A semana em foco (23 a 29 de setembro de 2012)

• Enquanto o MEC propõe criar autarquia para aumentar fiscalização sobre universidades privadas, Projeto de lei que corre no Congresso pretende criar Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação, e quatro meses em greve, as universidades públicas voltaram às aulas e com elas, uma discussão, revelada, desta vez, pelo caderno Prosa, do jornal O Globo. Nelas estão os melhores cursos de graduação e pós-graduação; os melhores professores; o melhor da produção científica e apenas ¼ dos alunos do nível superior. O pôr que desta contradição, deve ser discutido. Eu, de posse de minha humilde capacidade, entendo que falta complementar estes dados. A maioria de seus professores, são, também, professores de instituições privadas, dando pouco tempo de sua dedicação exclusiva ou tempo integral à instituição pública, embora quando de suas pesquisas, publicações e atividades sejam feitas em nome das instituições públicas, o que acaba conferindo a elas estes índices. Além disso, as instalações, com exceções, estão em precárias condições, sem equipamentos adequados e/ou defasados, além da total falta de segurança, seja para seus funcionários, seja para seus estudantes. Vale a pena lembrar, que na maioria das vezes estão localizadas em áreas afastadas e sem acesso adequado de transporte público. As reivindicações são verdadeiras e necessárias, mas gostaria de ver uma política para a educação superior que permitisse uma verificação constante dos custos e dos recursos de cada uma das unidades públicas, sem que sejam usadas politicamente, sendo moeda de troca ou de propaganda pelo Estado. 
• Como atividade de lazer, desta vez, proponho as exposições: (1) China Revelada, história através da arte, no Espaço Cultural Península (Barra da Tijuca), de 27 de setembro a 16 de dezembro, de quinta-feira a domingo, de 14 as 21 horas; (2) O corpo na arte africana, na Fundação Oswaldo Cruz (Manguinhos), de terça-feira a sábado, de 10 as 16 horas e (3) Goeldi e Dostoiévski, no Caixa Cultural – unidade Barroso (Centro), de 30 de setembro a 18 de novembro, de terça-feira a domingo, das 10 as 21 horas.
• Continuou, nesta semana, a discussão e controvérsias acerca da divulgação da historiadora Karen King, sobre um papiro que fala sobre a uma esposa de Jesus. Já falei, e quero voltar a falar, que isso em nada faz merecer os debates e a criticas à professora Karen, historiadora série e competente. Disso ressalto: (1) o pairo não foi datado, e provavelmente não o será, pois é muito pequeno, não permitindo a retirada de um pedaço para datação; (2) o fato de ter uma pessoa citada com o nome de Jesus, não significa que este Jesus, do papiro, é Jesus, o Cristo, o filho de DEUS pai, o criador, uma vez que este nome era muito comum e, portanto, pode se tratar de qualquer um deles; (3) o pronunciamento do vaticano dizendo ser o papiro falso é frágil e preconceituoso, demonstrando o medo de que suas, do papiro, premissas possam afastar seus fiéis da fé. Disse, e volto a dizer, que se minha fé depender de um fraco sopro contrário à sua base, não sou o fiel que imagino ser, muito menos tenho a fé que acredito ter. Para mim, até que hajam novas evidências, o assunto esta encerrado.
• Estou espero o lançamento do livro “1565, Enquanto o Brasil nascia – Uma aventura de portugueses, franceses, índios e negros na fundação do país”, pela editora Nova Fronteira, de Pedro Dória, editor-executivo de O Globo. De acordo com o autor, “nada do que esta no livro foi publicado em outro lugar” ... aguardo ... da mesma forma que quero ler “Múltiplas faces da escravidão”, de Carlos Leonardo Kelmer Mathias, pela editora Mauad ...
• Vale a pena conferir, na terça-feira, às 17:30 horas, na Academia Brasileira de Letras, acontece a palestra “História e historicidade em Santo Agostinho, por Tarcísio Lopez.   
• Foi estabelecida a tabela, com datas e locais dos jogos, para a copa do mundo de futebol de 2014. E esta confirmado, o Brasil somente jogará no Rio de Janeiro, caso dispute o título. Que maravilha. 
• No obituário da semana estão Ted Boy Marino e Hebe Camargo. Duas histórias e lamentáveis perdas.
• Depois de mais um discurso da presidente Dilma na ONU e seu destemido combate ao sistema financeiro, noticias repercutiram noticias acerca das possíveis quedas dos juros dos bancos privados no brasil, um dos mais altos do mundo ... a lucratividade por aqui e inadmissível e ate mesmo os mais capitalista liberais jamais pensaram que ganhariam tanto quanto ganham aqui ...
• Mas adiante disso, esta o calote ... como pode pagar, aquele que não tem uma remuneração adequada ... como pode manter limpa sua ficha, aquele que, reconhecidamente, esta acharcado pelo sistema financeiro, com juros altíssimos ... será que ele deve mesmo, ou o que já pagou, já esta, de fato pago com muito além da divida ... porque então a mídia passa esta mensagem que alguns são caloteiros ... o que e calote ? ... calote e dever, mesmo tendo condições,  e não pagar ... dever e reconhecer que deve, mas admitindo que não tem condições para pagar não é calote ... enfim ...
• Na revista Nova Escola, ano XXVII, número 255, de setembro de 2012, na seção Sala de Aula (História – 5º ano), pp. 76-79, “Aprender a ler e interpretar nosso primeiro documento”, utilizando-se da carta de Pero Mas de Caminha para informa ao rei Manuel I, sobre a existência do Brasil, como base para um estudo mais rico da nossa história, que prevê a analise de fontes de diversas origens. 
• Dos meus dizeres, estão:
• Independente de onde esteja, eu amo o que faço, não importa o que seja, porque se faço, é porque amo e se amo me dedico ... a recompensa ? Que DEUS a guarde, como galardão para minha vida na eternidade divina ...
• não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto ... porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.
• E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?
• Nem todo o que diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Pai, que está nos céus. Muitos dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes será dito abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos, vós que praticais a iniquidade. 

