blog do professor luft

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25 de abril de 2012

Baseado em Matheus 21 (28-32) e I João 1 (5-10) e 2 (1-2), reflito sobre a justiça. Onde ela estará? Naquele que diz sim, mas não obedece, ou naquele que diz não e obedece? No primeiro caso estaria presente o espírito da mentira e do engano. No segundo estaria o espírito do arrependimento e da reconciliação. Obedecer, reconhecendo o erro, arrependendo-se, demonstra-se acreditar na ordem, crer no propósito. Desobedecer demonstra que não crer, mesmo na verdade. Certamente por não acreditar no visto. Disso fica então a questão do mundo em que vivemos, onde a primeira aparência é a que tem prevalecido, ou seja, o sim e o não e não as ações, após o sim e o não. De que lado estamos? De que lado devemos ficar? É certo que não devemos errar, pecar. Mas se errarmos, pecarmos, podemos ter o arrependimento e a confissão, para não errar, portanto não pecando mais.

22 de abril de 2012

Riscos na ocupação de Guaratiba (O Rio precisa evitar erros do passado em suas novas demandas urbanísticas)”, EDITORIAL, Publicado: 21/04/12 - 5h00, Atualizado: 21/04/12 - 5h0)

A expansão territorial, com a incorporação de novos limites geográficos, é fenômeno natural — e praticamente inevitável — na dinâmica de ocupação do solo nas cidades. O Rio vive um desses picos de crescimento. Estruturalmente, é um movimento ditado pela necessidade de se criarem novos espaços que acomodem uma população cada vez maior e sua rede de negócios, igualmente em diástole. Conjunturalmente, o município se beneficia de um conjunto de fatores pontuais que ajudam a impulsionar a urbanização para além das fronteiras (geográficas e, por decorrência, econômicas) tradicionais — principalmente a Copa do Mundo de 2014, da qual será uma das sedes, e os Jogos Olímpicos de 2016, de que será o anfitrião. Assim, deveria ser vista sem reservas a informação de que a inauguração em junho do Túnel da Grota Funda, juntamente com a entrega do corredor viário Transoeste (que ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz), incorporará de vez as localidades de Barra e Ilha de Guaratiba ao mapa do Rio. Trata-se de passo essencialmente positivo na história da urbanização da cidade. Previsivelmente, a incorporação dessas duas obras ao sistema viário estimulará o crescimento demográfico, territorial e econômico dos dois bairros. A perspectiva é que aquela região se integre à dinâmica de uma cidade que — é o que se espera — terá dado cruciais passos para se modernizar, superando históricas demandas urbanísticas sob o estímulo de grandes aportes financeiros, notadamente aqueles ligados aos dois eventos esportivos internacionais. No entanto, esse mesmo movimento de expansão que pode ser visto como positivo contém elementos de risco, que devem ser observados atentamente pelo poder público, para evitar a repetição de equívocos que, por exemplo, hoje fazem da Barra da Tijuca, ali ao lado, e ela mesma objeto de uma ocupação igualmente rápida, mas sem planejamento, um modelo do que evitar em processos de expansão territorial. O perigo de a esperada urbanização de Guaratiba sair dos trilhos não é fruto de mero alarme catastrofista. A própria prefeitura admite que está defasada a legislação que rege as construções na região. As leis foram elaboradas na década de 70, quando era obviamente distinta da de hoje a realidade demográfica e urbanística local, e de resto de todo o Rio de Janeiro. Além disso, há o citado exemplo da Barra, hoje um território a desafiar o bom senso que deveria reger os processos de ocupação do solo. E, olhando-se para o outro lado da Serra da Grota Funda, o Recreio dos Bandeirantes, bairro que será diretamente ligado a Guaratiba pelas duas pontas do túnel, serve de inescapável advertência: ali, a população mais que dobrou em dez anos, curva semelhante à de Vargem Pequena, na mesma região. Se crescer é da natureza da cidade, portanto um fenômeno nem sempre determinado pela vontade do poder público, administrar a expansão é atribuição dos que, conjunturalmente, controlam a máquina burocrática. Esse é, portanto, o compromisso com que se defronta o governo municipal: aproveitar o momento excepcional de crescimento do Rio para transformá-lo numa cidade em que seus grandes desafios urbanísticos venham a ser de fato superados.
LIVRO "A Cidade, uma história global", de Joel Kotkin , editora Objetiva ...
LIVRO “Nosso Fiel Traidor”, romance histórico de espionagem, de John le Carré, editora Record ...
LIVRO “A carne e o Sangue, a Imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a Marquesa de Santos”, de Mary del Priore, editora Rocco ...

16 de abril de 2012


Paulo Freire é declarado patrono da educação brasileira, Publicado: 16/04/12 - 9h32, Atualizado: 16/04/12 - 9h32, http://oglobo.globo.com/educacao/paulo-freire-declarado-patrono-da-educacao-brasileira-4657075, BRASÍLIA - O Diário Oficial da União publica nesta segunda-feira a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. O projeto de lei foi aprovado no início de março pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa, por unanimidade. Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo. Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído. Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.



Educadores cobram aprovação do novo PNE, Demétrio Weber, Publicado: 15/04/12 - 22h28, Atualizado: 16/04/12 - 10h18, http://oglobo.globo.com/educacao/educadores-cobram-aprovacao-do-novo-pne-4655391, BRASÍLIA - Palco de uma acirrada disputa para aumentar as verbas do ensino, a comissão especial da Câmara que analisa o novo Plano Nacional de Educação (PNE) pode votar o projeto nas próximas semanas. Deputados que buscam elevar a meta de investimento público dos atuais 5,1% para 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na próxima década ouviram um sonoro não do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última terça-feira. Mas ele sinalizou que o governo poderá dar um ligeiro acréscimo à proposta original, de 7% para 7,4% do PIB. Foi o suficiente para fortalecer o discurso de que não há mais espaço para negociação e de que chegou a hora de votar o plano. — No geral, já há um consenso. O problema é a meta 20, a do financiamento. Trabalhei pelos 10%. Mas é melhor um bom acordo do que nada. O pior dos mundos é não ter PNE — resume o deputado Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo no Congresso. O relator da matéria, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), anunciou que apresentará nesta semana um novo substitutivo, com meta de investimento público direto de 7,5% do PIB. O primeiro substitutivo, de dezembro, falava em 8%. Ainda assim, os 7,5% de investimento direto representam mais dinheiro. O motivo é que o gasto total considera outras despesas, como contribuição previdenciária patronal das redes públicas sobre a folha do magistério, empréstimos do Financiamento Estudantil (Fies) e renúncia fiscal do Programa Universidade para Todos (ProUni). Reunido na terça-feira, em Brasília, o Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou nota cobrando pressa dos parlamentares. O texto foi assinado pelo presidente do conselho, Antonio Carlos Ronca, defensor do patamar de 10%. Por meio de sua assessoria, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que pediu urgência aos deputados e que espera que o texto seja aprovado em maio. O Plano Nacional de Educação está previsto na Constituição. A ideia é que ele sirva de roteiro para articular esforços educacionais da União, das prefeituras e dos governos estaduais. O primeiro plano vigorou de 2001 a 2010 e foi criticado por ser vago e de difícil fiscalização. O novo PNE começou atrasado. O governo enviou o projeto de lei à Câmara em 20 de dezembro de 2010, quando o plano em vigor só tinha mais 11 dias de vigência. De lá para cá, o país está sem PNE. A diretora-executiva da organização não governamental Todos pela Educação, Priscila Cruz, diz que o prejuízo é grande, pois a demora tem efeito cascata: retarda a elaboração dos planos estaduais e municipais. O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, também critica a demora na aprovação. Para ele, isso mostra que a educação não é prioridade do governo federal. — Tenho certeza de que é para o Ministério da Educação, mas não para o conjunto do governo. Tanto é que o ministro Guido Mantega (Fazenda) só entrou no debate mais de um ano depois de o governo enviar o plano ao Congresso. E recebeu os deputados a portas fechadas, no Ministério da Fazenda. No que diz respeito às metas, Priscila, do Todos Pela educação, elogia o texto. — O plano está bom. Se cumprirmos 80% do que está ali, daremos um salto. Meu receio é que a gente gaste toda a energia na elaboração do plano e, depois, cada um vá cuidar de sua vida. A gente não é contra os 10%: queremos que o plano seja aprovado com o máximo possível e vá aumentando progressivamente — afirma Priscila. A comissão especial encarregada de analisar o texto só foi criada pela Câmara em abril de 2011. O projeto recebeu número recorde de emendas: 2,9 mil. Em dezembro, o relator Vanhoni apresentou o primeiro substitutivo. Aí começou outra batalha: a tentativa de agendar uma reunião com Mantega. Com maioria governista, a comissão evitou convocar o ministro. Só foi recebida a portas fechadas, na sede do Ministério da Fazenda. O deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), presidente da comissão especial, diz que a ida ao gabinete de Mantega gerou constrangimento. Ele afirma que a demora em falar com o ministro também atrasou a votação do projeto. De concreto, diz que o encontro não trouxe nada, pois até mesmo a elevação do financiamento para 7,4% do PIB já estava na mesa.
— Se tivéssemos feito a reunião em dezembro, já teríamos votado em março. Saímos de lá com nada. Mas a reunião serviu para demarcar posições e diminuir a tensão face à dificuldade do ministro em ir à comissão — diz Lelo. Insatisfeito, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) vai pedir a convocação de Mantega, alegando que o debate deve ser público. Valente diz que o alcance das outras 19 metas do projeto de lei dependem do montante disponível. Ou seja: dependendo da meta 20, o cobertor encurta. — Achei a reunião improdutiva e decepcionante. O ministro não estava por dentro do papel de um plano como esse — diz. O deputado apresentou um projeto alternativo na forma de emenda. Quer forçar a votação da matéria em plenário, o que depende do apoio de 51 parlamentares.



