promessas de “cuidar” das pessoas, roubando-lhe o bem mais precioso — a própria iniciativa. Livre das imposições do mercado, esta idolatria que “organiza a economia, a política, os hábitos e até nos financia em parcelas e cartões a aparência de felicidade”, mas só sabe ensinar a “comprar, comprar, comprar”. É urgente ganhar tempo para devotá-lo ao que interessa: à reflexão, à contemplação e à construção das relações afetivas, o amor, a amizade, a solidariedade, a família.
Seria preciso mudar as concepções e os sentimentos, mesmo dos mais pobres, pois o capitalismo está em toda a parte, envolvente, e só pode ser superado a partir de pessoas capazes de autogoverno em tudo que seja possível, o que implica não apenas trabalho coletivo, mas tempo, longo, intergeracional, porque “pelo caminho mais longo a viagem é mais curta”.
José Alberto Mujica Cordano, o Pepe Mujica, presidente do Uruguai, sustenta estas concepções. No passado, participou de várias ações dos tupas e estava entre os fugitivos de Punta Carretas. Recapturado, pegou uma cana de 14 anos, muitos em solitária, obrigado a conversar com formigas para passar o tempo. Recorda para nada esquecer, e sente como suas as derrotas do socialismo contemporâneo, porque elas ensinam como “não fazer”, mas não cultiva ódios pessoais, mesmo porque “el odio no construye un carajo”.
Pepe Mujica tenta levar à prática suas ideias. Largou de mão o palácio presidencial para viver numa chácara com a mulher, senadora da República. Doa quase todo o salário para programas populares, anda num fusquinha antiquado e faz o próprio vinho, que saboreia com gosto. Com sapatos grossos e empoeirados, calça e suéter surrados, boina na cabeça, acompanhado de Manuela, a cachorrinha manca, inspira a confiança de um avô sábio que qualquer um gostaria de ter.

Na última Assembleia Geral da ONU, realizada em setembro passado, ao compartilhar suas propostas com os líderes mundiais, apresentou-se apenas como um “homem do Sul”. Com palavras simples e persuasivas, defendeu a hipótese de uma outra vida neste mundo. Parecia estar pensando na construção de uma passagem, um outro túnel, universal, não para levar os presos de Punta Carretas para a casa de Serrana Auliso, mas para fazer as gentes escaparem da tirania do Estado, do mercado e do trabalho, e encontrarem a sonhada e necessária liberdade.

26 de janeiro de 2014

anúncio do jornal O Globo, em 26 de janeiro de 2014
anúncio do jornal O Globo, em 26 de janeiro de 2014



Enem, armadilha para negros e pobres?

Frei David Santos (especialista em ações afirmativas) e Flávio Passos (professor), O Globo, 14.01.2014

A Educafro faz uma alegre partilha e um questionamento em forma de denúncia: de 2009 a 2013 o Pré-vestibular Quilombola, do Município de Vitória da Conquista, Bahia, parceiro da ONG, aprovou nos vestibulares públicos um total de 143 quilombolas. O projeto atende estudantes de 40 comunidades da região sudoeste da Bahia. Em nenhum outro lugar do Brasil conseguiu-se tamanha inclusão de quilombolas no ensino superior.
É uma experiência fantástica e que merece ser mais estudada. Dos 143, 132 foram aprovados nos vestibulares da Universidade Estadual da Bahia (Uesb); quatro, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); sete, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Inclusive, em cursos concorridos como Psicologia, Medicina, Direito, Odontologia e Enfermagem. Com a substituição do vestibular tradicional pelo ENEM, no início, achávamos que essa nova metodologia de seleção - derrotando a decoreba dos cursinhos caros - iria trazer grande incentivo aos jovens, vítimas dos governos estaduais que oferecem um péssimo conteúdo acadêmico a quem só tem como opção de educação a escola pública.
O ENEM nasceu com uma proposta de avaliação do ensino médio. Agora, está imitando a tortura dos vestibulares conteudistas e que adotam a meritocracia injusta como visão pedagógica de seleção. O grande filósofo do Direito, da universidade de Harvard, Michael Sandel chama a atenção e conclama as universidades do mundo a reverem suas compreensões de meritocracia, passando a adotar a meritocracia justa.
Descobrimos que o uso do ENEM como vestibular, na forma como ele é aplicado, corre o perigo de se transformar numa armadilha para os pobres, negros, quilombolas e indígenas do Nordeste. A Uesb, a partir de 2012, disponibilizou metade das suas vagas no SISU, via ENEM. Naquele ano, apenas um quilombola do projeto foi aprovado via SISU.
Na UFBA, em 2013, a primeira parte do processo seletivo foi via SISU. Também apenas um quilombola da região foi aprovado. Em 2013, enquanto nenhum quilombola da região conseguia ingressar na Uesb via SISU, outros 22 foram aprovados via vestibular. Em 2014 a nota de corte para o ingresso na UFBA, que passou a adotar o SISU como o seu processo seletivo único, ficou na média de 650 pontos.
Globalizar o processo de entrada nas universidades públicas via ENEM pode ser uma armadilha cruel para o povo pobre, negro, quilombola e indígena do Nordeste. Estamos prevendo que o ENEM-SISU 2014 trará para o nosso povo mais exclusão. A meritocracia justa será colocada para trás mais uma vez.
Será uma grande decepção para o nosso povo local ver o sonho de ingressar em uma instituição pública de ensino se distanciando. Fazer um trabalho de mobilização da juventude quilombola e indígena para a conquista e empoderamento do seu direito à universidade pública não pode ser em vão. Isso vai decisivamente ajudar o Brasil a ser menos desigual e mais justo com os povos tradicionais. Diante deste quadro, queremos uma audiência urgente com oMinistro da Educação, para debater esta nova forma de exclusão, inesperada. Com a palavra, Aloizio Mercadante.
Será uma grande decepção para o nosso povo local ver o sonho de ingressar em uma instituição pública de ensino se distanciando.
Os palestinos e Jesus Cristo

Toda a história do Senhor dos Cristãos se desenrola na Jerusalém judaica de dois milênios atrás, JACOB DOLINGER, Publicado: 19/01/14 - 0h00, http://oglobo.globo.com/opiniao/os-palestinos-jesus-cristo-11337167#ixzz2qrobY8b6 


A imprensa noticiou que Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestina, reafirmou que não reconheceria o Estado de Israel como o Estado dos Judeus. Realmente nenhuma novidade nesta manifestação, que já foi objeto de várias declarações anteriores suas e de outros líderes palestinos. O que houve de novo nesta recente manifestação é o que vem relatado na correspondência do jornalista árabe Khaled Abu Toameh, especialista em assuntos árabes e palestinos do jornal “The Jerusalem post”, em sua edição eletrônica de 12 de janeiro. Assim descreve o correspondente árabe as palavras de Abbas: “Referindo-se à exigência de Israel para que seja reconhecido como o Estado Judeu, Abbas disse: ‘Esta é uma história de que só temos ouvido falar nos últimos dois anos. Não reconheceremos e não aceitaremos a judaicidade de Israel. Temos muitas excusas e razões que nos impedem de fazer isto. O problema de Israel é que os palestinos sabem mais do que os israelenses sobre história e geografia. Nós falamos sobre o que conhecemos’.”. Ocorre que, de um lado, toda a história e o desenvolvimento do sionismo, visando à volta do povo judeu à sua terra ancestral, partiu do livro de Theodor Herzl intitulado “O Estado Judeu”. E, por outro lado, a oposição dos árabes ao desenvolvimento do esforço sionista na Terra Santa sempre se baseou na recusa a aceitar o povo judeu autônomo e soberano em sua vizinhança. O rei Ibn Saud, da Arábia Saudita, deixou isso bem claro em suas conversações com o presidente Franklin Delano Roosevelt durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Nenhuma novidade de dois anos atrás nos ouvidos árabes. Mas repetir a ladainha de Arafat de que os judeus não têm conexão histórica com a Terra Santa leva a uma outra conclusão que interessa a toda a cristandade. O Novo Testamento está repleto de referências à conexão de Jesus Cristo com a cidade de Jerusalém, centro da vida judaica da época. Em Lucas 2:22, lemos: “E quando os dias de sua purificação, de acordo com as Leis de Moisés, se completaram, trouxeram-no para Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor.” E ao longo de todo o capítulo 2 vem descrita a relação de Cristo com Jerusalém e com os sábios que nela pontificavam. Em Marcos, capítulo 11, versículo 15, a narrativa de como Cristo derrubou a mesa dos vendedores no templo. E assim toda a história do Senhor dos Cristãos se desenrola na Jerusalém judaica de dois milênios atrás. Que fique então caracterizado que quando Arafat negava a existência do Templo Judaico em Jerusalém e quando Abbas se diz melhor conhecedor de história e geografia do que os judeus, o que o leva a negar a ligação do povo de Moisés com a Terra Santa, eles estão igualmente indo contra as verdadeiras origens históricas e geográficas do cristianismo. Seria oportuno e adequado que a Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja Anglicana, a Igreja Greco-Ortodoxa, os evangélicos, enfim, todos aqueles que acreditam no Senhor Cristo e nas suas origens, levantem-se para explicar aos palestinos e aos muçulmanos em geral que eles, que só apareceram no cenário mundial muitos e muitos séculos depois dos eventos ligados aos judeus na Terra Santa e ao nascimento do Cristianismo, se não estudarem diligentemente a história e a geografia da época nunca saberão realmente do que estão falando. A verdade é que esta posição dos árabes e dos muçulmanos em geral representa um atentado contra uma crença que une judeus e cristãos — o centro religioso judaico construído primeiramente pelo Rei Salomão, que, destruído, foi novamente levantado pelo Rei Herodes e completado pelos macabeus. E neste segundo templo andou e lançou seu verbo o fundador do Cristianismo. A tradição e os laços judaico-cristãos de que tanto se lê na filosofia, na teologia, na história, nas manifestações da civilização ocidental em geral, deveriam se unir em defesa de um atentado à verdade histórica e à realidade geográfica. E um dia os muçulmanos voltarão a ocupar sua posição de sabedoria, de honra como nos gloriosos tempos da Alta Idade Média. Senhor Abbas, ouça seus irmãos mais velhos.
Quem é progressista?