Pós-graduação: o desafio de ser aluno outra vez - Saiba o que fazer para ingressar na pós-graduação em 2013 e aprimorar seus conhecimentos

Com apuração de Márcia Scapaticio (novaescola@atleitor.com.br) e edição de Ana Ligia Scachetti, in: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/pos-graduacao-desafio-ser-aluno-outra-vez-especializacao-692256.shtml ... ou Revista Nova Escola, ano XXVII, número 253, junho-julho de 2012, pp. 96-98.

A pausa do meio do ano letivo é um bom momento para avaliar os seus conhecimentos e pensar na continuidade da sua formação. Há inúmeras oportunidades de aprimoramento que contribuem com a prática em sala e também com o futuro profissional. E, para começar a cursar uma pós-graduação em 2013, o planejamento precisa ser iniciado imediatamente (leia no quadro abaixo os passos importantes e confira os depoimentos de dois docentes que estão conseguindo vencer esses desafios e cumprir planos de estudos). 
As instituições têm autonomia para definir os calendários. Então, fique de olho no período de inscrição das que são do seu interesse. Nas áreas de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, ele se inicia em julho e a seleção ocorre no mês seguinte. Já outras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abrem processos seletivos só no primeiro semestre. Algumas instituições particulares fazem provas duas vezes por ano. 
Assim como as datas, a diversidade de programas oferecidos também é grande. Os lato sensu são os mais procurados, por serem mais curtos - duram de um a dois anos. Aí se inclui a especialização, o nível mais básico da pós, que pode ser na mesma área da graduação ou outra e deve ter pelo menos 360 horas-aula. 
Já os cursos de pós-graduação stricto sensu - que chegam a 177 na área de Educação segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - são em nível de mestrado e doutorado. O primeiro pode ser profissional ou acadêmico e dura pelo menos dois anos. O tempo de aula não é muito longo, mas a pesquisa, as leituras e a dissertação final exigem bastante dedicação. O doutorado, voltado para a formação de pesquisadores e professores universitários, dura até cinco anos e é finalizado com a defesa de uma tese. 
Se você já está pensando na dificuldade de incluir mais essa atividade em sua agenda, um modelo que vem crescendo bastante e pode ser uma alternativa é o dos cursos a distância. Alguns permitem que o aluno faça as tarefas nos dias que preferir, mas mesmo nesse formato a dedicação precisa ser intensa. 
Em ambos os casos, curso virtual ou presencial, deve-se prestar atenção no credenciamento feito pela Capes. Isso garante que o diploma será válido. "Conversar com ex-alunos e com a coordenação também é uma boa forma de se informar sobre a qualidade dos programas", comenta João Silveira, vice-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped). 
Para quem se preocupa com o preço dos cursos, há programas gratuitos e também bolsas de estudos. O governo federal e fundações estaduais oferecem incentivos para que os professores da Educação Básica ingressem no mestrado e é possível se informar sobre eles no portal da Capes. 
Por fim, para tornar a experiência mais enriquecedora, é importante avaliar bem o tema a ser pesquisado. Liliana Ferreira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sugere que o aluno opte por algo que interessa particularmente a ele, sem se prender à escola em que atua. Uma boa escolha pode até abrir novas oportunidades na carreira.