Agricultura não criou a vida urbana, diz pesquisa, Reinaldo José Lopes, 16/04/2012 - 11h34, http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1076682-agricultura-nao-criou-a-vida-urbana-diz-pesquisa.shtml, Depois de passar quase 200 mil anos vivendo em pequenos grupos nômades, os seres humanos (ou alguns deles, pelo menos) resolveram que era hora de assentar, criando vilas e cidades. A questão é: por quê? Durante muito tempo, a resposta-padrão foi simples: por causa da invenção da agricultura. Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em grande escala, certos povos que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma explosão populacional que foi resolvida com outra invenção, a da vida urbana. Acontece que a sequência verdadeira pode ser exatamente a oposta, indicam dados arqueológicos que se acumularam nos últimos anos. Ao menos no Crescente Fértil -a região que engloba países como Iraque, Israel, Turquia e Síria, considerada o berço da civilização ocidental-, as pessoas parecem ter primeiro se juntado em assentamentos densos e só depois -em parte como consequência da aglomeração- ter desenvolvido o plantio e a criação de animais. "No Oriente Médio, o consenso é que essa foi a sequência", diz Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. E o processo parece ter começado muito antes do momento em que a agricultura propriamente dita entra em cena. O exemplo mais extremo talvez seja o sítio arqueológico de Ohalo II, localizado na margem sudoeste do mar da Galileia, em Israel. Há cerca de 25 mil anos, uma área de cerca de 2.300 m2 estava ocupada por cabanas. Restos de plantas -quase 150 espécies diferentes, entre as quais trigo e cevada selvagens- indicam que pessoas moravam ali o ano todo, o que sugere sedentarismo. Conforme os milênios vão passando, sítios assim aparecem por todo o Crescente Fértil, com indícios de população cada vez maior. O número de espécies vegetais usadas se reduz -os preferidos passam a ser os cereais de sementes grandes e leguminosas, como as lentilhas. Mas essas plantas continuam com suas características selvagens, o que indica que apenas estavam sendo coletadas mais intensivamente. Da mesma maneira, a caça consumida pelos grupos mais sedentários fica menos diversificada, concentrando-se em poucas espécies que se reproduzem rápido, como lebres, raposas e aves. É só quando a intensificação de uso dos recursos "selvagens" chega ao limite que sinais claros de vegetais cultivados aparecem. Qual teria sido, então, o gatilho para a formação das vilas densamente povoadas? Uma possibilidade, diz Góes Neves, é que elas fossem centros cerimoniais ou religiosos, que serviam de ponto de encontro para a população de toda uma região. "O interessante dessa ideia é que ela foge do raciocínio economicista", diz. "A intensificação da produção de alimentos como cevada poderia ter uma função social, ritual: produzir cerveja", diz.


O todo e a parte
13/04/2012 ÀS 00H00
Por Amarílis Lage | De São Paulo, 
http://www.valor.com.br/cultura/2614020/o-todo-e-parte, 