Somente o capitalismo foi capaz de erigir um sistema legal e constitucional baseado, no nível político, no equilíbrio de Poderes, DENIS LERRER ROSENFIELD, Denis Lerrer Rosenfield é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul , Publicado:13/01/14 - 0h00, http://oglobo.globo.com/opiniao/quem-progressista-11267051#ixzz2qropx6nF  

Já se tornou um lugar comum considerar uma pessoa de esquerda como progressista, como se houvesse uma equivalência entre esses termos. Tais ideólogos se atribuem uma imagem que, esperam, será acatada por todos, como se os cidadãos fossem tolos a aceitar outro embuste.
Todos os que não aceitam esse dogma são considerados como de “direita”, “conservadores” e reacionários, como se compartilhar esse credo fosse uma premissa básica de qualquer discussão. Ou seja, os ditos progressistas exigem dos seus oponentes a submissão prévia à sua crença, a aceitação de sua religiosidade política. Qualquer contestação desses fundamentos conduz ao opróbio e à heresia.
Há uma espécie de reconforto moral que repousa na indigência intelectual. Basta a recusa do pensamento que se satisfaz com esse tipo de lugar comum, que se satisfaz com as invectivas contra o capitalismo e os seus males. Daí surgem todas as diatribes contra o lucro e o egoísmo.
Tomemos esse último termo para melhor percebermos a perversão ideológica. O que é, na verdade, o egoísmo senão um nome que significa a satisfação dos desejos de cada um, dos seus interesses particulares ou, mais genericamente, o amor que a pessoa tem de si. O que há de errado nisso? Pretendem que uma pessoa não realize o seu desejo? Que não satisfaça seus interesses particulares? Que se açoite para exibir-se contra o egoísmo?
Marx já dizia que a verdade de uma ideia é a sua realização prática, sem o que teríamos utopias vazias e, pior ainda, de concretização possível. Ora, só podemos julgar a validade do socialismo através de sua realização na história.
Se olharmos para a história, constataremos como realizações socialistas, “progressistas”, a aniquilação da liberdade de escolha como a maior de suas façanhas, passando por uma noção bizarra de cidadania que torna todos os indivíduos súditos do Estado. O interesse coletivo, do estatal, se impõe, então, como forma de correção do “egoísmo”, levando, como se sabe, aos campos de reeducação, na verdade, campos de eliminação dos que se recusavam a essa política liberticida.
São famosos os campos de reeducação de Pol Pot, no Camboja, que resultaram no assassinato coletivo de 50% da população daquele país sob a égide comunista. Campos deste tipo tornaram-se famosos no livro “Arquipélago Gulag”, de Alexandre Soljenitsin, o mesmo ocorrendo com os milhões mortos sob o maoísmo, com cálculos preliminares entre 60 e 70 milhões de pessoas mortas.
O mais curioso nisto tudo é que a realização das ideias de esquerda levou, inclusive, à proibição de sindicatos, pois, segundo o dogma socialista, os “trabalhadores” estariam no Poder, não precisando de ninguém para representá-los. Legislação e Justiça trabalhista tampouco seriam necessárias, pois não haveriam conflitos para serem equacionados. O caminho estava, assim, aberto ao arbítrio e à tirania do Estado.
Enquanto isto, a sociedade do egoísmo, do lucro e do livre mercado foi equacionando os seus conflitos e contradições, criando formas de proteção efetiva dos trabalhadores, conferindo-lhes direitos. O capitalismo que, no dizer dos “progressistas”, seria a fonte de todos os males, tornou-se, na história da humanidade, aquele regime que melhor soube recriar-se, emergindo sempre novo de suas crises. Nas palavras de Schumpeter, o capitalismo se caracteriza pela “destruição criadora”. Poderíamos acrescentar: o socialismo pela “destruição aniquiladora”.
O capitalismo é o regime que melhor soube extrair as potencialidades da natureza humana, tomada em suas imperfeições constitutivas. Parte do ser humano enquanto desejante e, por isto mesmo, estabelece formas de mediação de conflitos e de preservação dos direitos dos outros. Nascerão de todo esse trabalho de mediação as condições de preservação dos contratos e a criação de um Judiciário independente, capaz de fazer vigorar a universalidade e a impessoalidade das leis.
A satisfação do desejo de cada um, a realização do egoísmo e do amor próprio, deverá passar necessariamente pelo respeito dos desejos e do egoísmo alheios, dando lugar a todo um sistema de direitos, baseado na livre escolha de cada um. Somente o capitalismo foi capaz de erigir um sistema legal e constitucional baseado, no nível político, no equilíbrio de Poderes entres as instâncias do Executivo, do Legislativo e do Judiciário; e, no nível individual, em regras igualmente válidas para todos.
Eis por que, no capitalismo, foi erigido todo um conjunto de normas visando a assegurar a liberdade sindical e de organização partidária. Como ninguém encarna a verdade e o bem, não havendo um partido que se diga, no exercício do Poder, a personificação da virtude revolucionária, todos devem se acomodar a um jogo de pressão e de contrapressão no nível sindical e, no nível político, em propostas que tenham como finalidade captar o voto dos cidadãos em nome de uma certa representação do bem comum.
Considerando que, nas sociedades capitalistas, todos devem ter um mínimo assegurado, foram desenvolvidas formas de atendimento de saúde e de assistência social visando, precisamente, a assegurar esse mínimo. Em alguns países capitalistas desenvolvidos, foi a saúde pública a criação mais adequada, em outros, formas de contribuição individual a partir das disponibilidades de cada um, partindo do pressuposto do trabalho de todos.
Note-se que, nos países de saúde pública, esta é real, o que não é o caso da propaganda socialista, como em Cuba, cujos hospitais carecem até de antibióticos. A única exceção é constituída pelos hospitais dos camaradas comunistas, a nomenclatura, que usufrui de privilégios inacessíveis à população em geral.

Poderíamos seguir com o auxílio desemprego, limites de horas de trabalho e assim por diante. Os benefícios do capitalismo são socialmente palpáveis. Contudo, a esquerda tupiniquim segue vendendo ilusões. Lá onde elas foram compradas pelo valor de face, como no socialismo real, o cortejo de desgraças foi o seu resultado.
Fóssil de crocodilo mais antigo do Rio é apresentado ao público

Com cerca de 60 milhões de anos, o 'Sahitisuchus fluminensis', o crocodilo guerreiro do Rio de Janeiro, foi encontrado na década de 1940, 15 de janeiro de 2014 | 12h 46, Thaise Constancio - O Estado de S. Paulo

RIO - Espécie mais antiga encontrada no Estado, o crocodilo guerreiro do Rio de Janeiro, o "Sahitisuchus fluminensis", que surgiu junto com os dinossauros, há 230 milhões de anos, e conseguiu sobreviver à extinção dos répteis gigantes, 65 milhões de anos atrás, foi apresentado nesta quarta-feira, 15, no Museu de Ciências da Terra, na Urca, zona sul do Rio.
O fóssil do Sahitisuchus fluminensis, que os pesquisadores acreditam ter cerca de 60 milhões de anos, foi encontrado no Parque Paleontológico de São José de Itaboraí, no município de Itaboraí, região metropolitana do Rio, na década de 1940. No "Berço dos Mamíferos", como também é conhecido o parque, os cientistas encontraram o crânio parcialmente completo (com 32 centímetros) e bastante conservado, com as primeiras vértebras cervicais acopladas ao crânio.
"A região de Itaboraí é característica de animais pequenos. Mesmo as aves e mamíferos daquela região que sobreviveram costumam ser pequenos", disse o pesquisador Alexandre Keller. Ele ressaltou que no Parque Paleontológico de São José, único do Estado, foram encontrados milhares de ossos e dentes, principalmente de mamíferos marsupiais.
Somente depois de 70 anos de estudos, os paleontólogos Alexandre Keller, André Pinheiro, do Museu de Ciências da Terra do Centro de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM), e Diógenes Campos, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), conseguiram reconstruir o animal.
A apresentação do crocodilo guerreiro demorou tanto porque os cientistas precisaram reunir outros materiais (como dentes) para identificar características próprias do fóssil. Ele seria um predador carnívoro (com dentes serrilhados e focinho alto e comprido), semiaquático, ágil, com aproximadamente dois metros de comprimento e que (creem os cientistas) caçava em bando.
"Estudar essa fauna é muito importante para compreendermos mais sobre o período entre a extinção dos dinossauros e o surgimento dos mamíferos", analisa o pesquisador Diógenes Campos. Além disso, esse grupo de crocodilos é a única espécie cuja diversidade atual é menor do que a do passado.
O crocodilo guerreiro do Rio de Janeiro pertence a um grupo natural da América do Sul, com espécies encontradas também na Bolívia e na Argentina. Apesar de ter sobrevivido à grande extinção do período Cretáceo (145 milhões a 65 milhões de anos atrás), atualmente não há descendentes da espécie.

"Ainda não sabemos a causa do desaparecimento total desse grupo. Podem ser fatores climáticos ou mesmo migração de outras espécies mais fortes para a América do Sul", explicou André Pinheiro. Mas o Sahitisuchus fluminensis pode ser considerado um parente (muito) distante do jacaré. Hoje, existem apenas cinco espécies de crocodilos na América do Sul.

23 de janeiro de 2014

o banco do brasil e a caixa economica , atraves do FIES (programa de financiamento estudantil) beneficiaram 558.691 pessoas no ensino superior ... o programa preve juros de 3,4% ao ano, com carencia de 18 meses para iniciar os pagamentos, após o fim do curso, e o triplo do tempo do curso para pagamento do sal devedor ... ou seja, para um curso de 3 anos, 108 meses para paga-lo ... esses recursos veem apenas das loterias federais ... EU SOU PRO ESTE PROGRAMA ... MUITOS SAIRÃO DA CAVERNA ... OUTROS TANTOS SABERÃO QUE ESTÃO NA CAVERNA ...
o cidadão, sem carteira de motorista, rouba a chave de uma van (alegação do proprietário), trafega em itinerário diferente do anunciado, sem autorização, do motorista e do itinerário, expedida pela Coordenadoria Especial de Transporte Complementar do município do Rio de Janeiro, mata duas pessoas, fere outras 14 e na delegacia é autuado para responder processo em liberdade, sem intenção de matar ... gostaria de saber que direito é esse ... e o direito daquela criança morta pela irresponsabilidade de um ladrão (alegação do proprietário do veículo)? ...
Maioria dos profissionais planeja fazer pós-graduação em 2014

Segundo pesquisa, dentre os planos para este ano, voltar às salas de aula é prioridade para grande parte dos entrevistados, O GlOBO, Publicado:, Atualizado:, http://oglobo.globo.com/economia/emprego/maioria-dos-profissionais-planeja-fazer-uma-pos-graduacao-em-2014-11361591#ixzz2rG7pE3x6 

RIO - O mês de janeiro é o melhor período para se planejar. E entre os planos de muitos profissionais para incrementar o currículo e crescer profissionalmente está o de voltar às salas de aula. De acordo com pesquisa da Trabalhando.com, com 873 pessoas, 96% delas pretendem investir na carreira em 2014.
Entre os que responderam que querem investir em novos conhecimentos, 56% revelaram que querem fazer uma pós-graduação, 21% afirmam que estudarão um novo idioma e 16% pretendem procurar novos livros e informações na internet. Somente 5% desejam investir em cursos voltados à internet e novas tecnologias, enquanto 2% querem fazer um curso fora do Brasil.
Para o diretor-geral da Trabalhando.com, Caio Infante, fazer uma pós-graduação é um grande diferencial na carrreira:
— Ter uma pós-graduação mostra que o profissional foi atrás de conhecimentos específicos de sua área. Na hora de contratar, o recrutador analisa muito bem quem tem o conhecimento suficiente para assumir a função.

Em relação aos outros planejamentos apontados na pesquisa, Infante comenta que procurar adquirir conhecimento em livros e textos da internet constitui a tarefa mais básica para qualquer profissional. Já ser fluente outro idioma é essencial e faz toda a diferença. Ele ressalta que, dentre as opções da pesquisa, a mais recomendada é fazer um curso fora, pois é a opção que garante um conhecimento mais completo.
Provocações para os historiadores

O professor Mauro Cezar Coelho avalia como a obrigatoriedade do ensino da história indígena pode valorizar a diferença como um atributo da  cidadania, Por Mauro Cezar Coelho, Mauro Cezar Coelho é professor de história da UFPA e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/historia_indigena_provocacoes_historiadores.html

“Incorporar o índio ao saber histórico escolar não significa apenas promover alterações nas narrativas. Implica, isto sim, a apreensão da trajetória brasileira de uma perspectiva pautada por categorias como diversidade, pluralidade e diferença”
A produção historiográfica brasileira viveu alterações decisivas desde a sua constituição no século XIX, a partir da produção elaborada em torno do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Naquele primeiro momento, ela esteve comprometida com a conformação da nacionalidade, por meio da proposição de uma memória comum que integrasse os povos espalhados pelo imenso território. No século XX, a produção historiográfica tornou-se espaço de especialistas no trato com documentos e conceitos – momento de redimensionamento do saber histórico, com a emergência de questões, objetos, abordagens e problemas diversos. Seus vínculos com a formação da identidade nacional, no entanto, nunca se perderam.
As determinações presentes na Lei nº 11.645/2008 não alteram tal vinculação, mas a modificam de modo categórico. Ao tornar obrigatório o ensino da história e da cultura indígenas, ela promove uma inflexão importante na forma como o saber histórico escolar deve conceber, abordar e problematizar a memória histórica acerca de nossa formação como país e como nação. Ela provoca os historiadores, não importa onde atuem, a refletir sobre a forma como concebem institutos há muito consagrados nas narrativas sobre a construção do Brasil e dos brasileiros. Ela exige uma reavaliação das abordagens sobre os papéis diversos agentes naquilo que convencionamos chamar história do Brasil.
As narrativas sobre a nossa formação como país e como nação optaram pela Europa como paradigma e epicentro da história nacional e nossa herança mais importante. Nelas, os povos africanos e indígenas e os demais agentes não identificados com o branco assumiram o papel de coadjuvantes, cuja participação foi vista, com importantes exceções, de forma alegórica, não determinante. A legislação demanda a inclusão desses agentes do drama brasileiro sob nova perspectiva e lhes atribui um novo estatuto: a partir do reconhecimento de sua história, os situa como atores relevantes da conformação do país e da nação.
Nesse sentido, o ensino de história indígena é fundamental, sobretudo, para a conformação de outra relação com o passado, engendrada no ambiente escolar, e propõe uma cisão com a memória consagrada pela tradição, cristalizada no mito das “três raças”.
A banalização da história



Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens.
Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas -  e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos.
Historicizar é desnaturalizar, descontruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua transformação, pela prática concreta e pela consciência humana que, transformada em força material, adquire capacidade de modificação, de humanização do mundo.
Há algum tempo passaram a proliferar livros de “história” no Brasil, num país tão “sem  história”, tão desacostumado a pensar a sua história, tão pouco convidativa que ela parece ser, como foi ensinada na escola.
Recontar, como se fosse telenovela, episódios como a chegada da monarquia portuguesa ao Brasil – fugindo das tropas napoleônicas – a própria proclamação do pacto de elite pelo qual a independência não introduzia a República no Brasil, mas uma monarquia, e outros episódios como esses. Querem passar a impressão que estão impregnados de história, na sua forma mais tradicional – estudo do passado.
Relatam, mas não explicam nada. Nenhum desses episódios permite entender o que foi o colonialismo no Brasil, como  a exploração do país se apoiou em trabalho escravo. Os dois pilares indispensáveis para entender a história do Brasil, segundo o seu maior historiador, Caio Prado Jr., estão ausentes: o colonialismo e a escravidão, que nos fundaram como país e se tornaram elementos indispensáveis para compreender o país, estão ausentes. Os personagens parecem representar a si mesmos e não a interesses históricos que os transcendem.
Desmoralizam ao invés de reivindicar a história. Vulgarizam ao invés de aprofundá-la. Servem para vender livros e a ilusão de que os incautos que os compram e os leem estão se ilustrando e adentrando na história do país.
Naturalizam ao invés de historicizar, esvaziam de conteúdo histórico os episódios, para transformá-los em banais episódios factuais, protagonizados por personagens de teatro e não por encarnações de relações sociais. Uma operação contra a história como método de desalienação, de compreensão do mundo, em nome da história.

2 de janeiro de 2014

Santurantikuy
Mães embalam seus filhos debaixo das colunatas, para atravessarem a noite nas pobres manjedouras, a que acorrem alguns reis magos, levando as sobras de comida de um país com alto índice de concentração de renda e modestos programas de inclusão, por Marco Lucchesi, Publicado:1/01/14 - 0h00, http://oglobo.globo.com/opiniao/santurantikuy-11182628#ixzz2pGEz8NkD 

Este é o nome de uma das feiras natalinas de maior relevo no Peru, montada ao longo da Praça de Armas, na imperial cidade de Cuzco. Lembra uma ópera ao ar livre, onde o espanhol cede lugar ao quíchua, a prosa do áspero quotidiano, à poesia e ao sino das igrejas, aos cantos populares, como se formasse um coro misto a celebrar o nascimento de Emanuel, chamado carinhosamente de Manuelito ao longo do mundo hispânico. Participam desse oratório ao ar livre diversas crianças pobres, revestidas de beleza singular, de que nenhuma delas sequer desconfia, o que as torna ainda mais bonitas: anjos morenos de bochechas vermelhas, que acabaram de sair do retábulo da igreja barroca mais próxima ou do presépio do mais humilde artesão. Não perco os olhos, a elevação dos olhos, a poesia dos olhos dessas crianças.
Das muitas imagens da feira, onde o sagrado e o profano se reúnem sem receio, cito o semblante de Maria, porque nele reconheço o rosto sofrido, severo e generoso das mães daquelas crianças, que vêm à cidade para venderem os produtos da terra, sem roupas de marca e, portanto, com uma elegância plurissecular: de chapéu alto e colorido, as tranças negras, unidas, formando na base um “v”, com as mãos cansadas e os pés honestamente sujos de poeira. Todo esse conjunto, de marias e manuelitos, forma um presépio natural, com lhamas e alpacas reais, dentro de uma síntese mestiça, através do clássico refinamento dos encontros improváveis, o antes e o depois da colonização, aquecidos na chama solidária, do senso de comunidade, como se as mulheres tentassem preencher o vazio dos direitos civis essenciais, a que dificilmente têm acesso.
Entro e saio dessa Belém em miniatura, lembrando o que dizia o escritor José Maria Arguedas sobre a triste sombra do coração das mulheres da praça, que eu “abraço e não aperto”. Nobres e melancólicas. Promotoras da riqueza imaterial do país, à medida que vivem e transmitem ao futuro o diálogo das tradições andinas e hispânicas, livres de ressentimento e estranhas à vitimização, numa defesa sólida que se opõe às investidas da sociedade líquida, rebelde à lógica de um mercado que desenha o planeta, dissolvendo as culturas regionais, com o objetivo de fidelizar novos consumidores, pobres em diversidade cultural. Cenário de que o Brasil não forma exceção.
Na Praça de Armas sou tomado por uma piedade filial que não sei definir, quando as mães embalam seus filhos debaixo das colunatas, para atravessarem a noite nas pobres manjedouras, no chão frio, a que acorrem alguns reis magos, levando as sobras de comida de um país com alto índice de concentração de renda e modestos programas de inclusão. Porque as injustiças sociais constituem uma ferida que compromete o presente e o futuro da América Latina.

Começo 2014 com os olhos vivos e acesos dessas crianças, porque não tenho escolha.
Educar para não punir
Valores éticos e honestidade precisam ser transmitidos de forma hereditária, por Fernando Fragoso, O Globo, 01/01/14


Os casos de corrupção e violência, seguidos de impunidade, levam a população a acreditar em uma ideologia punitiva perigosa. Sem avaliar as consequências dessas medidas, a sociedade clama pelo aumento de penas criminais, a conversão de crimes em hediondos e a imposição do regime fechado, mesmo para infrações mais brandas, como se a cadeia fosse a solução para todos os problemas ou instrumento de vingança social. Pressionados pela opinião pública, nossos representantes no Legislativo estão moldando o Código Penal ao punitivismo excessivo e pouco ou nada educativo. Uma inversão de valores em relação aos papéis do Estado e do Judiciário.
É preciso entender, acima de tudo, que a lei tem o papel de garantir prerrogativas fundamentais de cada indivíduo, mantendo a ordem e o bem-estar coletivo. Não se pode esperar dela função alguma de corrigir e superar deficiências provocadas pela desigualdade social, pela ausência de oportunidades e pela falta de sistemas adequados de assistência humana, acesso à cultura e à educação, todas estas de responsabilidade do poder público. Nenhum destes valores e bens se adquire por lei, mas sim e apenas por políticas públicas engajadas e duradouras, como um verdadeiro e inalienável fim do Estado.
Se investirmos em um sistema social capaz de educar as crianças com cidadania e valores, além de oferecer às famílias acesso à saúde, à cultura, educando-as para ter os filhos que consigam preparar para o exercício da cidadania, serão mínimas as chances de que se tornem infratores. O termo marginal quer justamente significar que o cidadão está à margem da sociedade, sem acesso aos direitos que ela precisa lhe garantir. Devemos ter consciência de que punir custa mais do que educar e que a inclusão social é a única via de desenvolver uma sociedade justa.
Não faz muito tempo, noticiou-se que o governo federal dispende cerca de R$ 40 mil ao ano por cada presidiário, três vezes mais do que aplicava por um estudante universitário. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Brasil tem cerca de 500 mil presos, a quarta maior População carcerária do mundo. Como esse número é crescente, o país enfrenta grande demanda por presídios. Mesmo as penitenciárias disponíveis não têm estrutura para ressocializar os internos, permitindo que regressem ao mundo do crime e não justificando os recursos nelas investidos. Não há qualquer política de reinserção do egresso que nada mais deve pelo crime cometido. A ele resta reincidir!
A Reforma do Judiciário não garante a segurança pública. Não podemos advogar mais pessoas presas, e sim propiciar os meios para que todos entendam que é melhor agir dentro da lei. Precisamos construir uma sociedade na qual a honestidade e os valores éticos sejam transmitidos de forma hereditária. Que as estruturas familiares sejam incentivadas, para que os filhos recebam bons exemplos. Que a miséria seja eficientemente contornada, e os brasileiros acreditem na possibilidade de restaurarmos a paz social, para a qual a lei penal nada tem a contribuir

1 de janeiro de 2014

Coordenador pedagógico também precisa de formação
Além de aumentar a oferta de formação continuada para os coordenadores pedagógicos, deve-se investir na qualidade dos conteúdos, por Dagmar Serpa (gestaoescolar@fvc.org.br), in: http://gestaoescolar.abril.com.br/formacao/coordenador-pedagogico-tambem-precisa-formacao-629893.shtml?page=0


Características do bom coordenador, segundo quem está na função, para desempenhar bem seu papel, o que é necessário ter