• ARRAIAIS E VILAS D´EL REI, de Claudia Damasceno Fonseca, UFMG ...
• A CORPORAÇÃO QUE MUDOU O MUNDO, de Nick Robins, Difel ...
• A HIPÓTESE COMUNISTA, de Alain Badiou, Boitempo ...
• A ORALIDADE PERDIDA: ENSAIOS DE HISTÓRIA DAS PRÁTICAS LETRADAS, de Andrea Daher, Civilização Brasileira ...
• ANALISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS, de Leonor Werneck Santos, Rosa Cuba Riche & Claudia Souza Teixeira, Contexto ...

De aluguel e vinho, uma semana “rica” de “pobreza”

Ao começar a semana, n´uma pequena nota, com o titulo “entenda a metodologia: estudo considera renda de R$ 291 a R$ 1.019”, mostra os critérios que definem as classes brasileiras dizendo que o “governo considera que a classe média é formadas por pessoas com renda familiar per catpita de R$ 291 a R$ 1.019 por mês. Quem vive com mais do que isso, portanto, faz parte da classe alta.”. Disso pergunto: então uma casa onde vive um casal e onde apenas um trabalha e recebe por este trabalho um salário mínimo (R$ 620,00) é classe média? Isso é que é distribuição de renda.
Mas vale a pena também mencionar que a secretaria de Estudos Estratégicos, deste mesmo “governo” que apenas 7% desta nova classe média chegou ao ensino superior, “o que não significa sequer que tenham conseguido o diploma,”. Mas, de acordo com a linha capitalista de conquista, para que estudar se já cheguei à classe média e com ela sou poderoso para consumir e contribuir para a distribuição de renda e com ela incluir mais “companheiros” ao mesmo patamar ao qual fui alçado pela generosidade do “Estado”.  Nisso pergunto: de onde vem o dinheiro utilizado nesta distribuição? Respondo: é fácil, do imposto de renda recolhido na fonte, ou seja, no contracheque do assalariado. Lembro-me agora que o capital não paga imposto de renda.
Esta mesmo capital, que em jornal de alta circulação nacional, O Globo, em caderno especial de domingo, relaciona os preços dos imóveis da cidade do Rio de Janeiro, onde constam os bairros da Zona Sul, da Barra (incluindo Jacarepaguá e Recreio), do Centro e da Zona Norte, até Madureira. Não sabia que os bairros da chamada Zona Oeste e daqueles que margeiam as linhas de trem, a partir de Madureira, seja em seu ramal de Santa Cruz, de Japeri, de Belford Roxo ou de Saracuruna, e da linha 2 do metro. É lamentável. Demonstra o pensar daqueles que infelizmente formam opinião, pensando eles que por estas paragens, como dizemos no Sul, não existe consumo e pessoas com imóveis que valem tanto quanto aqueles. Mas o mais lamentável é que isso é sequer percebido, quando não entendido, por muitos de nós, que vivemos nestas paragens.
Para dar continuidade, somente um bom vinho. E surpreendo-me, por um lado quando vejo matéria sobre as virtudes de alguns vinhos da Nova Zelândia, que podem ser comparados ao franceses do Rhône. A pouco menos de um século, era inimaginável vinhos de corpo e alma, como os franceses e italianos. Mas o tempo e a produção de qualidade no Chile, na Argentina, na Califórnia, na Austrália, no vale do São Francisco (Brasil) e na Nova Zelândia têm demonstrado que o eurocentrismo ocidental estava, em mais uma área, errado. Existe sim, vida fora da Europa.
Falando de vinho, lembro-me de meu trabalho no UniMSB e daqueles com quem trato, diariamente. Lembro-me que para este mundo eurocêntrico ocidental dominado por estes formadores de opinião que consideram esta região inexistente e sem valor, estes, com os quais tenho trabalhado, não têm valor e não merecem oportunidade se não estiverem estudando em universidades, consideradas por eles, válidas, ou seja, naquelas nas quais eles estudam. E isso somente é possível porque para estes foi criado, por seu beneplácito, e os impostos destes, vagas específicas em categorias que destacam e ampliam a diferença, tais como negros, índios, estudantes de escola pública, prouni, etc ...