O mundo das livrarias tradicionais: de acordo com Chartier, a mesma obra pode adquirir vários sentidos em diferentes formas de publicação, sem que uma exclua a outra. Corremos o risco de desaprender a ler os livros? A pergunta pode soar maliciosa, quase uma provocação aos drops de literatura que se lê no Twitter: uma frase de Clarice Lispector aqui, 30 caracteres de Caio Fernando Abreu acolá. Também pode despertar uma preocupação social: metade dos brasileiros não leu sequer parcialmente um livro nos últimos três meses, segundo dados recentes do Instituto Pró-Livro. Mas, à medida que a conversa com o historiador francês Roger Chartier avança, fica claro que a pergunta que ele faz é um pouco mais complexa. Para o pesquisador, o mundo digital estabelece um tipo de leitura que põe em xeque conceitos importantes para a interpretação de obras tradicionais. Acostumados à leitura fragmentada na tela do computador, podemos perder a noção da totalidade da obra, o conceito de autoria e, nesse processo, acabar perdendo também a chave que permite acessar textos artísticos e teóricos que foram criados dentro de uma lógica que se apoia nesses dois elementos. Pessimista? Não. Chartier, diretor de pesquisas da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e professor de escrita e cultura da Europa moderna no Collège de France, não acha que a imagem vá matar o texto no mundo virtual (prevê uma "evolução paralela") e associa a inovação tecnológica a "possibilidades extraordinárias". Também vê como uma conquista interessante a atual flexibilidade em relação ao conceito de propriedade intelectual. Mas, alerta, seria prejudicial deixar que a tecnologia imponha um modelo único de leitura a textos que são fundamentalmente diferentes. Em maio, Chartier estará em São Paulo para participar do 3º Congresso Internacional CBL do Livro Digital. O evento contará ainda com especialistas como Juergen Boos, presidente da Feira do Livro de Frankfurt; Young Chi, presidente da IPA (International Publishers Association); e Henrique Mota, presidente do Conselho Técnico para a Internacionalização da Associação Portuguesa dos Editores de Livros (Apel). Chartier conversou com o Valor por telefone, da Filadélfia - ele é professor da Universidade da Pensilvânia, além de membro do Centro de Estudos Europeus da Universidade Harvard. Na entrevista a seguir, fala também sobre o papel das editoras no mundo digital e a importância das livrarias. "Ler poucos livros não significa que uma população não leia, porque há outros tipos de produção: as revistas, os jornais, a tela do computador"
Valor: Alguns autores têm usado ferramentas digitais em busca de novas propostas para o livro; há tentativas de unir o texto com sons, fazer um produto híbrido. Ao mesmo tempo, há escritores que parecem responder a essa fragmentação e hibridismo com livros ainda mais densos, como Jonathan Franzen com "Liberdade" [Franzen já fez várias críticas ao livro digital e declarou que o livro impresso passa uma sensação de permanência que integra a experiência da leitura]. Como o senhor analisa as respostas que a literatura tem dado ao mundo digital?
Roger Chartier: Em primeiro lugar, é verdade que há possibilidades novas para unir textos com imagens, movimentos e sons. Isso poderia ser considerado o desenvolvimento de algo que os livros mais clássicos buscavam com a ilustração e, mais recentemente, com a inclusão de CD-ROMs e discos. Essa integração aprofunda algo que o livro já buscava. Mas você usou o termo fragmentação e é isso que me parece essencial e é aí que está a resistência de alguns escritores. Em um livro impresso, você pode selecionar uma parte, mas o suporte material obriga a perceber a totalidade, você estabelece esse sentido mesmo que inconscientemente. A grande novidade me parece ser que o fragmento não está mais necessariamente vinculado ao todo. A leitura descontínua não busca essa relação. E a consequência é que todos os conceitos que associamos com a literatura, com o livro de filosofia, o de história etc. estão desafiados pela tecnologia eletrônica. São obras que têm sua lógica, na qual cada fragmento ocupava um lugar particular na narração da história ou na demonstração de uma teoria. [Essa mudança] pode permitir uma nova forma de demonstração intelectual ou de narração e também de edição. Mas pode significar também a perda do que constituía a base fundamental da propriedade intelectual e da definição de obra. Existe uma tensão entre a vontade de manter esses critérios tradicionais - em que tudo se liga a uma totalidade - e uma prática de leitura que aceita o fragmento como fragmento. Essa me parece ser a questão fundamental para distinguir, de um lado, os livros que foram concebidos de forma mais clássica (e, quando as editoras lançam o mesmo título impresso e numa versão eletrônica, trata-se de conservar uma forma clássica que encontra um novo suporte) e, de outro lado, a inovação: encontrar uma nova forma de obra que incorpore essas possibilidades e seja indubitavelmente eletrônica.
Valor: O senhor já citou em entrevistas uma frase de Don McKenzie [1931-1999, pesquisador neozelandês especialista na história do livro] que diz que a forma altera o sentido do texto. Como isso ocorre?
Chartier: A mesma obra pode adquirir vários sentidos em diferentes formas de publicação. Isso já era verdadeiro no século XVII, quando uma mesma novela saía periodicamente num jornal, depois era publicada em um livro, depois nas obras completas do autor. Todas essas formas implicavam várias relações do leitor com a obra. Ninguém é obrigado a ler todas as páginas de uma novela ou de um livro de ciências sociais, mas a forma material localizava o fragmento dentro de algo. Num site, o fragmento não se liga facilmente com a totalidade. A escrita se transforma em um banco de dados do qual o leitor pode extrair fragmentos isolados. Para os textos que foram pensados, construídos e recebidos com uma outra lógica, isso pode ser, eventualmente, uma perda.
Valor: Essa tensão entre fragmento e totalidade parece afetar também a ideia de autoria. Nós tínhamos - e ainda temos - a ideia de obra como a expressão de uma individualidade. Como fica esse conceito no mundo digital?
Chartier: Uma promessa do mundo eletrônico foi a de, num certo sentido, apagar a noção de autoria. Quando falamos de textos móveis, abertos, que qualquer um pode modificar, a ideia de autoria é substituída pela noção de uma criação contínua de saber. Isso que foi tão sedutor na invenção dessa nova forma de comunicação: é um mundo de criação coletiva anônima. Qualquer texto pode ser transformado pelo leitor, que, por sua vez, se converte num autor. O problema é quando essa possibilidade é aplicada a obras que eram compreendidas como a expressão dos sentimentos, das ideias e das experiências de um autor. A partir do século XVIII, com o nascimento da ideia de propriedade intelectual, a obra é relacionada ao indivíduo. Nesse tipo de texto, a singularidade individual é fundamental para a produção e a recepção. O leitor de hoje pode perder essa relação. É uma tensão muito forte. Temos uma dificuldade para respeitar esses conceitos em um suporte tecnológico que pode apagá-los.
Valor: Mas, pelo que o senhor afirma em seus textos, tentar impor as mesmas regras que vigoravam desde o século XVIII nesse novo meio digital não parece ser uma solução.
Chartier: "O perigo me parece ser que a tecnologia imponha um modelo único para várias formas de criação sem respeitar os registros e a temporalidade dessa produção"
Chartier: Não sei se é uma solução. A questão é ter um diagnóstico lúcido e pensar que cada criação textual ou multimídia pertence a um certo registro de invenção e de comunicação. O perigo me parece ser que a tecnologia imponha um modelo único para várias formas de criação sem respeitar os registros e a temporalidade dessa produção. Por um lado, a nova tecnologia libera o leitor e o escritor do conceito da propriedade intelectual, e essa é uma conquista interessante porque qualquer um pode tornar públicos seus poemas, suas ideias. Ao mesmo tempo, quando falamos de edição eletrônica, a tecnologia impõe dificuldades para a conservação dos registros tradicionais, a reivindicação do direito de autor, a proteção do texto pelas editoras. É uma tensão fundamental entre uma comunicação eletrônica livre e gratuita e uma edição eletrônica que permanece fiel aos termos clássicos da propriedade intelectual.
Valor: Como o senhor disse, hoje é possível prescindir das editoras para publicação e distribuição de textos. Isso traz novas questões para as editoras?
Chartier: Qualquer um pode mostrar sua obra para o mundo inteiro - se o mundo quiser ler (risos). Mas isso é uma forma de comunicação, não de edição. Também no mundo eletrônico, o que define edição é a construção de um catálogo que tem lógica e coerência e um trabalho sobre os textos. O que sustenta e justifica a edição eletrônica é que ela pressupõe escolher, preparar e modificar o texto do autor. Ao mesmo tempo, há a ideia de proteção jurídica contra cópias piratas. O papel da editora não desaparece quando se pensa a edição como algo diferente da comunicação livre e espontânea.
Valor: Quando o senhor analisa o mundo editorial, presta atenção a best-sellers? Eles o fazem pensar na demanda dos leitores de hoje em relação aos livros?
Chartier: Há duas definições de best-seller. A primeira é a aplicação de regras que buscam atender ao que é definido como o gosto do público, seja no tema, seja na forma narrativa. Outra definição é a de um livro que não foi constituído a partir dessa expectativa, mas encontra um público inesperado. Há um paralelo com Marcel Proust, no começo do século XX, que teve dificuldades para publicar sua obra. Numa escala mais reduzida, isso também pode acontecer com livros de história e sociologia. Penso em "História dos Camponeses Franceses", de Emmanuel Le Roy Ladurie, que encontrou um público e teve muitas traduções - não como "Harry Potter", claro (risos). Na história, a biografia é sempre um gênero que tem mais êxito. Na ficção, não tenho lido muito, mas no Brasil se veem muitos livros sobre o mundo fantástico, em vez de uma descrição realista do mundo social. Isso me chama a atenção. No século XIX, era Honoré de Balzac, Machado de Assis, a literatura como uma forma de sociologia, descrevendo as relações sociais. Isso era o mais importante na leitura. Agora, o que domina é uma forma de literatura fantástica.
Valor: São livros que seguem um modelo clássico. Não são trabalhos que lidam com a fragmentação, com novas possibilidades narrativas.
Chartier: Tem razão. Há como um contraponto nesse mundo da velocidade, da linguagem descontinuada, e ele seria essas obras "gordas", livros pesados e publicados na forma impressa - o leitor mais tradicional não vai ler 600 páginas na tela do computador. É como a presença de uma forma do passado neste mundo que se afastou da leitura paciente. Há uma forma de compensação.
Valor: Recentemente, foram divulgados no Brasil os dados da pesquisa Retratos de Leitura, realizado pelo Instituto Pró-Livro. Eles mostraram que o brasileiro lê em média quatro livros por ano, e que metade não leu nem um livro inteiro ou parcialmente nos últimos três meses. Que medidas ajudariam a estimular a leitura?
Chartier: Em primeiro lugar, esse é um diagnóstico que se deve discutir, pois as pessoas leem poucos livros por várias razões: fatores econômicos, de distribuição, concorrência com outras formas de lazer... E ler poucos livros não significa que uma população não leia, porque há outros tipos de produção: as revistas, os jornais, a tela do computador. Isso não equivale a Machado de Assis, mas o que quero dizer é que há a leitura de outros escritos que circulam na sociedade. E me parece que as pesquisas que definem a leitura a partir do livro poderiam incluir essas outras práticas. E como utilizar, mobilizar essas práticas de leitura? A ideia seria ligá-las a questões que permitam refletir e levem o leitor a uma dimensão crítica. Para que isso exista, podemos pensar em todo tipo de intervenção. A escola é um lugar fundamental para a aprendizagem da relação que o leitor pode ter com várias formas da cultura escrita e outras produções simbólicas. Para mim, parece um paradoxo, porque você tem dados objetivos, mensuráveis, sobre a leitura, mas no Brasil que eu conheço, que é o das grandes cidades, há uma rede das livrarias, há uma preocupação do poder público e dos intelectuais com os livros. Isso permite ter uma certa esperança. O Brasil, que talvez tenha poucos leitores, é um país onde se encontram muitas livrarias, enquanto na Europa ocidental elas estão desaparecendo uma depois da outra, o que é terrível, porque na livraria podemos encontrar obras que não conhecemos ou não buscávamos, é também um espaço de socialização. Outro desafio do presente é o desaparecimento das livrarias, o que aumenta a dificuldade para manter um tipo de relação mais tradicional com a cultura escrita.
Valor: O senhor virá ao Brasil para um congresso sobre o livro digital. No Brasil, um dos principais propulsores do livro digital deve ser o mercado educacional. Que questões devem ser pensadas em relação ao uso do livro digital na sala de aula?
Chartier: Na escola, é possível mostrar que não se pode esperar o mesmo tipo de compreensão das várias formas de recepção do texto. Isso para evitar que a tecnologia imponha uma única maneira de leitura, nivele essa multiplicidade que permite ler o jornal, a revista, o livro impresso, o texto digital, utilizar o banco de dados. Com essa aprendizagem, o leitor pode ter uma distância crítica em relação a suas práticas ou ao mundo, o que seria, para mim, o essencial. As políticas que introduzem novos objetos eletrônicos nas escolas dão ao professor a oportunidade de formar um cidadão mais consciente das possibilidades extraordinárias oferecidas pelo mundo contemporâneo. Temos finalmente três formas dominantes da cultura escrita: o manuscrito, o impresso e o digital. É inédito ter três formas dominantes para a transmissão de conteúdos intelectuais ou estéticos. Essa riqueza deve ser vista não como algo que deve desaparecer ou virar um sistema com um modelo exclusivo e, sim, como a possibilidade de termos um leitor melhor.