Eles parecem não ter muita consciência disso, mas o quadro é de falta de preparo para o exercício da função. Metade dos entrevistados na pesquisa com coordenadores pedagógicos acredita que o ensino superior garantiu capacitação para o desempenho desse papel e 67% declaram já ter feito cursos de 40 horas ou mais oferecidos a quem ocupa esse posto. Isso, porém, não significa que eles estejam habilitados a cumprir suas tarefas. "Não existem programas que capacitem esse profissional a ser o formador de professores, o articulador do projeto político-pedagógico e o transformador da escola", afirma Vera Trevisan de Souza, docente pesquisadora do programa de pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e integrante do grupo de pesquisa Processos de Constituição do Sujeito em Práticas Educativas. "Além disso, na maioria das redes, essa é uma função para a qual um professor experiente é deslocado, e não um cargo concursado, que exige um conjunto de competências.". A pergunta que fica é: afinal, por que falta capacitação se esse é o primeiro pré-requisito citado pelos próprios coordenadores para ter um bom desempenho profissional (veja o gráfico acima)? Ocorre que nem o curso de graduação (em geral, Pedagogia) nem a experiência docente (que a maioria tem) garantem um bom preparo. E, depois da estreia na função, quase não há oferta de formação. Para 64% dos pesquisados, a Secretaria de Educação deveria se responsabilizar por seu aperfeiçoamento, apesar de apenas 38% dizerem que esse cenário é a realidade. "É comum as Secretarias convocarem para as mesmas oficinas oferecidas aos docentes", diz Eliane Gorgueira Bruno, doutora em Psicologia da Educação, da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). A formação em serviço não pode se limitar a cursos esporádicos. Ela só fica completa quando há a orientação presencial constante de um supervisor e permite a troca de experiência com os pares. Cybele Amado, coordenadora do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep), responsável pela formação dos gestores escolares de 24 municípios da Chapada Diamantina, na Bahia, defende que o ideal é que, além de firmar parcerias com universidades e organizações não governamentais, as Secretarias de Educação tenham supervisores técnicos e cada um cuide de um grupo de coordenadores. Esse é um modo eficiente de identificar necessidades de conhecimento específicas e combiná-las aos saberes essenciais a todos que estão na função. Os 10 conteúdos indispensáveis à formação do coordenador pedagógico são:
1 Identidade profissional - Para acertar o foco, ele precisa entender sua função na escola. Eliane Bruno lembra de um programa de formação da qual participou em que, por sua importância, um semestre era dedicado ao tema: "Induzíamos a uma reflexão sobre as atribuições do coordenador usando leituras de experiências práticas e promovendo um diálogo com a teoria." Para ela, a troca de experiência entre os pares nos encontros ajudou a atingir a meta.
2 Concepção de formação - Se essa é a essência do trabalho da coordenação pedagógica, quem a exerce tem de ter consciência de que não basta encaminhar os docentes para cursos da Secretaria ou repassar programas prontos. O trabalho do dia a dia deve incluir o monitoramento constante das práticas em sala de aula. "A melhor forma de disseminar a ideia é debatê-la em encontros periódicos com profissionais da rede", diz Cybele.
3 Relações interpessoais - Para ser articulador e formador, ele deve saber se relacionar bem. Só assim conseguirá observar a aula sem parecer um fiscal intrometido, apresentar críticas sem despertar raiva e integrar um professor novato. Para desenvolver a habilidade, é possível usar diferentes linguagens, como filmes e literatura, para aguçar a percepção e as capacidades de observação e de escuta. Pode-se recorrer à memória, induzindo cada um a lembrar vivências da sua trajetória e compartilhá-las com os colegas.
4 Liderança e condução de grupo - O líder pedagógico tem de ter competência para conduzir a equipe em reuniões de trabalho, conquistando a adesão de pessoas. Quem pensa não ter essa habilidade pode aprender. Há diferentes estilos de liderança e conhecê-los é a forma de buscar identificação com um e adotá-lo. E vale incluir na formação do coordenador o estudo de teorias e técnicas sobre o funcionamento de grupos - para saber, por exemplo, como alguém de personalidade marcante influencia os demais.
5 Planejamento - Elaborar uma pauta produtiva para os horários de trabalho coletivo e para reuniões setorizadas, orientar os professores a planejar as aulas, o semestre e o ano e criar estratégias para melhorar o trabalho em sala de aula. O coordenador aprenderá tudo isso se contar com uma orientação técnica contínua, que funcione nos moldes de uma tutoria. No dia a dia, o supervisor pode fornecer conhecimentos gerais sobre planejamento e apresentar bons modelos.
6 Estratégias de avaliação - Para ajudar os docentes a aprimorar o trabalho, o coordenador precisa saber observá-los em aula, analisando o conhecimento do conteúdo, a forma como ele é ensinado e as interações. A supervisão em serviço, como uma tutoria, é a melhor forma de fornecer parâmetros para ele criar suas ferramentas de acompanhamento.
7 Instrumentos metodológicos - Alguns documentos são essenciais para o líder da equipe docente. Explicar quais são eles e como guardá-los é indispensável quando se deseja um coordenador competente. Os planejamentos dos docentes, por exemplo, dão pistas sobre as necessidades de ensino que precisam ser supridas e devem ser arquivados, assim como o portfólio de cada turma, com relatos, fotos, produções dos alunos, registro de dúvidas e notas sobre avanços, que ajuda a avaliar a evolução de uma classe. Tudo isso pode ser arquivado por data ou tema. A Secretaria de Educação pode organizar seminários sobre o tema, mas é fundamental que os supervisores técnicos detectem as deficiências particulares no uso dessas ferramentas.
8 Conhecimentos didáticos - Só conhecendo as peculiaridades das diferentes fases de desenvolvimento da criança e do adolescente e a forma como se aprende em cada uma delas o coordenador é capaz de avaliar se os métodos usados em sala de aula são apropriados. Ele precisa ainda ter clareza sobre os mecanismos de assimilação dos adultos, pois conduz os docentes em um processo dinâmico, no qual eles ensinam e aprendem ao mesmo tempo. Seminários temáticos aumentam a bagagem teórica na área. Mas é a orientação contínua que permite identificar falhas e corrigi-las.
9 Tematização da prática - Consiste na reflexão, à luz de teorias, sobre boas práticas em sala de aula - em geral, gravadas em vídeo. O objetivo é que o docente aprenda vendo modelos, pensando sobre eles e discutindo-os. Cabe ao coordenador fornecer a base teórica e indicar como aquele exemplo pode ser usado em sala. Para evitar constrangimentos, recomenda-se que o coordenador comece a implantar a estratégia usando gravações feitas fora da escola para só depois fazê-las com um docente da equipe com uma atividade anteriormente planejada em grupo. As instruções gerais podem ser fornecidas em um workshop com os profissionais de toda a rede, mas cada coordenador precisará de uma supervisão individualizada para implantar a estratégia formativa em sua rotina.
10 Troca de experiências - Se um professor fez um projeto de sucesso, outros docentes devem conhecer o trabalho. Portanto, o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências. Isso pode ser feito na escola, com a criação de um arquivo de boas práticas aberto a consultas, ou na internet, com a organização de uma rede colaborativa, da qual docentes de outras escolas podem participar. De novo, poderá aprender a fazer isso com uma orientação individualizada.


Você precisa saber ...

Será inaugurada em junho, no Centro Cultural Municipal Doutor Antônio Nicolau Jorge (pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica, em parceria com a Casa da Moeda do Brasil) a exposição permanente "Rastros de história e de momória: Santa Cruz feita com as mãos", da artesã Janaína Botelho ... a moça é uma verdadeira artística plástica e que foi capaz de reproduzir a história de Santa Cruz através de maquetes ... é uma senhora exposição ... aguardo ansioso ...


Esta sendo lançada no Rio de Janeiro a Revista de Cultura Contemporânea Paulistana "Amarello" ... vale a pena conferir ... é um espaço para talentos, não necessariamente novos, que não tinham onde divulgar seus trabalhos, conforme disse Tomás Biagi Carvalho ...


Tem sido notícia, principalmente nos cadernos de emprego, a necessidade de trabalhadores com fluência na língua inglesa ... hoje, exige-se isso ... é o mundo da concorrência além dos conteúdos formais da área de atuação ... até quando continuaremos a brincar de ter aulas de língua estrangeira (inglês, francês, espanhol) nas escolas ... hoje não basta ter concluído seus estudos, é necessário ter o domínio da língua estrangeira, principalmente a inglesa ... OS JOVENS PRECISAM TOMAR CONTA DISSO, OS PAIS PRECISAM SABER DISSO E COBRAR DAS ESCOLAS ... CHEGA DE CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS ... PRECISAMOS DE ESCOLAS CUMPRINDO SEU PAPEL ...


Mais uma do Ministério da Educação: os livros didáticos aprovados por ele agora fazem doutrinação política, ao criticar governos anteriores ao do presidente Luis Inácio Lula da Silva e elogiar este ... não quero entrar nos detalhes, mas vale a pena uma análise específica por parte dos profissionais ...


Agora é oficial, somos, no Brasil, 190.755.799 habitantes ... dos quais 60,7% teem renda de até 1 salário mínimo e 5,1% teem renda acima de 5 salários mínimos ...


O Instituto Brennand, no Recife, através do empresário Ricardo Brennad, está preparando a abertura daquela que será a maior e melhor biblioteca sobre o período holandês no Brasil ... com cerca de 20.000 livros e periódicos, além de 1.500 partituras e inúmero manuscritos, totalizando mais de 60.000 ítens ... isso tudo estará aberto ao público pesquisador até o segundo semestre ... vamos aguardar ...


"Além de transmitir conhecimentos, os professores devem ajudar os estudantes a descobrir seus talentos." ... "Na Finlândia, a seleção dos profissionais não se baseia apenas na sua competência cognitiva, mas dá igual importância a seu potencial de liderança, seus valores éticos, sua disposição para ensinar, sua habilidade de comunicar e de se relacionar bem." ... são afirmações de Lee Sing Kong, Diretor do Instituto Nacional de Educação, em entrevista publicada nesta segunda-feira, 18 de abril de 2011 ...


O investimento em Educação no Brasil continua uma vergonha ... embora com um investimento de 4,3% do produto interno bruto, ao nível de Espanha e Coréia do Sul, a distribuição é vergonhosa ... enquanto o ensino básico (fundamental e médio) tem investimento de aproximadamente 15% do PIB percapita, o superior (universitário) tem investimento de aproximadamente 92,6% do mesmo PIB percapita ... vergonha ... vergonha ... talvez por isso somos o número 54 em Matemática, o número 52 em Ciências e o número 49 em Leitura, se comparados alunos dos 57 países mais ricos do mundo ...


Acaba de ser fechado mais um negócio na área da educação, o Grupo Abril Educação comprou, no Rio de Janeiro, o Colégio e Curso pH, com suas 9 unidades e 6.600 alunos ...


Com o apoio do Governo Federal e da Presidente da República, Dilma Rousseff, esta prestes a ser aprovada a Lei Federal que determina o fim do sigilo eterno de documentação considerada ultrassecreta. Com isso, o acesso público à documentação que o Estado considera inacessível esta próximo. É possível que no próximo dia 3 de maio, no Dia da Mundial da Liberdade da Imprensa a Lei seja assinada. O limite máximo passaria a ser de 25 anos para os documentos considerados ultrassecretos, 15 anos para os documentos considerados secretos e 5 anos para os demais documentos.


Esta sendo comemorado, agora em abril, o maior parque indígena do Brasil: o Xingu. Nos 2,8 milhões de hectares, praticamente intactos, vivem cerca de 6.000 nativos, pertencentes a 16 etnias. Isso tudo, graças aos Irmãos Vilas Boas (Orlando, Cláudio e Leonardo). Parabéns ao Estado brasileiro.


Passado o tempo, esperei ver a manifestação acerca da morte de José Alencar, vice-presidente da república por 8 anos. Infelizmente, apenas o jornalismo, que fazia seu papel de informar, noticiou. Não vi escolas e universidades manifestarem-se. a grande maioria nem mesmo fez referencia a isso com seus alunos. Uma delas, através de carta aberta a sua comunidade o fez e merece ser ressaltada. Trata-se do Colégio Dimitre Marques, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Sou forçado a admitir que nem tudo, na escola, esta perdido. Parabéns professor Dimitri.


Em pesquisa recente o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) entrevistou e analisou 22.960 estagiários e descobriu que 75% deles estão cursando o Ensino Superior e que apenas 16% estão cursando o Ensino Médio ... 59% são mulheres ... 48% teem até 20 anos de idade ... 56% estudam inglês ... e 74% moram com os pais ... no que diz respeito à renda familiar 60% das familias teem rendimento de até R$ 1.250,00 mensais ...


A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro acumula, desde 1896, 540.000 registros de direito autoral e 934.387 registros no ISBN (International Standard Book Number) ... dos registros de direito autoral apenas 5,08% são na área de Didática e Pedagogia ...


O canal The Histoty Channel apresenta, em quatro episódios, a civilização que construiu Machu Picchu, no programa intitulado Exploração Inca e apresentado pelo "explorador" Felipe Varela, a partir de terça-feira, dia 22 de março ... para os que gostam das culturas americanas pré-européias é uma boa oportunidade ...


O Instituto dos Pretos Velhos, localizado na Rua Pedro Ernesto, 32-34, na Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro, acaba de apresentar sua programação para o ano de 2011, em seu projeto Oficinas de História no Ponto de Cultura IPN ... as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço pontodecultura@pretosnovos.com.br, enviando nome, endereço, telefones, e-mail, profissão, se estudante, sua instituição e as oficinas de interesse ... destacamos Revolta da Chibata; Ms. Claudio Honorato; Datas: 15.10.2011 (10 horas); 22.10.2011 (10 horas) e 27.10.2011 (14 horas) e Revolta da Vacina; Ms. Claudio Honorato; Data: 15.09.2011 (14 horas) ...


O Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ), localizado na Avenida Augusto Severo, 8 - 12ª andar – Glória – Rio de Janeiro ... apresentou sua programação de palestras e conferencias para o ano de 2011 ... devemos ficar atentos a elas ... são todas com entrada franca ... destacamos: A escultura religiosa fluminense nas Visitas Pastorais de monsenhor Pizarro; Dra. Nancy Rabelo (CEFET); dia 9 de JUNHO, às 15h - Imagens e paisagens: o Rio de Janeiro e arte do comércio imperial; Dra. Rogéria de Ipanema (IHGRJ); dia 13 de outubro, às 15h - A história que as ruas contam: o historiador em Macedo; Dra. Mary Del Priore; dia 13 de outubro, às 17h - Economia do açúcar no Brasil; Dr. Fernando Tasso Fragoso Pires; dia 10 de novembro, às 17h - A Literatura e a Inquisição; Dra. Neusa Fernandes (Vice-presidente do IHGRJ); dia 8 de dezembro, às 16h ...


Conferencia “O Marquês de Pombal e o significado político do Pombalismo”, de José Vicente Serrão, no Auditório do PPGH (UFF-Niterói), dia 21 de março, às 18 horas ...


Notícias que ninguém lê ... XX ... considerando que apenas 10% dos alunos matriculados em cursos de formação de professores no Estado do Rio de Janeiro concluem seus cursos no período de quatro anos, o governo estadual estudo a possibilidade de criar uma bolsa-licenciatura para atender alunos das Universidade do estado ... além das Universidade públicas, outras 12 serão contempladas com tal oportunidades de vaga ... os números são assustadores: a UENF formou em 2009 apenas 4 alunos em Física; a UFRJ formou em 2009 apenas 11 em Matemática; a UERJ formou em 2008 4 em Química ... entre os cursos com maior evasão está o de Geografia ...

Notícias que ninguém lê ... XIX ... AINDA BEM QUE “NUNCA ANTES NESSE PAÍS” ... na mesma página de o globo desta sexta-feira, 12 de novembro de 2010, o apelo para aumento de salário aos ministros e seus assessores e de subsídios a deputados, senadores, ministros e presidente, ao lado da negação de um salário mínimo do trabalhador de R$ 600,00 ...

Notícias que ninguém lê ... XVIII ... NÃO SABIA O MOTIVO DE SER INFELIZ ... EU SOU INFELIZ ... VIVA ... é o que diz a justificativa encontrada pelos psicólogos Mathew Killings (mkilling@fas.harvard.edu) e Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard ... motivo é o fato de gastarmos 46,9% do tempo pensando em coisas que não estão acontecendo, deixando de prestar atenção nas coisas que estamos fazendo e vivendo ... essa divagação nos leva a tristeza ... o estudo está disponível na revista Science (http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/sci;330/6006/932?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=mathew+a.+killings&searchid=1&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&resourcetype=HWCIT) ...

Na versão de notícias que ninguém lê NOTÍCIAS PARA SE LER ... indicamos a entrevista do historiador Marco Antonio Villa, no jornal O Globo, de 31 de outubro ... este é o papel do historiador ...

Notícias que ninguém lê ... XVII ... Hoje é quarta-feira, 03. de novembro ... a eleição em segundo para presidente do Brasil, foi no domingo ... três dias atrás ... e vejam as noticias: “Aliado já cobra cargos no governo e líder na Câmara diz que não cederá um milímetro” ... “Disputa pelo comando pode gerar atritos entre PMDB e PT” ... “Henrique Alves: queremos ter o tamanho que hoje temos” ...Mas além disso, devemos lembrar-nos que as disputas oficiais ainda não iniciaram ... não nos ministérios, mas no segundo e terceiro escalão do governo, onde as transações ocorrem de fato ...

Notícias que ninguém lê ... XVI ... Tombado de forma provisória desde 2007, a Prefeitura do Rio de Janeiro, tombou definitivamente o Cemitério das Polacas (Cemitério Israelita de Inhaúma) ... fruto do preconceito judaico, as prostitutas judias provenientes do Leste Europeu tiveram que criar um cemitério especifico para o sepultamento destas e de seus familiares ...

Notícias que ninguém lê ... XV ... De superstição exacerbada, o brasileira busca, de forma desmedida e irracional, alcançar seus desejos ... é o raciocínio sincrético de nosso povo, que mesmo diante de uma fonte islâmica, em uma exposição que mistura características culturais de vários povos, joga moedas buscando alcançar seus desejos, oriundos de uma cultura eurocêntrica ocidental ... é o que se pode assistir diante do chafariz sírio que abre a exposição “Islã”, no CCBB ...

Notícias que ninguém lê ... XIV ... Ainda sobre a economia do “nunca antes neste País”, o IBGE acabou de informar que das 464.700 empresas abertas no Brasil em 2008, 29,4% não suportaram ao seu primeiro ano de vida ... além disso, sobre o estudo vale ressaltar que das mais de 4,1 milhões de empresas brasileiras em 2008, que apenas 9% delas tinham mais de 10 empregados; que 64,3% ficaram estagnadas ou diminuíram seus quadros de funcionários ...

Notícias que ninguém lê ... XIII ... E os índices inflacionários continuam subindo ... em outubro, o IPC subiu 0,56%; o IGPM subiu 1,01%; o IPA agrícola subiu 4,70%; o IPA industrial subiu 0,19%; o INCC subiu 0,15II% ...

Notícias que ninguém lê ... XII ... Passada a eleição, espero, de forma ansiosa, pelos debates, discussões, entrevistas e artigos dos “nobres” cientistas sociais brasileiros acerca do processo eleitoral que acabou de findar ...

Notícias que ninguém lê ... XI ... Enquanto nosso Conselho Nacional de Educação faz recomendações conservadoras e positivistas e os caminhos da Educação brasileira são honrados com poucos investimentos, lemos sobre a excelência da Educação alemã, que faz com que seus jovens, devido ao alto nível de seu Ensino Médio, não deixem de buscar o Ensino Superior, pois aquele já permitiu-lhe formação suficiente para que sua colocação no mercado de trabalho possa estar garantida ...

Notícias que ninguém lê ... X ...Viva a educação brasileira ... um dos poucos autores infantis (Monteiro Lobato) e uma das raras obras (Caçadas de Pedrinho) capazes de inserir a fantasia infantil ao mundo da Educação Básica, acaba de ser recomendada como racista e desaconselhada seu uso ... Viva o conservadorismo positivista do Conselho Nacional de Educação ...

Notícias que ninguém lê ... IX ... Ao contrário do que “todos” dizem, a economia não vai bem ... a dívida não esta paga como dizem estar ... vejamos: para atuar contra a valorização do real, que dizem ser motivo de elevação dos índices de inflação, o Tesouro Nacional elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% para 6% ... nesta mesma proporção, elevou elevou as taxas de juros dos papéis da dívida de longo prazo de 11,58%, no dia 18 de outubro, para 12,07% no dia 22 de outubro ... diante disso, segundo o próprio Tesouro Nacional, 60,9% dos títulos prefixados da dívida com vencimento em 2017 estava nas mãos de investidores estrangeiros ... da mesma forma que 49,3% da com vencimento em 2021 ... minha pergunta é: Quem parará por tal dívida? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Notícias que ninguem lê ... VIII ... 336 é o número de projetos aprovados pela Câmara Federal e pelo Senado, em Brasília, nos últimos 4 anos. Deste número 151 são Medidas Provisórias oriundas da Presidência da República, sempre priorizadas pela Presidência das casas, uma vez que se não votadas em 45 dias, entram em vigor sem discussão ... neste número não estão incluídas a matérias de ordem administrativa do congresso, bem como os acordos e as mensagens do Executivo ... E saber que a algum tempo, e não faz tanto tempo assim, uma das bandeiras deste governo era o debate contra as medidas provisórias ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... VII ... Após cobrar maior presença de petistas e aliados nas ruas, o Presidente da República resolveu animar a militância programando uma intensa agenda com a Candidata Dilma Rousseff para os próximos dias ... e o cargo de Presidente da República está vago? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... VI ... Apagão deixou o centro financeiro do Rio de Janeiro sem energia elétrica por mais de 6 horas na última quinta-feira ... e o consumo de energia vai aumentar, pois o verão esta chegando ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... V ... Dívida pública federal continua crescendo ... de 1.457 trilhões de reais em janeiro para 1.626 trilhões de reais em setembro ... com uma participação dos estrangeiros no estoque da dívida de 10,23% ... a dívida mobiliária interna chegou a 1,534 trilhões de reais ... acreditem, eu pensei que havíamos pagão a divida ... não é isso de nos dizem? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... IV ... A MTA (Master Top Linhas Aéreas) foi descredenciada pelos Correios como prestadora de serviços, por estar imersa numa crise financeira ... Devemos lembrar que a MTA está envolvida no escandalo de tráfico de influencia na Casa Civil do Governo Federal ... a MTA recebeu apoio e aval da ANAC (Agência de Aviação Civil) para operação junto aos Correios ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... III ... Na quarta-feira foi divulgado i índice de inflação do IPCA-15, que registrou alta de 0,63 % em outubro, contra 0,31 % em setembro ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... II ... Após nova reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, os juros básicos do Brasil continuaram em 10,75 %, o mais alto do mundo (5,3 % descontada a inflação) ... em segundo lugar está a África do Sul com 2,4%, seguida de China com 2,0% ... na América do Sul, os juros mais altos estão no Chile, com 0,8% (o 9º no ranking mundial) ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... I ... Da coluna Panorama Econômico de Míriam Leitão: “A tática não está dando certo. O governo adiou a conclusão da sindicância sobre Erenice Guerra, nem ouviu a própria Erenice, mas novos indícios surgem. A Fazendo tentou embulhar a quebra do sigilo fiscal de adversários políticos na Receita como crime comum, mas novos indícios surgem. Dilma Rousseff chamou de “fofoca” a queixa judicial de um banco do governo alemão, mas a dúvida continua.” ... POR INDIGNAÇÃO ...


EU VOTEI: SEGUNDO TURNO, Presidente - 45 (psdb) JOSÉ SERRA, PRIMEIRO TURNO, Presidente – 43 (pv) - MARINA SILVA, Senador – 233 (pps) MARCELO CERQUEIRA, Senador – 500 (psol) MILTON TEMER, Dep. Fed. – 5050 (psol) CHICO ALENCAR, Governador – 43 (pv) FERNANDO GABEIRA, Dep. Est. – 23000 (pps) PAULO PINHEIRO


Da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, de 16 de outubro, informação de que o Ministério da Ciência e Tecnologia liberou R$ 6 milhões, para a digitalização do acervo de 15 mil periódicos da Biblioteca Nacional e a conseqüente criação da Hemeroteca Brasileira. Aguardemos

A Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro, aprovou, nesta semana, e espera a sanção do Prefeito Municipal Eduardo Paes, projeto de lei que prevê a ampliação, nas 1.064 escolas da rede Municipal de Ensino, de quatro para sete horas diárias de trabalho escolar ... resumindo: horário integral ... projeto proposto por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, na década de 80, quando da criação do projeto CIEPS ...

Depois de acordos multi-laterais, envolvendo a Rússia (Ministério de Relações Exteriores), o Brasil (Arquivo Nacional) e facções familiares (Maria do Carmo Ribeiro Prestes, Olga Benário Prestes), documentos pertencentes ao acervo de Luiz Carlos Prestes que estavam na Rússia. Luz à História.

Os professores de Antropologia da Universidade da Flórida Central, Arlen Chase e Diane Chase, utilizando-se da tecnologia do laser aéreo, mapeado a civilização Maia, em Belize, encontraram, no sítio arqueológico de Caracol, uma nova grande cidade ...

Professores da FIOCRUZ (Sheila Mendonça) e da UFRJ (Franklin Rumjanek), apoiados pelo trabalho do professor Júlio Cesar Medereiros, fazem, a partir de ossadas encontradas no Cemitério dos Pretos Novos, na Gamboa, Rio de Janeiro, utilizando-se do DNA, investigações acerca de possíveis doenças e origem étnica de africanos trazidos para o Brasil como escravos .