Mas falava daqueles com quem trabalho. Muitos, com muito valor e força. Reprimida. Oprimida. Diminuída. Como é bom ver alguém considerado menor, junto aos considerados melhores. Escrevendo e publicando, e sendo por isso citado. Falando e sendo ouvido. Existem trabalhos de valor. Que merecem continuidade.
E por falar em escola publica, em retrato do estado do Rio de Janeiro, vemos que os índices de escolarização, em relação a 2009, nas faixas de 15 a 17 anos e de 18 a 24 anos caíram de 91% para 87,6% na primeira e de 34,5% para 32,1% na segunda. Talvez por isso o índice, nacional, do número de presos tenha crescido 74%. Quando não há educação, ou o educando não vai a escola, por falta de uma política adequada de aproveitamento destes, cresce o número daqueles que praticam delitos que os levam à detenção.
O que poderíamos esperar de um Estado onde um de seus principais locais de guarda de livros e documentos, a Biblioteca Nacional, está em condições deploráveis. Talvez, visando aproveitar esta deficiência nacional, que uma das mais importantes universidades do mundo, a Universidade de Columbia, esteja criando no Rio de Janeiro, para formar aquilo que não tem mais, na medida desejada em seu Estado, os Estados Unidos da América, um centro de formação, com prioridade em Urbanismo, Saúde Pública, Educação, Inclusão Social, Energia e Desenvolvimento Sustentável. Uma vergonha. A colonização continua.
Como poderíamos anular isso? Tendo escola em tempo integral (1); educadores com dedicação exclusiva (2); remuneração diferenciada (3); orçamento considerando investimento e não gastos com educação (4); isenção e incentivos para aqueles que, de fundo privado, investem em educação (5); ampliação e transformação do Ensino Médio em ensino profissional (6).
Talvez com isso possamos consumir cultura e não bens. Talvez com isso possamos entender o significado da fala do filósofo francês Gilles Lipovetsky acerca da cultura-mundo e do consumo cultural; ou da falta que nos fará o filósofo brasileiro Carlos Nelson Coutinho e sua militância política. Talvez com isso possamos entender e valorizar a restauração de um bem cultural como o Solar da Marquesa, construído na primeira metade do século XIX pelo Imperador D. Pedro I para a Marquesa de Santos, Domitila de Castro Canto e Melo.
Quero finalizar a semana com mais um estudo sobre o DNA humano e a confirmação de que os bosquímanos San é um dos mais antigos povos humanos; com a reabertura, para visitação pública, depois de 11 anos, da necrópole de Saccara, no Egito; e a abertura, também para visitação pública, do Complexo Monumental Atzompa, da cultura Zapoteca, em Oaxaca, no México.
Como sugestão de leitura, sem julgamento de juízo, sugiro: (1) “Uma história politicamento incorreta da Bíblia”, de Robert  Hutchinson, da editora Ediouro-Agir; (2) “O fim de uma era” de Walter McAlister, da editora anno Domini; (3) “O evangelho com Dom Hélder”, de Dom Hélder Câmara, da editora Civilização Brasileira.

em matéria na mídia impressa deste final de semana, 16 de setembro de 2012, o Jornal O Globo diz que de 27,3 milhões de jovens brasileiros com idade entre 18 e 25 anos, 5,3 milhões não estudam, não trabalham e não estão procurando trabalho, sendo, destes, 1.850 milhões viventes no Sudeste ... dos quais 350 mil na cidade do Rio de Janeiro ... E COMO VIVEM ESTES VIVENTES ? ... para pensarmos ... talvez devido ao fato de o brasil gastar, em média, apenas 1.700 dólares anual por aluno, em sua fase na Educação Infantil ... ou talvez por termos, no último dia 08 de setembro, a data promovida pela UNESCO como sendo dia mundial da alfabetização e nós no brasil tenhamos concluintes do ensino médio sem saber escrever sobre o que pensa e pensar sobre o que escreve (isso é estar alfabetizado) ...

esta postagem merece ser reproduzida integralmente ... por isso, eis-la ...