Ao centro, os conservadores
13/04/2012 ÀS 00H00, 
Por Diego Viana | De São Paulo, 
http://www.valor.com.br/cultura/2614028/ao-centro-os-conservadores, 

A perda de quadros na oposição tem sido interpretada como uma crise, mais ampla, da direita no Brasil. Mesmo quando o público identifica políticos ou partidos como "de direita", eles contornam a expressão e preferem se declarar "de centro". Temas econômicos, como as privatizações e a estabilidade monetária, são abraçados igualmente pela situação e pela oposição, mas são tabu nos debates, particularmente eleitorais, para espanto e incômodo de quem se identifica com ideias conservadoras ou liberais - ou ambas. De 2010 para cá, o campo em que a perspectiva conservadora melhor se expressa na política é a agenda moralista. O vigor desse discurso tira seu respaldo das pesquisas de opinião que tratam de questões sensíveis como o aborto, as drogas e o casamento homossexual, que revelam um Brasil com pendor para o conservadorismo. Enquetes de institutos como Datafolha e Vox Populi revelam uma recusa à legalização das drogas que chega a 87%, rejeição do aborto variando entre 71% e 82% e apoio à pena de morte acima de 50%. Esses valores foram reafirmados em pesquisa encomendada ao instituto GPP pelo partido Democratas (DEM). O casamento de pessoas do mesmo sexo recebeu o apoio de 41,6% dos opinantes (eram 36,5% em 2007), com rejeição de 51,2% (56,8% em 2007). A legalização do aborto levou um não de 77,2% das pessoas, ainda mais do que em 2007, quando eram 73,3%. Os apreciadores de maconha deverão continuar na ilegalidade, a depender da opinião pública: 81,4% são contra a liberação da substância. Como resultado, a agenda conservadora se espraia sem dificuldade pelos partidos. Tomou de assalto as eleições de 2010: Dilma Rousseff e José Serra, pressionados por grupos religiosos, se comprometeram a não avançar legislação sobre o aborto. Desde então, tentativas no sentido contrário, como o Projeto de Lei nº 122/06, de combate à homofobia, encontram forte resistência parlamentar. E, antes mesmo de começar a campanha para as eleições municipais de outubro, o pré-candidato do PT para São Paulo, Fernando Haddad, já se adiantou em declarar-se contrário ao aborto. "Normalmente quem debate ideologia é a classe média. Se ela aumenta, a ideologia também tende a aumentar", afirma Cyril Lynch O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, argumenta que a subida de tom de campanhas moralistas, em paralelo com o enfraquecimento do discurso liberal, reflete as transformações da sociedade brasileira. Elas são tão aceleradas, segundo Santos, que pegaram os partidos de surpresa. Embora as legendas à esquerda demonstrem mais saúde eleitoral, também sofrem com a dificuldade de acompanhar o passo da realidade, impasse que tolhe progressivamente os quadros à direita no Executivo e no Congresso. "Esse descompasso torna difícil para o eleitor a identificação com os partidos", diz. "Hoje, é mais fácil constituir bancadas transpartidárias, com interesses precisos." Santos se refere a bancadas como a evangélica e a ruralista, as maiores, ou outras de menor expressão, como a de parlamentares dedicados à saúde pública ou aos direitos humanos. "Essas bancadas se mobilizam quando seu tópico fica nítido. Elas também permitem uma mobilização particular dos setores sociais para esses tópicos." Quando as pesquisas enveredam pelo pensamento político-econômico, como a prosperidade pessoal e o peso do Estado na economia, enquetes realizadas pelo Instituto Data Popular em janeiro revelam que, por um lado, o brasileiro atribui seu sucesso financeiro mais a si próprio do que ao governo - 95,1% nas classes A e B, 65,2% na classe C e 56,1% nas classes D e E. Por outro lado, considera obrigação do governo oferecer gratuitamente educação (81,7% na classe C) e saúde (84,5%). Para o filósofo Denis Lerrer Rosenfield, o fato de que precatórios não são pagos regiamente demonstra que o liberalismo passa longe de todos os partidos brasileiros. Na pesquisa do instituto GPP, quando se chegou aos valores econômicos, o liberalismo se revelou pouco estimado pelo brasileiro. A julgar pelas respostas obtidas, a população tem preferência por um Estado grande na economia (51,8% ante 29,8%) e na sociedade: 40,1% se dizem favoráveis a um governo que interfira o mínimo possível, ante 45,9% contrários. Em todas as faixas de renda, a atuação estatal na economia é apoiada, embora a distância entre apoiadores e opositores se contraia na classe mais alta: 52,7% ante 44,4%. "A esquerda e a direita estão sendo obrigadas a se reinventar", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular. Para ele, as mudanças socioeconômicas que o Brasil atravessa abrem espaço para uma população mais pragmática e crítica. "A esquerda tem sido mais competente em se apropriar do discurso pragmático, ainda que os valores sociais consagrados estejam à direita", afirma. "É a esquerda que fala em desenvolvimento, emprego e subir de vida." A dificuldade da direita em se adaptar a esse discurso está na fonte, para Meirelles, da situação paradoxal em que poucos aceitam se definir como conservador. "Não adianta mais falar em proteção da família, combate ao comunismo, defesa do moralismo. Isso é senso comum. Na prática, a teoria é outra." Wanderley Guilherme dos Santos também chama a atenção para a expansão do pragmatismo no processo político brasileiro, à direita como à esquerda, em que apoios são dados e tirados não segundo a filiação a bandeiras políticas, mas segundo a disputa de posições na administração pública. A pesquisa do GPP foi encomendada por um partido tradicionalmente considerado de direita, que, no entanto, busca subsídios na opinião pública para renovar sua apresentação para o eleitorado. "Preparamos o programa do partido com base nesses dados", diz José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM baiano e da Fundação Liberdade e Cidadania, responsável pela pesquisa. "Procuramos reafirmar nosso partido como de centro-direita, defendendo as instituições e a liberdade individual. Não há partido nenhum no Brasil ocupando essa posição." No entanto, os dados não estancaram a lenta, mas inabalável, derrocada eleitoral do DEM, que vem desde os tempos em que ainda era o Partido da Frente Liberal (PFL). Sua bancada de 96 parlamentares em Brasília eleitos em 2002 encolheu para 50 na legislatura que começou em 2011. Com a criação do PSD de Gilberto Kassab, no ano passado, foram-se embora mais 17 deputados, uma senadora e um governador. Sem Demóstenes Torres, dos 50 só restaram 32. Segundo Renato Meirelles, pesquisas quantitativas dão a impressão de que a Classe C é mais conservadora do que é na realidade. Aleluia estima que grande parte dessa perda de prestígio seja resultado de erros estratégicos em alianças. Mas o fenômeno se encaixa naquilo que o professor de filosofia Denis Lerrer Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) denomina como "bagunça doutrinária" do Brasil. "Existe uma obscuridade do ponto de vista conceitual e doutrinário. O resultado é que não temos nenhum partido de direita moderno relevante e assumido", diz Rosenfield, que se define como pertencente a uma "direita moderna". A dispersão das ideias (e ideologias) por diversos partidos, que está na raiz, para Santos, da sensação de que a direita está mal representada, também tem seu aspecto prático negativo. "Sem um partido específico que represente os interesses conservadores, os custos de fazer política são mais altos, em tempo e esforço, em concessões", diz. "Com um ou dois partidos conservadores fortes, o processo de governar seria mais simples e menos custoso." As esperanças de muitos observadores conservadores estão depositadas na ascensão da nova classe média. "Vem aí uma onda conservadora por trás da ascensão da classe C, pode ter certeza", vaticina o cientista político Edson de Oliveira Nunes, professor da Universidade Cândido Mendes, que, como Rosenfield, reivindica uma direita moderna. "Tornar-se conservador é a trajetória comum a todas as classes ascendentes que já houve no mundo." A origem desse conservadorismo é "o medo de perder o que está ganhando". Porém, "esse conservadorismo às vezes se mistura a um perigoso moralismo impregnado de religião". Rosenfield concorda. "Essas pessoas vivem de seu próprio trabalho. Pagam previdência privada, pagam os médicos com convênio privado, colocam os filhos em escolas privadas." O filósofo enxerga nessa busca do privado um "caldo de cultura muito propício aos valores ditos de direita". "Essa classe tem valores próprios, que não cabem nos cânones da esquerda. Ela quer pagar menos impostos e ter saúde e educação privadas." O cientista político Christian Edward Cyril Lynch não vê motivos para crer que a nova classe média se torne mais conservadora, apesar de valorizar o triunfo individual. O sociólogo Alberto Carlos Almeida ressalva que a mudança de valores é sempre lenta. Trata-se de valores nucleares ("core values"), que ficam impregnados nas gerações e se transformam de forma conflituosa e paulatina. Por enquanto, as famílias pertencentes à classe C compartilham, na média, das opiniões dos demais brasileiros. Na pesquisa do GPP, 48,6% das famílias com renda entre 2,1 e 5 salários mínimos, cujo perfil recorta o da nova classe média, recusam uma menor intervenção do governo na sociedade. Na economia, 55,8% querem mais governo. A reforma agrária, com apoio amplo no país como um todo (68,8%), tem ainda mais adeptos nessa faixa de renda: 74,4%, com só 16,6% contrários. O cientista político Christian Edward Cyril Lynch, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj) e da Universidade Gama Filho (UGF) se mantém cauteloso sobre as preferências da classe ascendente. "Nenhuma classe social é de direita ou esquerda a priori", afirma. "O voto da maioria esmagadora do eleitorado é pragmático. Vota a favor do governo 'que lhe faz bem' e contra o governo 'que lhe faz mal'." Ainda assim, uma tendência que o professor identifica é de uma população mais ideológica, porque "normalmente, quem debate ideologia é a classe média. Se ela aumenta de tamanho, a ideologia também tende a aumentar". Renato Meirelles também busca mitigar o entusiasmo da direita