Recados & broncas do dia-a-dia !!!

sexta-feira, 25.03.2011, 12:15 ... Não tenho dúvida, como a grande maioria da população brasileira, que a "ficha limpa" é necessária e urgente, mas não podemos, por conta disso, atropelar o direito ... ela, a "ficha limpa", não pode ser aplicada para casos anteriores à sua aprovação ... o ministro Luiz Fux agiu corretamente ... a tempo, gostaria de lembrar que, se estamos reivindicando a "ficha limpa" é por culpa nossa ... estamos votando e elegendo parlamentares que não deveriam ser votados e eleitos ... culpar o ministro Luiz Fux é passar nossa culpa para quem tem a responsabilidade de julgar o mérito e não a culpabilidade ...


quarta-feira, 03.11.2010, 11:30 ... Somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... destes 55.752.529 votam na candidata Dilma ... 43.711.388 votaram no candidato Serra ... recusaram-se a votar em qualquer um dos dois ou abstiveram-se 36.342.025 (2.452.597 votaram em branco ... 4.689.428 votaram nulo ... 29,2 milhões abstiveram-se de votar) ... nossa observação esta no fato de que os percentuais divulgados (candidata Dilma 55,05% - candidato Serra 43,95%) são enganosos, pois utilizando-se do argumento “válido”, escondem, daqueles que pouco sabem ou pouco devem saber, os verdadeiros percentuais ...


segunda-feira, 18.10.2010, 11:00 ...
prometi voltar aos números de eleitores no Brasil ... eis-me novamente neles ...de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral - TSE, somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... dos quais declararam ter ingressado no ensino superior, embora sem concluí-lo, 3.752.948, tendo-o concluído 5.197.950 ... no total são 8.950.898 brasileiros aptos a votar, que teriam, mesmo que temporariamente, ingressado na universidade ... admitindo que todo aquele que alcança tal grau de ensino tem titulo eleitoral, independentemente de usar ou não o direito de voto, acabamos sabendo que dos mais de 190 milhões de brasileiros, 4,74 % da população alcançou o nível superior ... olhando para os números de concluintes, temos um número menor, 2,73 % da população brasileira, alcançando o nível superior da educação ... parece absurdo ... ou não ? ... como podemos almejar ser um país desenvolvido com estes índices ? ... como podemos sair de uma matriz energética voltada para o consumo de combustível fóssil para uma voltada para a sustentabilidade ambiental e humana ? ... como podemos discutir um perfil político diferente do que nos tem sido apresentado ? ... como desejar a “desobrigatoriedade” do voto se não temos consciência de sua importância e validade ? ... com que argumentos e capacitação discutimos a liberação das drogas ? ... como pretendemos “resolver” o problema da educação se não temos pessoal com formação mínima para atuar em tal nível ? ... continuo assustado com estes números ... voltarei a eles em breve, novamente ...


domingo, 10.10.2010, 14:10 ... Lemos, novamente, no jornal O Globo de 09 de outubro, que o parlamento Francês aprovou Lei banindo, em locais públicos, o uso de trajes islâmicos ... lamento o retrocesso conservador da sociedade francesa ... vista como o referencial dos direitos humanos, a França mostra-se perigosamente conservadora ... primeiro a ação contra africanos, recentemente os ciganos, agora os islâmicos ...
fica aqui "minha bronca" !!!

terça-feira, 07.09.2010, 22:00 ... Somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... destes 8.007.315 declararam ser analfabetos e 19.787.586 saberem ler e escrever ... além deles, 44.935.557 dizem não ter concluído primeiro grau e 10.319.494 o terem concluído ... com o segundo grau incompleto declararam-se 25.732.349 e tendo completado-o 17.918.370 ... ingressado no ensino superior, embora sem concluí-lo declararam-se 3.752.948 e tendo-o concluído 5.197.950 ... estou assustado com estes números ... voltarei a eles em breve ...

terça-feira, 07.09.2010, 21:50 ... Matéria publicada por Alessandra Duarte, no "O Globo", página 19, de 05.09.2010 (E

nsino Médio, o nó da educação no Rio: entre 2006 e 2009, estado teve a maior queda do pais no número de alunos matriculados na rede estadual)

, aponta para um problema que não tem sido tratado nas campanhas eleitorais em andamento, mas que gostaríamos de observar: o Estado do Rio de Janeiro reduziu em 14,7% o número de alunos matriculados no Ensino Médio das escolas públicas ... onde estão os futuros, ou presentes, cidadãos cariocas e fluminenses ...

segunda-feira, 30.08.2010, 09:50 ...

DE LAS ASOCIACIONES GITANAS - A NUESTROS AMIGOS - A LOS CIUDADANOS Y CIUDADANAS DEMOCRATAS - VAMOS A MANIFESTARNOS EL DIA 4 DE SEPTIEMBRE EN TODAS LAS CIUDADES DE ESPAÑA - A Las 14 horas del sábado día 4 de septiembre, en la Plaza de la República en París, se celebrará una gran manifestación contra la política de deportaciones de nuestros hermanos los gitanos centroeuropeos. Treinta grandes organizaciones políticas y sociales francesas han firmado el llamamiento. París será un clamor contra el racismo y a favor de los Derechos Humanos universales. A la misma hora se han convocado manifestaciones en BELGRADO, VIENA y en ROMA. Y sabemos que muchas otras ciudades europeas se irán sumando a este llamamiento. Las concentraciones se harán ante la sede de la Unión Europea en aquellas ciudades donde haya representación diplomática. Y donde estas oficinas no existan, ante los Ayuntamientos. Las concentraciones deberían ser absolutamente pacíficas, unitarias de “gadches” y gitanos y un solo grito debería unirnos a esa misma hora con los manifestantes de PARIS, de BELGRADO, de VIENA y de ROMA: ¡¡¡ NO AL RACISMO !!! (Roma Virtual Network - romale@zahav.net.il; Mundo_Gitano@yahoogroups.com; Unión Romaní - u-romani@pangea.org )


sexta-feira, 27.08.2010, 16:10 ...

Não quero, ainda, expressar juízo de valor, mas alguns fatos, nos últimos dias, teem chamado minha atenção. Espero que a de muitos outros também. Trata-se, primeiro da partida de futebol entre Barcelona e Milan, em Madri ... ali, o “inimigo” foi homenageado, cultuado, elogiado, reverenciado ... chegou a receber, como agradecimento por sua arte, a taça de campeão, que caberia ao clube catalão ... tratava-se de Ronaldinho Gaúcho ... o mesmo que, apesar do futebol extraordinário, cultuado, elogiado e reverenciado, não estava a altura de servir a camisa da seleção brasileira de futebol, comandada pela Confederação Brasileira de Futebol (através de seu presidente e de seu técnico) ... lição que deveríamos aprender. Isso é civilidade, essa é a forma de admirar um ídolo. Mas um segundo fato seguiu-se a esse ... é a forma como tratamos outro ídolo, daqueles que admiram a arte do futebol ... e a reverenciam ... agora trata-se de Ronaldinho Fenômeno ... ninguém, nem mesmo outros ídolos, podem falar mal de sua arte e contribuição, mas muitos falam ... e falam muito mal ... talvez por inveja ... depois de algumas cirurgias, que em outros atletas, apenas uma seria suficiente para encerrar a carreira, este continua a trabalhar, a encantar ... e não é por questão financeira, pois já tem o suficiente, até mesmo para outras vidas ... fala-se de seu peso ... ele, fenômeno, pode, pois já alcançou o teto ... os outros, que ainda sequer saíram do chão, não podem ... O terceiro fato desta minha fala é a declaração de outro fenômeno, que também deveria ter vestido a camisa da seleção brasileira de futebol na ultima copa do mundo ... trata-se de Roberto Carlos ... que declarou que Ronaldo Fenômeno precisa de carinho, atenção, colo ... todos precisam, porque ele não ... concordo com Roberto Carlos ... Por fim, depois da participação em 300 grandes prêmios de formula 1, com honra, dignidade e competência, Rubens Barrichello continua a ser chamada de “pé de chinelo” ... ignorância, ciúme , inveja ... não ser campeão não significa que não venceu ... que não representou ... que não merece homenagens e reverencia ... é isso, não poderia deixar, tudo isso, passar em branco ... Onde está a reverencia, homenagens, culto, elogios a estes que representam muito bem esta “Pátria” ... é chegada a hora de receberem, como agradecimento, a taça de campeão ...


quarta-feria, 25.08.2010, 14:55 ...

Acredito que ser justo é tratar pessoas diferentes de formas diferentes. Tratar todo mundo igual é injusto. Aquelas pessoas que são apaixonadas, se dedicam mais à empresa, são mais resultados – essas merecem mais oportunidades que as outras, mais atenção, mais treinamento. E elas têm de ganhar mais dinheiro também. Já que é impossível agradar a todos, vou agradar àqueles com maior talento. Sinto muito pelos menos talentosos, mas ...” (Entrevista de Carlos Brito, presidente da AB Inbev, a Lauro Jardim, na Revista Veja, edição 2.179, ano 43, número 34, de 25 de agosto de 2010)


sexta-feira, 20.08.2010, 11:20 ...

Para os que nos acompanham: pessoalmente, e são poucos; nas salas de aula que freqüentamos, que não são muitos; e em neste blog, que são raros; espero que tenham sentido falta de novas publicações ... não as tenho feito por vários motivos, falta de tempo, cansaço, preocupações com minha filha, Rebeca, que acabou de nascer (tem 40 dias) .. mas digo-lhes, que o motivo principal, infelizmente, é o desalento, o desanimo, o pessimismo ... faz tempo que penso e verbalizo, mesmo desagradando a muitos, que, depois da vida, dada por DEUS, a única coisa que pode fazer sentido é a educação ... com ela terei condições de alcançar tudo o mais ... mas essa é a única coisa que me (nos) é tirada constantemente ... o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, no O Globo de 19 de agosto de 2010, faz uma análise merecedora de menção ... fala-nos de tudo o que tem sido acrescido ao currículo dos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, por meio de leis, e da falta de tempo e de pessoal capacitado para que tudo isso possa ser ministrado ... conseqüência: menos português, matemática, ciências sociais, ciências físicas e biológicas ... mas Sardenberg faz uma proposta, que temos tentado colocar em prática a muito tempo em todos os locais pelos quais passamos: “Não há melhor maneira de conhecer a cultura indígena do que visitar aldeias, ... Artes Plásticas ? No museus e oficinas. Música ? Que tal orquestras e bandas ... Meio Ambiente ? Visitas às florestas e parques. Consciência de trânsito ? Acompanhamento dos funcionários pelas cidades.” ... continuo na luta ... não basta dizer, primeiro quero fazer ... meu dizer tem sido: o discurso é conseqüência de minha prática ... nunca deveria ser um discurso como proposta daquilo que proponho fazer ... que DEUS nos abençoe ... a todos ...


segunda-feira, 12.07.2010 ... Rebeca II ... vivendo em um mundo repleto de consumo e personalidades, quero tornar minha, uma frase de autor desconhecido e difundida por um amigo, Marco Granado,
"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta." ... vou trabalhar na direção de que minhas filhas (Regina e Rebeca) possam ser seres humanos melhores e com isso possam tornar o mundo um lugar melhor para se viver ....

segunda-feia, 12.07.2010 ... Rebeca I ... nasceu minha filha Rebeca Baptista Alves Luft, as 08:31 do dia 9 de julho ... com 48 cm de altura e 3 quilos de peso ...

sexta-feira, 02.07.2010 ... 09:10 ... acabo de voltar da padaria, onde comprei o pão do dia e li, na banca de jornal, irritado, decepcionado, pela forma como a média impressa, ou parte dela, que joga na capa de sua edições a noticia de que uma das mulheres do jogador de futebol Bruno, desaparecida a três semanas, mãe de um provável filho seu, era atriz do cinema pornográfico ... a mídia imunda, machista, buscando vender jornal, se aquilo que produz pode ser chamado de jornal, tira o foco de um possível crime, protegendo o criminoso, alegando que este, o crime, não seria tão grave na medida em que a vítima teria uma profissão menos apreciada pela ética machista ... não importa quem é a vítima quando um crime é cometido ... fica aqui minha bronca ...