Brasil avança pouco entre gerações no ensino superior

por Carolina Benevides, no Jornal O Globo, 11 de setembro de 2012

Mesmo tendo aumentado o gasto com Educação, o Brasil ainda não conseguiu fazer com que muitos jovens cheguem às universidades e concluam o ensino superior. Relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com dados de 2010, aponta que, no país, 9% das pessoas entre 55 e 64 anos concluíram essa etapa. Na faixa etária dos 25 aos 34 anos, o percentual não passa dos 12%. Um avanço, segundo especialistas, pequeno entre uma geração e outra.A Coreia do Sul, por exemplo, que tinha 13% da população entre 55 e 64 anos com ensino superior, deu um salto: 65% entre 24 e 35 anos concluíram um curso universitário. No estudo, a organização reuniu dados dos países desenvolvidos e ainda de alguns que fazem parte do G20, caso do Brasil. Ao todo, foram 42. - O número mostra o fracasso do ensino superior do país. Por aqui, ir para a universidade é parte do posicionamento para melhorar a carreira. Com o Enem e com as cotas, nós vamos aumentar o número de pessoas que conclui essa etapa. A expansão da rede federal e do Prouni também vai contribuir - diz Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, lembrando que é preciso que haja Educação de qualidade: - Não é só aumentar a oferta de vagas. O desafio é criar políticas para que quem ingresse possa concluir o curso. Ministro da Educação, Aloizio Mercadante diz que o relatório da OCDE ainda não reflete as mudanças pelas quais o país vem passando. Segundo ele, na faixa dos 18 aos 24 anos, 17% estão nas universidades ou já concluíram os cursos. Além disso, em uma década, entre 2000 e 2010, o número de matrículas cresceu: foram de 2,7 milhões para 6,4 milhões. - Tivemos duas décadas de estagnação econômica, quando não houve expansão da rede. Agora, o número cresce porque tivemos três programas para expandir o ensino superior: o Prouni, o Fies e o Reuni. Estamos revertendo esse quadro histórico e a nova geração está tendo mais oportunidades - diz Mercadante. Segundo o relatório, entre os 42 países, o Brasil ocupa a segunda posição quando o assunto é o aumento do percentual do PIB gasto com Educação: saltou de 3,5 % para 5,5%, entre 2000 e 2009. No entanto, ainda está longe da Islândia, que aplica 8,1%, e da média da OCDE, 6,2%. - Cálculos já mostraram a necessidade de 10% do PIB. Países que tinham uma dívida histórica com a Educação, assim como nós, conseguiram avançar aplicando 10% ou mais. A Coreia chegou a 12%, o Japão numa época gastou 60% do Orçamento em Educação - diz Daniel Cara.
Diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz alerta que só mais dinheiro não fará a mudança necessária: - Não adianta colocar 12% ou até 15% do PIB se não houver uma reforma estrutural, se a formação de professores não for voltada para a prática em sala de aula, se o país não tiver um currículo mínimo. Só dinheiro não resolve. Ainda que o Brasil tenha avançado, o gasto anual por aluno está aquém da média da OCDE. Na educação infantil, em 2009, eram investidos em média US$ 1.696, o menor valor entre as nações (a OCDE registra US$ 6.426). A média não foi alcançada também nos ensinos fundamental e médio. - O Brasil fez um esforço aumentando o percentual do PIB na Educação. Mas ainda é chocante que o país gaste quatro vezes menos que a média da OCDE com o aluno matriculado na educação infantil - diz Paula Louzano, da Faculdade de Educação da USP. De acordo com Mercadante, na educação infantil, já houve um aumento no investimento por aluno. Em 2002, eram R$ 1.491. Oito anos depois, R$ 2.942. - Ainda estamos aquém do que é preciso fazer. A diferença também ainda é significativa na educação básica. Para competirmos com os países mais ricos, temos que continuar crescendo economicamente e investindo em Educação - diz Mercadante, lembrando que o Congresso precisa definir de onde virá o recurso para que o Brasil aplique 10% do PIB na Educação. - O governo queria 8% e estaria no patamar da Islândia.