com a classe C. "Pesquisas quantitativas dão a impressão de que se trata de um grupo muito mais conservador e intolerante do que é de verdade. Na prática, a nova classe média é mais aberta à diversidade, porque ela cresceu na diversidade." Segundo Meirelles, a classe C pode não concordar com a exibição de beijos gays nas novelas (68,3%), mas não tem dificuldade em aceitar as pessoas como são, seja qual for sua orientação sexual (74,5%). Mesmo os índices de aborto são mais altos. "A realidade da gravidez indesejada fala mais alto do que a ideologia e a filiação religiosa", explica Meirelles. Já as eleições do futuro vão ter de se pautar por outros temas, além dos trunfos que os dois maiores partidos apresentaram até hoje: o controle da inflação, pelo PSDB, e a redistribuição de renda, pelo PT. "Os candidatos vão ter de oferecer propostas que enfrentem os problemas da vida real da classe ascendente", diz Meirelles. "O aumento da renda é acompanhado do aumento da escolaridade, o que torna a população mais crítica. Vai ter cada vez menos espaço para caciques e maior exigência de pragmatismo, o que não é necessariamente liberalismo." Aleluia quer de seu partido que preencha a lacuna da centro-direita no Brasil, comparando-se a agremiações de outros países: a democracia cristã na Alemanha (CDU), o Partido Popular espanhol, a UMP francesa. "Nós somos de centro-direita, não tem por que me dizer simplesmente de direita", diz. Na definição de Aleluia, a diferença entre a direita e a centro-direita é "a economia social de mercado, em que o mercado é fundamental na condução da vida e do desenvolvimento, mas tem controles que gerem bem-estar social". A direita pura figura como "liberalismo selvagem, sem compromissos sociais no mercado". A tarefa não é fácil: já em 2003, em entrevista para a televisão, o então senador Jorge Bornhausen, que presidia o ainda PFL, rejeitou a associação com a "direita" e declarou peremptoriamente que a agremiação era "de centro". Ainda hoje, o pendor do partido é oscilante: quando seu presidente, o senador potiguar José Agripino, declarou negar "a pecha de direitista", o colega gaúcho Onyx Lorenzoti, deputado federal, interveio para se declarar, pessoalmente, um político de direita. O desconforto com a associação conservadora vigora apesar de uma prática bem diversa. Muda o partido no poder, mas o imperativo da estabilidade macroeconômica, com vista a favorecer o ambiente de negócios de iniciativa privada, e mesmo as privatizações parecem definitivamente incorporadas à pratica da administração do Estado. "Devido a nosso passivo social histórico, pega mal se apresentar publicamente como de direita", afirma Cyril Lynch. "É possível conseguir votos para se eleger deputado ou senador. Mas é difícil se eleger no Executivo." Cyril Lynch enxerga raízes antigas na crise da direita: "Desde a crise do nosso regime republicano, oligárquico e liberal clássico, a Primeira República (1889-1930), mesmo os partidos liberais passaram a se apresentar como democráticos e progressistas. Assim, a UDN era 'democrática'; o PSD era 'social democrático', a Arena era 'renovadora', o atual DEM abandonou a filiação declaradamente liberal para se denominar 'democratas' etc." Exemplo disso está no próprio blog do DEM. Ao comentar a pesquisa encomendada ao GPP, emprega termos tortuosos para evitar uma associação direta do partido ao conservadorismo econômico. Refere-se simplesmente a "certas tinturas liberais". Aleluia lamenta a escolha na redação do texto: "Deveria ter sido dito algo mais claro e específico, porque o partido é liberal, e isso é uma posição conservadora, sim". O golpe de misericórdia nas definições políticas, particularmente à direita, foi desfechado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab - coincidência ou não, um dissidente do DEM -, ao fundar seu novo partido, o PSD, no ano passado. Embora tenha atraído uma parte significativa dos quadros de seu ex-partido, cujo nome tinha sido alterado com uma finalidade modernizadora, Kassab repeliu uma definição como partido de direita, mas afirmando que tampouco era de esquerda ou de centro. Para Wanderley Guilherme dos Santos, a crise da direita prejudica também a esquerda, porque torna a política mais custosa. Se a agenda moral conservadora se expressa por vias transpartidárias, a econômica tem menos sorte. O Estado mínimo goza de pouca simpatia na população, segundo a pesquisa GPP. Quase metade dos brasileiros (45,2%) veria com bons olhos a estatização de empresas de mineração e telecomunicações. Já eventuais propostas de privatizar mais companhias enfrentaria a oposição de 48,7% dos pesquisados. A pesquisa sugere que a confiança irrestrita no mercado é minoritária no Brasil. Mas está longe de ser inexistente: sobre estatizações, 39,2% se manifestaram contrários, e 37,1% defenderiam novas privatizações. Ainda assim, as políticas da direita liberal são quase um filho sem pai nem mãe. Rosenfield cita as eleições presidenciais de 2010, as mesmas em que temas moralistas voltaram à pauta, para definir o quadro político brasileiro como "inusitado". "Os partidos se situam no espectro à esquerda mesmo quando adotam posições de direita", aponta. Em 2010, ele lembra, nenhum dos principais candidatos à Presidência defendeu abertamente ideias econômicas conservadoras. "Nas políticas de governo, a doutrina liberal encontra seu caminho", diz. "Mas do ponto de vista partidário, não tem expressão. Aqueles que se apropriam dessas ideias não querem reconhecê-las." Segundo Edson Nunes, o que está ausente no país é "a clara agenda da direita, que propõe e discute o individualismo, a retirada do Estado e da burocracia das costas do cidadão e, sobretudo, a diminuição dos impostos". Desde o fim da era Getúlio Vargas, em 1945, Nunes vê um quase consenso em torno do desenvolvimento a cargo do Estado. No governo, mesmo um defensor rigoroso do liberalismo, como foi o economista Roberto Campos, aprendeu a trabalhar com essa lógica. "Os tucanos, por exemplo, são envergonhados em relação às privatizações que fizeram", afirma Rosenfield, "porque pensam que perderam as eleições por causa desse tema. Mas eles ganhariam pontos se reconhecessem suas políticas. Mesmo que 56% dos eleitores tenham votado em Dilma Rousseff em 2010, 44% não votaram, porque discordam das ideias do PT". A pauta do liberalismo econômico também recebe a alcunha de conservadora e remete a figuras históricas como Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica de 1979 a 1990, e Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989. Durante o governo do presidente americano George W. Bush [2001-2008], o termo "neoconservador", ou simplesmente "neocon", chegou à mídia. Em sua versão contemporânea, o conservadorismo faz a síntese do amor à ordem moral, de forte coloração religiosa, com a crença no livre mercado. "A distinção entre direita liberal e direita conservadora, que era muito clara em Hayek, ficou apagada", lamenta Rosenfield. "Ainda mais no Brasil, onde ninguém é de direita oficialmente." Questões como a legalização do aborto e a união homoafetiva, por exemplo, podem ter tratamentos opostos entre liberais e conservadores. O liberal sustentaria a liberdade individual de escolha; o conservador, o valor das tradições. Em sociedades como a brasileira, as tradições têm origem no cristianismo, daí a centralidade da família nuclear, o casal heterossexual e a criação de filhos. "Nesse quadro, não tem lugar para o aborto e os casais do mesmo sexo", diz o filósofo. Na avaliação de Cyril Lynch, há um vínculo mais que conjuntural entre o conservador moral e o econômico. O liberalismo de hoje, diz, "vive dos valores do liberalismo clássico do século XIX, pré-democrático, que ainda não tinha uma base completamente laica". A liberdade individual está inscrita na ordem divina e, por isso, é natural. "A crença na espontaneidade da ordem social, a 'mão mágica do mercado', por mais que fosse escamoteada, se ancorava numa convicção metafísica do mundo, de origem religiosa", afirma. Para Rosenfield, o caso dos precatórios é a demonstração cabal de que o liberalismo e os direitos individuais não têm espaço na política brasileira. O descolamento entre discurso e prática se anula, segundo o professor, quando a prática se abstém de fazer valer os direitos do indivíduo. "Receber o dinheiro que o Estado lhe deve é direito líquido e certo do cidadão, mas qual partido defende esse direito? Nenhum deles, nem o PT, nem o PSDB, nem o PMDB, nem o DEM, que é considerado nosso partido de direita." Cyril Lynch ressalta que a falta de rigor ideológico está tanto na direita quanto na esquerda, e acrescenta que essa lassitude programática tem origens históricas. No atraso de um país rural e analfabeto como foi o Brasil em seu período de formação, faltavam as "classes sociais de nova extração" que, na Europa e nos EUA, "se organizaram para reivindicar a ampliação dos direitos sociais". Sendo o vão econômico, político e, por consequência, ideológico entre os campos "conservador" e "liberal" menor no Brasil, "não havia lugar para partidos de direita nem de esquerda, como os da Europa", diz. Como consequência, os conservadores podiam ser mais abertos à mudança e os liberais, "menos do que deveriam, porque sofriam menos pressões". O resultado é a propensão tendencial dos brasileiros e de seus partidos para o centrismo, como expressa a pesquisa anual Latinobarómetro. A autodefinição do brasileiro, revela a pesquisa, o põe como um centrista com ligeiro pendor para a direita. Na escala de 0 a 10, em que os números menores cabem à esquerda e os maiores à direita, o brasileiro marca uma média de 5,4. Em 1995, essa média estava ligeiramente mais à direita: 5,9. Só 4,4% dos consultados se definiram estritamente como de direita, ante 2,8% de esquerda. Ambos os números eram significativamente mais robustos em 1995: 18,8% para a direita, 6,3% para a esquerda. O centro da escala, isto é, o número 5, cresceu de 19% para 33,7%. "A direita se torna centro-direita e a esquerda, centro-esquerda", diz Cyril Lynch. Portanto, "é muito difícil vingarem, num ambiente de estabilidade institucional, partidos abertamente reacionários ou conservadores, a direita arquetípica", conclui.