domingo, 06.06.2010 ... Desculpem a franqueza (ou fraqueza ?) ... não é grosseria, mas se há um motivo para falar comigo que este seja eu e não uma data convencionada ...

segunda-feria, 24.05.2010 ... "Uma coisa é certa e parece unânime em todas as frentes engajadas pela educação de qualidade: o grande salta na educação só ocorrerá quando o país definitivamente valorizar os seus professores, o que é fundamental para atrair os jovens mais talentosos e preparados do Ensino Médio para o magistério.", por Milú Villela & Mozart Neves Ramos, jornal Folha de São Paulo, 24.05.2010 ...

segunda-feira, 24.05.2010 ... "... para alguns alunos, nada de faculdade. É hora de desenvolver alternativas críveis para alunos que dificilmente terão sucesso na obtenção de uma graduação, ou que podem não estar preparados para isso." por Richard Vedder, da Universidade de Ohio; Robert Lerman, da Unviersidade Americana, & James Rosenbaum, da Universidade Northwester, de Illinois ... jornal Folha de São Paulo, 24.05.2010 ...

sexta-feira, 20.05.2010 ... Fizemos hoje, com um grupo de colegas do UniMSB, visita técnica guiada ao Arquivo Público do Estado do rio de Janeiro ... acredito que todos os participantes desta atividade aproveitaram e voltam para a sala de aula renovados em sua busca por temas, fontes e arquivos para o fazer histórico do cotidiano acadêmico ... parabéns aos que conseguiram, apesar das dificuldades participar ... lamentamos por aqueles que apesar da intenção, não conseguiram estar conosco ... até a próxima a todos ...

quarta-feira, 18.05.2010 ... Acabou hoje a Semana de História e Geografia do UniMSB ... lamento por aqueles que, independentemente do motivo, não participaram ... desiludo-me com aqueles que, por motivação particular e/ou coletiva, boicotaram, intencionalmente, uma atividade oficial da Instituição e do Curso e que requer esforço e dedicação daqueles que a organizam ... não acredito nos argumentos e "desculpas" apresentadas ... não são justificáveis ... lamentável ...

quinta-feira, 22.04.2010 ... Segundo o jornal "O Globo" desta quinta-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou à comunidade científica internacional que o responsável pelo "desvio" de sexualidade masculina e a calvice é o frango produzido industrialmente ... isso mesmo, o frango nosso de cada dia ... até quando continuaremos escolhendo pessoas sem qualquer tipo de responsabilidade para com seu povo para nos representarem !


segunda-feira, 12.04.2010 ... Vale a nota de que o curso de língua alemã Baukurs, de Thea Schünemann de Miranda, está abrindo, na Rua Goethe, em Botafogo, um Centro Cultural, o “Baukurs Cultural”, que abrigará vernissages, exposições, lançamentos de livros, palestras, exibições de filmes, cursos, oficinas, biblioteca, etc ... vale conferir ... http://www.baukurscultural.com.br/

domingo, 11.04.2010 ... Enquanto programas de candidatos, para as eleições de 2010, e propaganda de Partidos Políticos divulgam que o “funk” agora é uma expressão cultural, no Estado do Rio de Janeiro, o jornal “O Globo”, divulgou, em matéria de 11 de abril (“Museus fechados estão em situação precária”), que dois espaços de guarda a memória carioca e brasileira estão fechados, pela falta de verba para manutenção e restauração. Pobre cultura brasileira. Viva o funk carioca.

sábado, 10.04.2010 ... De acordo com a CAPES, havia, no Brasil, em 2008, apenas 31.118 profissionais atuando como professores de Filosofia, dos quais apenas 23% apresentavam formação específica. Mas vale ressaltar, que esta mesma CAPES diz ser necessário aproximadamente 107.000 docentes nesta área de formação, para atuação nas 24.131 Instituições de Ensino Médio do Brasil. Cabe então uma pergunta, onde estão as Instituições e os Cursos de formação específica ?

terça-feira, 23.03.2010 ... Em balanço, o Plano Nacional de Educação - PNE, o Instituto de Pesquisa - INEP, mostra que as metas para o período de 2001 a 2008, para a educação superior, que previa ter em 2008 30% da população brasileira entre 18 e 24 anos matriculada no Ensino Superior, alcançou apenas e tão somente 13,7%. Apesar de ter alcançado, no Ensino Médio, o índice de 84% dos jovens entre 15 e 17 anos. Se isso é verdade, e parece ser, onde está esta população que concluiu o Ensino Médio. No mercado de trabalho? E onde fica a qualificação profissional, uma vez que a grande maioria não cursou o Ensino Médio técnico? Seria por este motivo que sobraram, em 2009, 1,66 milhões de vagas no mercado de trabalho brasileiro devido a falta de qualificação?

segunda-feira, 22.03.2010 ... Motivado pela matéria do jornal “Folha de São Paulo”, de 20 de março de 2010[1], resolvi opinar sobre algo que, quando coordenador acadêmico do Centro Educacional Palmieri, a mais de 5 anos, pedia, e dizia ser importante ... onde estão e o que estão fazendo nossos ex-alunos ... e não importa o tempo que nos deixaram ou quanto tempo estiveram conosco ... importa saber onde e como estão ... isso faz-nos ter uma avaliação do trabalho realizado ... não apenas no resultado imediato: passar em uma prova, em um concurso, em um vestibular ... associado a isto, também no mesmo jornal, desta vez de 22 de março de 2010[2], o senhor Howard Stevenson, responsável pela captação de recursos de Harvard, diz que é o prestígio do ex-aluno um dos principais elementos utilizados na negociação de captação, não utilizados pelas Instituições brasileiras ... lamento, porque nossas Instituições não valorizam o que produziram nos que por elas passaram, mas quantos são capazes de manter, como pagantes, mesmo que sem resultados positivos no futuro ...
[1] “Colégios ‘top’ mapeiam ex-estudantes: pesquisa encomendada por 11 escolas de SP identifica a situação atual dos egressos na tentativa de reduzir peso do Enem”, por Fábio Takahashi.

[2] “O custo da educação”, por Toni Sciarretta


sábado, 27.02.2010, 20:12 ... Com o apoio da Fecomércio, Firjan, Associação Comercial, Synergos, Obsevatório de Favelas, Iser Cedaps, CDI, Idac, Ethos, Banco Real, Lets, Santander, Grupo Libra, Unicef, Fundação Avina, Light, Metrô Rio e UTE Norte Fluminense, o Rio Como Vamos - RCV, monitora os indicadores de qualidade da cidade do Rio de Janeiro, nas áreas da saúde, transporte, educação, segurança pública e violência, pobreza e desigualdade social, meio ambiente, lazer e esporte, habitação e saneamento básico, inclusão digital, trabalho, emprego e renda, cultura, vereadores e orçamento ... vale a pena conferir e acompanhar (http://www.riocomovamos.org.br/), principalmente em épocas como as que vivemos ...

quinta-feira, 25.02.2010, 14:55 ... Mais uma vez, a culpa é do professor ... Após mais uma noticia de agressão a um professor, desta vez pela mãe, em uma escola pública de São José, em santa Catarina, não cabe mais lamentar, mas re-clamar. Isso mesmo, clamar novamente. Clamar por uma revisão nos conceitos sociais e educacionais da família brasileira. Seguindo as guias estabelecidas pela sociedade, não devemos esquecer, que o professor é, neste sistema, em primeiro lugar, um prestador de serviço, e portanto não cabe a ele, professor, os ônus da escola. Infelizmente, a instituição escola, pela total falta de capacidade administrativa-gerencial, não faz mais nada que captar o aluno, fazendo sua matricula, e entregá-lo ao professor. para facilitar seu “trabalho”, compra um sistema de ensino, formatado de acordo com o perfil sócio-econômico de seus clientes, os pais, e da mesma forma o entrega ao professor. A partir daí, tudo é por conta do professor. Se o aluno é aprovado, boa escola. Se o aluno é reprovado, culpa do professor. Se o aluno evadiu, culpa do professor. se o aluno dá trabalho, culpa do professor que não tem domínio de turma. Se a turma é controlado pelo professor, é porque ele é um carrasco e não deixa os alunos manifestarem-se livremente. Se o aluno não atinge o nível desejado pelo professor e sua nota fica aquém de uma aprovação, o Conselho escolar, em detrimento ao parecer do professor, o aprova, pois caso contrario, o pais já havia ameaçado, irá tira-lo da escola. Sem contar que este aluno tem um ou mais irmãos, na escola, que também sairiam. Sem contar com os amigos de seu circulo de amizade, que por conivência, também sairão. Resultado. Aluno aprovado sem as condições mínimas. No futuro este aluno não será aprovado nas seleções das quais participara e a conta recairá não na escola, mas no quadro de professores. Resultado. Hoje, ninguém mais quer ser professor. Os cursos de licenciatura estão com 50% de sua capacidade ociosa. As universidades estão fechando turmas, fechando cursos. Reduzindo custos dizem os administradores-gerenciais incapazes. Tudo para não enfrentar a realidade. O Estado não quer uma população capaz e informada. Por isso a dominação pelos cartões, bolsas e benefícios. Até quando continuaremos aceitando essa situação.

quarta-feira, 03.02.2010, 14:31 ... Números do Brasil I ... a falta de pessoal qualificado começa a atrapalhar os planos daqueles que por muito tempo teem incentivado uma educação rala, de pouco conteudo e apenas para alguns privilegiados ... falta pessoal qualificado em praticamente todas as áreas ... não basta saber ler, tem que entender o que se lê ... não basta ter um curso de lingua estrangeira (principalmente inglês), tem que saber comunicar-se (falando e escrevendo) nela ... não basta ter nível universitário, tem que ter conteúdo ... e conteúdo não é saber, mas saber o que fazer quando uma situação se apresenta ... um Estado sem estratégia é um Estado facilmente dominado ... a melhor estratégia de um Estado é educar seu povo ...

quarta-feira, 03.02.2010, 13:15 ... Por Educação V ... Gilberto Dimenstein, na Folha de São Paulo de 31 de janeiro de 2010, falava da falta de 700 mil professores no Ensino Médio brasileiro ... resultado de 55% das vagas disponiveis na área pedagógica, nas Instituições de Ensino Superior, não estarem sendo ocupadas ...

quarta-feria, 03.02.2010, 13:10 ... Por Educação IV ... enquanto o exemplo do mundo Ocidental (Estados Unidos da América) apresentava em 2008 um índice de 26% de sua população com curso universitário, o Brasil, seu mais fiel seguidor, apresentava 9% ... mas não para nisso, se verificados os números do Ensino Médio, ã diferença aparenta maior ainda, eram 84% contra 32% ... como pretendemos ser independente e livre sem educação ...

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Números do Rio de Janeiro I ... a administração de uma boa Instituição de Ensino, que esquece de olhar, analisar e considerar números como martalidade infantil (13,64 %) e mortalidade juvenil masculina (206,72 por 100.000), erra em seu planejamento estratégico ???

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação III ... o IPEA acaba de afirmar que o Brasil terá o maior pico de população jovem, entre 15 e 29 anos, em 2010 ...