na terceira noite da semana acadêmica do curso de história do UniMSB (história cultura sociedade), dia 05 de setembro de 2012, o público, formado basicamente pelo corpo de alunos do curso de história do UniMSB, participou de uma oficina de documentos, elaborada e apresentada professora suzi aguiar (UniMSB - FIOCRUZ), muito bem auxiliada por dois colaboradores (anderson e jorge) ... que tipo de documento e como olhar para ele, diante de minha proposta de trabalho, foi um dos principais objetivos ... infelizmente, devido a compromissos acadêmicos, os alunos não puderam permanecer na atividade depois de 20:30, na sala destinada para a oficina (sala 33, do bloco E) ... mas ficou o gostinho de quero mais e a promessa de um curso extra-curricular destinado a análise documental ... a semana acadêmica continua surpreendendo ... vale ressaltar que nesta data, a professora suzi comemorava seu aniversário de nascimento ... parabéns aos envolvidos e comprometidos ... ganham os participantes ...

na segunda noite da semana acadêmica do curso de história do UniMSB (história cultura sociedade), dia 04 de setembro de 2012, o público, quando de seu início lotou o auditório estava bonito ... burburinho, corredor agitado, lugares marcados ... "muito legal" ... as apresentações começaram com o professor claudio honorato (IPN) falando sobre o mercado do valongo e e suas propostas e entendimentos para aquele processo ... muito, muito bom ... a segunda apresentação contou com o professor lenon braga (XXXX) falando sobre o caminho dos jesuítas, trazendo-nos fontes documentais e cartográficas que podem fazer-nos (re)pensar aquele caminho que existiria desde os franceses na baia da guanabara ... valeu a pena meu caro lenon, valeu a pena ... e acabou a noite com a fala do professor alexandre teixeira (UniMSB) falando-nos do valor e da necessidade de interação entre história e geografia (geo-história) ... além disso, o professor nos brincou com uma bela aula de didática ... naturalidade e facilidade no trato do saber ... deixou a todos sem ação ... eu fiquei ... muito bom professora sandra mara ... parabéns ... para os que estão faltando, ou para aqueles que estão comparecendo, deixo a frase: "perdeu" ...

na primeira noite da semana acadêmica do curso de história do UniMSB (história cultura sociedade), dia 03 de setembro de 2012, até mesmo a explicação do título do evento surpreendeu ... desde o encontro de todos, na cantina, com a interação entre alunos, ex-alunos e professores, passando pela recepção da equipe do andar5, até a presença da grande maioria de seus alunos no auditório, a´te as 22 horas foi muito alentador ... o tema e a abordagens do professor rui aniceto fernandes (UERJ) sobre a cultura e o folclore são gonçalense deixou um gosto de queremos mais, da mesma forma que com a proposta, para a sala de aula no ensino médio e fundamental, do professor flávio marinho campos (....) e o baião de luiz gonzaga, com seu ritmo e letra comprometida com a cultura e a crítica social, levou-nos a certeza de que podemos fazer mais, e melhor, em nosso cotidiano escolar ... esperemos pelo segundo dia ...

Um bom pastor é capaz de, estando seu rebanho seguro, deixa-lo por alguns momentos para buscar uma ovelha que, por fragilidade ou teimosia, distanciou-se do rebanho e corre perigo. Ela faz falta. O bom pastor ama suas ovelhas. Cada uma delas. Por saber que ela pode estar ferida e abatida, ele sai em sua busca. Se necessário a carregará no colo. (Lucas 15: 3-7)
Da mesma forma um bom educador, comprometido com seus “alunos”, não os abandona. Os ama. Conhece cada um deles, e se necessário, sai em busca daquele que desgarrou-se do grupo, por fragilidade ou teimosia, e que pode estar ferido e abatido.
Por isso creio no bom pastor. Por isso creio no bom educador. Pastorear é isso. Educar é isso.