13 de abril de 2012

ESTOU COMEMORANDO ...


EM 30 MESES NO AR, O BLOG DO PROFESSOR LUFT ESTA ATINGIDO A MARCA DE 8.300 VISITAS, O QUE NOS PERMITE DIZER QUE SÃO APROXIMADAMENTE 280 VISITAS POR MÊS, OU APROXIMADAMENTE 10 VISITAS POR DIA ... PARA UM BLOG QUE NÃO É DIVULGADO, UMA VITÓRIA ... MUDANÇAS E NOVOS SERVIÇOS ESTÃO A CAMINHO, AGUARDEM ... TUDO SEM PERDER A LINHA, MANTENDO NOSSO PERFIL ... OBRIGADO AOS VISITANTES E PARCEIROS ...


DA MESMA FORMA, ESTAMOS COMEMORANDO AS 3.000 VISITAS E LEITURAS A NOSSA PÁGINA DE TRABALHO NO SCRIBD, EM APENAS UM ANO, ONDE ESTÃO ALGUNS DE NOSSOS TEXTOS ... 

9 de abril de 2012


Pela primeira vez fazemos, publicamente, uma reflexão tendo por referencia a palavra do SENHOR. Tomando SUA palavra, a partir do texto em Isaias, capítulos 5 e 6, reconhecemos SUA benignidade para com aqueles que LHE têm temor. Vale lembrar que o temor de algo, ou por algo, é parte da natureza humana e tem por principio o desconhecimento, seja por ignorarmos algo ou alguém, seja por não identificarmos o tipo de reação que advirá daquilo ou daquele que desconhecemos, quando agimos. Temer a DEUS, portanto, pode ser pelo fato de não O conhecermos ou por ignorá-LO. Mas temer a DEUS não é ter medo DELE. Temer ao SENHOR é reconhecer SUA sabedoria. Outro ponto a ser refletido é acerca do sábio, que, como diz Jeremias (8: 8-9), costumeiramente, rejeita a lei do SENHOR, e nisso não há sabedoria. Portanto é diferente ser sábio e ter sabedoria. Pelas palavras do SENHOR, somente haverá sabedoria quando O aceitarmos e reconhecermos NELE, e em SUA lei, justiça. Tememos ao SENHOR porque reconhecemos NELE, como Daniel (2: 20-22), sabedoria e força; porque pode ELE mudar o tempo e as estações; remover e estabelecer reis; dar sabedoria a sábios e conhecimento a entendidos; revelar o profundo e o escondido. Porque ELE conhece o que está em trevas. Porque com ELE mora a luz.
Outra reflexão, esta naqueles que não o seguem, preferindo seu próprio caminho. Alerta a PALAVRA DO SENHOR sobre aqueles que ajuntam casa a casa e reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar e fiquem como únicos moradores no meio da terra. Muitas dessas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes ficarão sem moradores. Sobre aqueles que se levantam pela manhã e seguem a bebedeira até a noite, misturando bebidas. Sobre aqueles que atraem a iniquidade pela vaidade e pelo pecado. Sobre aqueles que ao mal chamam de bem e de bem chamam o mal, fazendo das trevas luz e das luzes trevas, do amargo doce e do doce amargo, justificando o perverso com subornos, conivências e corporativismo e negando aos justos a justiça. Ai de nós, pois estamos perdidos. Somos homens de lábios e hábitos impuros, no meio de um povo impuro. Por isso o povo do SENHOR está sendo levado cativo: por falta de entendimento. Embora a visão do SENHOR não caiba em nossos olhos, rogamos-LHE, possa limpar-nos, pois DEUS é bom, e com brasas, tiradas de SEU altar, possa tocar-nos para nossa iniquidade retirar e nosso pecado expiar. Por isso, podemos dizer: eis-nos aqui SENHOR, envia-nos.