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação II ... Enquanto a média mundial de repetência no Ensino Fundamental é de 2,9 %, no Brasil é de 18,7 % .... e não é tudo: o abandono escolar, no primeiro ano da Educação Básica, a média mundial é de 2,2 % enquanto o Brasil possui modestos 13,8 % ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação I ... enquanto o Brasil é número 88 (o,883) no Índice de Desenvolvimento da Educação, seus vizinhos mais proximos ocupam os lugares 38 (Argentina, com 0,971), 39 (Uruguay, com 0,971), 51 (Chile, com 0,966) e 72 (Paraguay, com 0,936) ... mas estamos a frente do Suriname, número 89 no ranking, com 0,882 ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

sábado, 09.01.2010, 16:42 ... Estou muito feliz com o encontro de hoje. Revi duas pessoas maravilhosas: Débora e Omar. Que DEUS esteja com voces.

sexta-feira, 25.12.2009, 12:00 ... "Sabe por que homens e mulheres gritam quando brigam, mesmo estando pertos um do outro ? Porque o coração está longe." (Padre Léo em palestra no acampamneto da Canção Nova, em Cachoeira paulista - SP, em 12 de junho de 2005) ...

terça-feira, 22.12.2009, 08:59 ... a discussão entre a Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo e o Instituto do Patímônio Histórico e Artístico Nacioal acerca da validade, ou não, da realização de estudos (históricos e arqueológicos) em espaço urbano quando de uma obra pública ...

sexta-feira, 18.12.2009, 16:20 ... não importa se voce ganhou ou perdeu, se acertou ou errou ... importa que fez ou jogou com amor ... faça, mas faça bem feito, por amor ao que faz e, assim, e somente por isso, será um vencedor ...

quinta-feira, 17.12.2009, 10:31 ... em falta, por pura falta ...

terça-feira, 15.12.2009, 10:10 ... Onde estão os doutores que os doutores do MEC acham que existem, parte II ... 1 - o BRASIL formou em 1990 1.302 doutores, em 183 cursos, e 5.737 mestres, em 490 curso; em 1996 2.985 doutores, em 541 cursos, e 10.499 mestres, em 1.083 cursos; em 2003 8.094 doutores, em 1.034 cursos, e 27.630 mestres, em 1.959 cursos. ... 2 – o BRASIL tinha em 2002, 49.287 doutores; em 2003, 54.487 doutores; em 2004, 58.431 doutores; em 2005, 63.294 doutores; em 2006, 67.583 doutores; em 2007, 72.931 doutores; em 2008, 77.164 doutores.

domingo, 13.12.2009, 16:54 ... "Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados", de Edmund Burke ... fica aqui "minha bronca" !!!

sexta-feira, 11.12.2009, 09:16 ... Onde estão os doutores que os doutores do MEC acham que existem, parte I ... 1 - o BRASIL tem 338.890 professores universitários, sendo 80.814 doutores, estando 52.350 nos 24.719 cursos das IES públicas e 28.464 nos 17.947 cursos nas IES particulares. ... 2 - o SUDESTE tem 158.874 professores universitários, sendo 43.613 doutores, estando 25.529 nos 11.709 cursos das IES públicas e 18.084 nos 10.093 cursos das IES particulares.

quinta-feira, 03.12.2009, 11:41 ... as providencias do Ministério de Educação frente idade e ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental ... fica aqui "minha bronca" !!!

quarta-feria, 02.12.2009, 09:10 ... os cursos de graduação com o maior número de alunos no Brasil em 2008 ... Pedagogia - 313.608 - 74.908 (23,88%) ... Letras - 165.641 - 31.393 (18,95%) ... História - 71.764 - 13.893 (19,36%) ... Economia - 52.287 - 6.685 ... Geografia - 50.903 - 9.725 (19,10%)

terça-feira, 01.12.2009, 09:23 ... a queda das matriculas na Educação Básica e o papel das Instituições de Ensino Superior diante deste panorama ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

segunda-feira, 30.11.2009, 23:33 ... não tive tempo, desculpem os seguidores ... aceito "sua bronca" !!!

domingo, 29.11.2009, 13:35 ... Brasileiros entre 18 e 24 anos no Ensino Superior

sábado, 28.11.2009, 10:32 ... adriano, por puro amadorismo, fere-se, fora do clube, em atividade até agora não esclarecida, e deixa sua equipe "na mão" ... fica aqui "minha bronca !!!"

sexta-feira, 27.11.2009, 08:32 ... o redutor no cálculo da aposentadoria, e isso foi motivo de críticas, brigas e muitos votos para a então oposição a seu governo ... fica aqui "minha bronca !!!"

quinta-feira, 26.11.2009, 09:56 ... ao ver o jogo entre FLUMINENSE e LDU, ontem a noite, fica-se com a sensação de que a qualquer momento alguém poderá desfalecer ... fica aqui "minha bronca !!!"

quarta-feira, 25.11.2009, 10:59 ... a Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro aprovou ontem a extinção das sessões plenárias às sextas-feiras ... fica aqui "minha bronca !!!

terça-feira, 24.11.2009, 09:30 ... o caso de Cesare Battisti, ele deve ser entregue a quem de direito o julgou e o condenou ... fica aqui "minha bronca !!!"

segunda-feria, 23.11.2009, 11:23 ... tem sido motivo de bronca, a total falta de respeito pelo outro, vinda do futebol ... fica aqui "minha bronca !!!"

Dicas e Sugestões !

Show:
O musical "Um Violinista no Telhado", de Charles Möller e Claudio Botelho, com José Mayer e outros 60 artistas, reconta as histórias de Sholen Aleichem, no Oi Casa Grande, Leblon, Rio de Janeiro ...

P

ara os que gostam da MPB clássica, vale a pena conferir, no teatro Clara Nunes, a partir de 07 de setembro, até 26 de outubro, sempre às terças-feiras, o Rio Música InCena, que terá como destaque, entre outros, Yamandu Costa, David Feldman, Luiz Melodia, Joyce Moreno, Mônica Salmaso, Jane Duboc e Wagner Tiso ...


"Stomp", Teatro, Música e Dança por incansáveis 90 minutos, no Citibank Hall (Shopping Via Parque) ...

FILME:

"Baaria, a porta do vento", de Giuseppe Tornatore ...

"Terras", de Maya Dan-Rin ...

"Palavra e Utopia", de Manoel de Oliveira, por uma história do Padre antônio Vieira ...

"Procurando Elly", de Asghar Farhadi, cotidiano iraniano através de uma professora ...

"Falcão negro em perigo", de Ridley Scott, a presença, desastrada, da força americana na Somália ...

"2012", de Roland Emmerich, conta o fim do mundo pela visão Maia ...

"Planeta 51", de Javier Abad e Marcos Martinez, conta a história, animada, da exploração de um novo planeta considerado desabitado ...

"Deixa ela entrar", de Tomas Alfredson, conta a historia de Oskar, menino de 12 anos, solitário e que sofre com maus tratos, que descobre, n´uma garota, amizade e sincerisade ...

TEATRO:
"Maria Antonieta - a última rainha da França", na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, Praia do Flamento, 340, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ ...

"Era no tempo do Rei", no Teatro João Caetano, Praça Tiradentes, Centro, Rio de Janeiro - RJ, adaptação da obra de Ruy Castro, com música de CArlos Lyra e Adir Blanc, mostra o Príncipe D. Pedro I pelas ruas do centro do Rio de Janeiro ...

"O rico avarento e outras histórias de Ariano Suassuna", no Teatro SESC, Tijuca - Rio de Janeiro ...

"O despertar da primavera", de Duncan Sheik e Steven Sater, no Teatro Villa-Lobos, Copacabana - Rio de Janeiro, jovens do século XIX falam dos tabus de sua época ... primorosa ...

"Ecos da Inquisição", de Moacir Chaves, no Centro Cultural da Justiça Federal, Centro - Rio de Janeiro, uma história do Tribunal do Santo Ofício no Brasil entre os séculos XV e XIX ...

EXPOSIÇÕES:

"Liberdade" ... de Carlos Vergara, sobre a demolição do Complexo Penitenciado Frei Caneca, nas Cavalariças do Parque Lage, no Rio de Janeiro ...


"A linha incontornável: uma aproximação ao desenho de Iberê Camargo" ... na Fundação Iberê Carmargo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul ...


"Vudu" ... curadoria de Leanne Sacramone, na Fundação Cartier, em Paris, na França ...


"Vista" ... de Cristina Salgado, na Casa França-Brasil


“Uma defesa do infinito” ... na Biblioteca Nacional ... até 25 de fevereiro de 2011 ... mostra com 200 itens raros ... vale a pena ...

"Pioneiros & Empreendedores", no Museu Histórico Nacional, Centro, Rio de Janeiro ..

"Islã", com 300 peças provenientes da Síria e do Irã, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro, Rio de Janeiro ..


O Arquivo Público do Estado de São Paulo desenvolveu uma exposição virtual sobre a Revolução de 1924, conflito marcante na história brasileira. Entre os documentos que serviram de base para esta exposição estão processos criminais instaurados contra os rebeldes após a Revolução de 1924 e cartas dos líderes deste movimento, além de jornais e revistas da época. Esse evento histórico é contado em 9 “salas” repletas de textos e ilustrações. Esta exposição também oferece 15 atividades pedagógicas que podem ser aproveitadas pelos professores em sala de aula, pois possibilita utilizar fontes históricas para debater este tema com seus alunos. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao


"Coleção Brasiliana Itaú", no Museu Nacional de Belas Artes, Centro, Rio de Janeiro - RJ ...

"Expedição Langsdorff", com desenhos e aquarelas de viajantes e cronistas do século XIX no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro, Rio de Janeiro ...

"Entre desejos e utopias", na galeria A gentil Carioca, curadoria de Felipe Scovino, Rio de Janeiro ...

"Um homem chamado Rondon", no Arquivo Nacional, Centro, Rio de Janeiro ...

"O triunfo das carrancas", no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro ...

"As construções de Brasília", no Instituto Moreira Sales, Gávea, Rio de Janeiro ...

"Kuarup, a última viagem de Orlando Villas-Boas", no Centro Cultural Caixa - Unidade Barroso, Centro, Rio de Janeiro ...

"Um homem chamado Rondon", no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, Centro, Rio de Janeiro ... vida e obra de Cândido Mariano da Silva Rondon, em fotos, textos, maquetes, objetos, livros, correspondencia e videos ...

Vida e obras de "Einstein" em exposição no Museu Histórico Nacional, praça Marechal Âncora, no Centro, ... http://www.einsteinbrasil.com.br/

"Galeria dos Presidentes", no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Centro, Rio de Janeiro ...

"Carlos Oswald, o resgate de um mestre", no Caixa Cultural, Centro, Rio de Janeiro ...

"Santa Cruz ontem, hoje e amanhã", no Santa Cruz Shopping, Rio de Janeiro ...

"Charles Landseer, desenhos e aquarelas de Portugal e do Brasil, 1825-1826", no Instituto Moreira Sales, Rio de Janeiro, uma raridade de nossa história colonial !!! ...

"Arte do barro e o olhar da arte - Vitalino e Verger", no Museu Casa do Pontal, Recreio - Rio de Janeiro, nossa !!! ...

"Mariguella", no Centro Cultural da Caixa, Unidade Barroso, Centro - Rio de Janeiro, história de um cambatente pelo direito à liberdade ... cidadania ...

"Série novas gravuras de Tomie Ohtake", na galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana - Rio de Janeiro, vale a pena ...

"Margathe Mee - 100 anos de vida e obra e seu legado aos novos artistas botânicos", no Centro Cultural Correios, Centro - Rio de Janeiro, uma lição de natureza ...

PASSEIO:
"Museu e Igreja do Outeiro da Glória", Glória, Rio de Janeiro ...

"Fortaleza de Santa Cruz", organizado pelo SINDTOUR, em 03 de julho, informações no SINPRO-RIO ...

"Museu de História Natural de Taubaté", rua Juvenal Dias de Carvalho, 111, Taubaté - SP ...

"Pink Fleet", passeio, de iate, pela baia da Guanabara, passando por 15 pontos históricos e turísticos do Rio de Janeiro ...

"Centro histórico de Paraty", em Paraty, no Sul Fluminense ... um refrescante arejamento para a mente ...

UniMSB 2012.2

UniMSB 2012.2
Jefferson, parceiro sempre ...

UniMSB 2012.2

UniMSB 2012.2
Maicon, merece uma oportunidade ...

UniMSB 2012.2

UniMSB 2012.2
Yann, menino bom tá ai ...

Turma Ulpiano Bezerra de Menezes

Turma Ulpiano Bezerra de Menezes
Arqueologia UNESA 1984