8 de abril de 2012

De várias maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo medíocre tem mais significado do que a nossa crítica assim o designando. Mas há momentos em que um crítico verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa do novo.” (crítica jornalista da personagem Anton Ego, no filme Ratatouille - Diretor: Brad Bird - Produção: Brad Lewis - Trilha Sonora: Michael Giacchino – 2007 – EUA - Pixar Animation Studios / Walt Disney Pictures)

Apresentadas urnas que seriam de primeiros cristãos, Publicado: 5/04/12 - 9h01, Atualizado: 5/04/12 - 9h17, http://oglobo.globo.com/ciencia/apresentadas-urnas-que-seriam-de-primeiros-cristaos-4500529 - JERUSALÉM — O documentarista canadense-israelense Simcha Jacobovici não conseguiu esconder a emoção ao retirar cuidadosamente duas réplicas de ossuários milenares de dentro de caixas de madeira.

Aula de alfabetização e de competência, ALESSANDRA DUARTE, Publicado: 7/04/12 - 21h24, Atualizado: 7/04/12 - 22h14, http://oglobo.globo.com/educacao/aula-de-alfabetizacao-de-competencia-4520782 - RIO - O país considerado a sexta economia do mundo ainda carrega o número de cerca de 15 milhões de analfabetos adultos. E apresenta sérias dificuldades para ensinar 100% de suas crianças a ler e escrever na idade certa: o Censo 2010 do IBGE mostra que 15% das crianças com 8 anos ainda são analfabetas; entre as mais pobres, o percentual vai a 29%, enquanto, entre as mais ricas, cai para apenas 1%.

Humanos também participaram da extinção do mamute peludo, 04 de abril de 2012 | 11h 10, BBC/Reprodução, http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,humanos-tambem-participaram-da-extincao-do-mamute-peludo,857341,0.htm - A descoberta de restos bem conservados de um mamute peludo sugere que ancestrais dos humanos "roubaram" a espécie de leões, afirmam cientistas. Após a análise do fóssil, os pesquisadores afirmaram que a extinção do animal está ligada à ação predatória dos humanos e dos felinos. Os restos do animal foram adquiridos pela organização Mammuthus por meio de caçadores, que os encontraram na Sibéria.

Livros raros estavam em sacos de lixo na rua, 04 de abril de 2012 | 3h 03, William Cardoso - O Estado de S. Paulo, Ernesto Rodrigues/AE, http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,livros-raros-estavam-em-sacos-de-lixo-na-rua,857134,0.htm - Os 22 livros raros roubados do Instituto de Botânica, na zona sul de São Paulo, em 2 de fevereiro, foram recuperados exatamente dois meses depois, na segunda-feira à noite. A polícia prendeu um integrante da quadrilha e encontrou os exemplares jogados em sete sacos de lixo na Rua Ramon Penharrubia, no Paraíso, também na zona sul.

"Xingu" reflete a angústia de jornada pelo Brasil profundo, 04/04/2012 ÀS 00H00, Por Sérgio Rizzo | Para o Valor, de São Paulo, http://www.valor.com.br/cultura/2601266/xingu-reflete-angustia-de-jornada-pelo-brasil-profundo - Vida nenhuma, desde que narrada por bons roteiristas e diretores, talvez caiba satisfatoriamente em um filme de duas horas. O que dizer, então, daqueles que "compuseram as vidas mais extraordinárias e belas de que tenho notícia", como Darcy Ribeiro se refere aos irmãos Villas-Bôas em uma das quatro apresentações de "A Marcha para o Oeste", livro de Orlando (1914-2002) e Cláudio (1916-1998) sobre a expedição Roncador-Xingu?

Mostra em Paris traz fotos inéditas de Lévi-Strauss sobre o Brasil, http://revistacult.uol.com.br/home/2012/04/mostra-em-paris-traz-fotos-ineditas-de-levi-strauss-sobre-o-brasil/ - Acontece em Paris, na galeria Defacto, a exposição “Mundos Perdidos”, que traz uma coleção de fotografias do antropólogo Claude Lévi-Strauss – parte delas inéditas. Os registros fotográficos são de 1935 a 1939, quando Lévi-Strauss dedicou-se a documentar os povos indígenas brasileiros durante expedições aos Estados do Paraná e Mato Grosso. Parte delas foi conservada pela família e, outra parte, doada por Lévi-Strauss para o museu Quai Branly, em Paris – destas últimas, 245 são inéditas. Elas apresentam um retrato do desaparecimento gradual dos povos indígenas sob a influência da cultura urbana. O antropólogo registrou com sua Leica as tribos Bororo, Caduveo, Nambikwara e Kaingang, adquirindo um material de aproximadamente 3.000 fotografias. A mostra, que vai até o dia 27 de abril, tem entrada gratuita.

3 de abril de 2012


No More Plan B, A Very Modest Proposal for Graduate Programs in History

By Anthony T. Grafton and Jim Grossman

Entering graduate students file in. They're nervous, they're eager, they don't know quite what to expect. If the director of graduate studies does the job well, the annual orientation ritual will nourish their anticipation, while allaying their anxieties. Still, out of a sense of responsibility, faculty should keep one source of reasonable trepidation on the table: the job market. It is what it is, and entering students need to enter with their eyes open to it.
But open to what? And what is the "it" that is the job market for historians? The academy alone? That is what we say when we offer statistics on placement. That is what we say when the department placement officer proffers the annual warning that ye who enter here do so at your own peril. Most orientations include a reference—in the best cases even some focus—on "alternatives." But the default, the hope, the gold ring, is the tenure-track position.
A curious irony. On the one hand, the intellectual experience that awaits our students is probably richer now than it has ever been in the past. Traditional core fields like political and diplomatic history are experiencing revivals, new fields like transnational history are expanding, and new methods are being forged and honed. The old economy of scarcity that limited research in the early years of graduate school to the stacks of one's own university library has made way for a digital Land of Cockaigne. Verbal, visual, and aural sources from dozens of cultures crowd the screen of anyone enrolled at a university. Meanwhile graduate conferences and social media enable students to tap into national and international networks long before they complete their dissertations, and give them vital experience in presenting their work to multiple audiences. Holders of new doctorates leave their graduate schools in possession of research experience and technical skills that were undreamt of 10 years ago.
On the other hand, this breadth and range, this openness to new ways of thinking and working, somehow disappear when we consider our students' careers. We don't tell them on that first day, "there are many ways to be a historian; there are many ways to apply what you've learned to a career." This matters for two reasons, not necessarily in any order. First, it ignores the facts of academic employment; second, it pushes talented scholars into narrow channels, and makes it less likely that they will take schooled historical thinking with them into a wide range of employment sectors.
For all their energy and learning, their range and experience, many of these students will not find tenure-track positions teaching history in colleges and universities. In 2009–10 the number of jobs posted with the AHA fell 29.4 per cent, from 806 to 569, while 989 PhDs were conferred. This is hardly the first time these two numbers have been far apart. In 1972, the first year for which accurate statistics exist, almost 1,200 new PhDs competed for just over 600 new teaching jobs. Except for two short periods in the late 1980s and the 2000s, the number of openings in history departments has consistently fallen short, sometimes by a very wide margin, of the number of doctorates awarded. As public contributions to higher education shrink, state budgets contract, and a lagging economy takes its toll on endowments and family incomes, there is little reason to expect the demand for tenure-track faculty to expand.
As many observers have noted, this is not a transient "crisis." It's the situation we have lived with for two generations. And it's not likely to change for the better, unless someone figures out how to work magic on the university budgets that lead administrators to opt for flexible, contingent positions rather than tenure-track jobs. AHA supports and joins in efforts to convert contingent to tenure-track jobs—but it's unrealistic to expect these to pay off on a large scale. We owe it to our students and to our profession to think more broadly.
Yet graduate programs have proved achingly reluctant to see the world as it is. For all the innovation in the subjects and methods of history, the goal of the training remains the same: to produce more professors; the unchanged language of supervisors and students reflects this. We tell students that there are "alternatives" to academic careers. We warn them to develop a "plan B" in case they do not find a teaching post. And the very words in which we couch this useful advice make clear how much we hope they will not have to follow it—and suggest, to many of them, that if they do have to settle for employment outside the academy, they should crawl off home and gnaw their arms off.
We should not be surprised when students internalize our attitudes (implicit or explicit) and assume that the "best" students will be professors and that for everyone else... well, "there's always public history." Even those who happily accept jobs at secondary schools, for example, describe themselves as "leaving the academy" or "leaving the historical profession." Even worse, many of our students who actually do leave the historical profession, and take what they've learned in graduate school to the business world, are seen as having crossed the line from the light of humanistic inquiry into the darkness of grubby capitalism—as if the life of scholarship were somehow exempt from impure motives and bitter competition.
This narrow perspective does our students a disservice. Why not tell our students, from the beginning, that a PhD in history opens a broad range of doors? As historians, let's begin with some facts. Holders of doctorates in history occupy, or have recently occupied, a dizzying array of positions outside the academy: historical adviser to the Chief of Staff of the Army, Speaker of the House of Representatives, the Chief of Staff to the Speaker of the House of Representatives, museum curators, archivists, historians in national parks, investment bankers, international business consultants, high school teachers, community college teachers, foundation officers, editors, journalists, policy analysts at think tanks (yes, an entry-level position). The skills that these historians mastered as graduate students—doing research; conceptualizing relationships between structure, agency, and culture; combining research and analysis to present arguments with clarity and economy; knowing how to plan and carry out long-term projects—remain vital in their daily work. In many organizations outside the academy, a doctorate is a vital asset for those who want to rise above the entry level.

The idea that a doctorate in history prepares one only, or primarily, to teach in a college or university is as contingent as any other, not only historically but also geographically. In Germany—the country that gave us the research university—doctorates in history and similar fields have traditionally been considered appropriate preparation for jobs in publishing, media, business, and politics. A first step towards adjusting graduate education to occupational realities would be to change our attitudes and our language, to make clear to students entering programs in history that we are offering them education that we believe in, not just as reproductions of ourselves, but also as contributors to public culture and even the private sector.
A second, and much bigger, step would be to examine the training we offer, and work out how to preserve its best traditional qualities while adding new options. If we tell new students that a history PhD opens many doors, we need to broaden the curriculum to ensure that we're telling the truth. If the policy arena offers opportunities, and we think it does, then interested students need some space (and encouragement) to take courses in statistics, economics, or public policy. Accounting, acting, graphic design, advanced language training: students thinking at once creatively and pragmatically have all sorts of options at our research universities. And of course there's the whole exploding realm of digital history and humanities, and the range of skills required to practice them.
Yes, time is a problem. It already takes a long time—a very long time—to obtain a doctorate in history. We don't advocate narrowing the historical work that constitutes graduate education in history. Nor do we agree with the well-meaning observers who suggest that graduate training in humanities fields could be made less onerous, and attrition reduced, by easing the requirements: for example, by cutting the dissertation down from the grub out of which a book should emerge into three or more articles that can be researched and written in one to two years. We leave the feasibility of shorter dissertations in other humanities disciplines for our colleagues to assess. In history, the dissertation is the core of the experience. It's in the course of research that historians firm up their mastery of languages and research methods, archives and arguments; and it's while writing that they learn how to corral a vast amount of information, give it a coherent form, and write it up in a way accessible to non-specialists. Most students learn the challenges and satisfaction associated with extended narrative and/or complex analysis only at this final stage.
Instead of cutting down the dissertation, departments need to find ways of keeping dissertation writers attuned to the full range of opportunities that their work opens. Why not incorporate preparation for the future into the later years of doctoral training? This might be the time for an additional course or two, adventures into new realms of knowledge that build skills for diverse careers. That such diversification offers an antidote to melancholy and writer's block is merely a bonus, even more so if these explorations can also add texture or new insights to a dissertation. Departments might also consider workshops that explore the world of work, bring in speakers from government and other areas where many historians find jobs, and mobilize their networks of contacts as advisers for their students. Internships could provide even deeper experience, although care would have to be taken to integrate them into dissertation writing calendars.
Most important is that we make clear to all students that they will enjoy their advisors' and their departments' unequivocal support, whether they seek to teach at college or university level, join a non-profit agency or head off into business or government. We teach our students to question received ideas and to criticize inherited terminologies and obsolete assumptions. It's past time that we began applying these lessons ourselves.

—Anthony Grafton (Princeton Univ.) is the president of the AHA.
—Jim Grossman is the executive director of the AHA.

Copyright © American Historical Association
http://www.historians.org/perspectives/issues/2011/1110/1110pre1.cfm


Repassando, pois, a pergunta sugere grandes e boas reflexões !
Historiadores pra quê?

De: Carreiro de Tropa
Data: 03/04/2012 14:10:46
Para: ongcarreirodetropa@googlegroups.com
Assunto: [historiacultural] Historiadores pra quê?

À luz do debate que sacode o campo de história estadunidense sobre a função social dos historiadores, Keila Grinberg contrapõe, em sua coluna de março, as expectativas do graduando em história no Brasil e a realidade que ele encontra depois de formado. A reflexão sugere um novo direcionamento profissional nos cursos de pós-graduação na área.

Keila Grinberg
Departamento de História - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Pós-doutoramento na Universidade de Michigan (bolsista da Capes)

Pergunte a qualquer estudante de pós-graduação em história no Brasil o que ele quer ser quando defender, e a resposta vai ser quase sempre a mesma: professor universitário. Nos Estados Unidos também é assim. Mas a realidade dos doutores recém-formados tem sido bem diferente da expectativa. Com a crise econômica, a maioria, quando acha emprego, acaba trabalhando em museus, escolas e outros lugares tidos como de menor prestígio.
A redução de vagas no mercado de trabalho universitário para a área de humanidades – o que, aliás, acontece nos Estados Unidos desde a década de 1970 – é a provável razão por trás da grande discussão sobre os programas de pós-graduação em história e a função social dos historiadores que está sacudindo o campo desde outubro do ano passado naquele país. Ainda que a motivação seja mesmo esta, ela está vindo para o bem.
Em outubro de 2011, Anthony Grafton, presidente da Associação Americana de História, e Jim Grossman, diretor-executivo da entidade, escreveram o artigo “No more plan B” http://www.historians.org/perspectives/issues/2011/1110/1110pre1.cfm, defendendo que as chamadas carreiras alternativas, principalmente no campo do ensino e da história pública, não deveriam ser mais o plano B dos recém-doutores na área de história, mas sim o caminho principal. E isto não apenas porque falta vaga no mercado, mas porque os historiadores devem rever a sua relação com a sociedade, deixando de ver a si mesmos apenas como profissionais que pesquisam e ensinam dentro da universidade.
O país passa por um amplo debate sobre os seus cursos universitários de história. Para alguns pesquisadores, historiadores deveriam trabalhar em parceria e envolver maos o público. O artigo caiu como uma bomba no meio acadêmico. Houve quem criticasse, dizendo que Grafton só defendia essas ideias por ser, ele próprio, professor de Princeton, uma das universidades de pesquisa mais prestigiadas dos Estados Unidos. Mas prefiro entrar na fila dos que aplaudiram, como Claire Potter e Thomas Bender, ambos professores da Universidade de Nova Iorque. De maneiras diferentes, os dois defendem uma mudança radical no ensino universitário de história: Bender, para recuperar o comprometimento dos intelectuais com a vida pública que marcou a formação universitária na área de humanidades no século 19; e Potter, para defender que o trabalho do historiador no século 21 deve ser feito em conjunto e acessível ao grande público http://chronicle.com.proxy.lib.umich.edu/blognetwork/tenuredradical/2011/12/history-and-the-politics-of-scholarly-collaboration-part-i-or-why-anthony-grafton-is-a-rock-star/ , um modelo radicalmente diferente daquele do pesquisador solitário, em vigor no século passado, que escreve somente para seus pares.
Para dar conta das novas tecnologias e para estar em dia com a produção acadêmica internacional, o historiador deve trabalhar em conjunto. Segundo Potter, os historiadores, para dar conta das novas tecnologias, das variadas formas de divulgação dos resultados de suas pesquisas, e para estar em dia com a produção acadêmica internacional, deve trabalhar em conjunto com outros historiadores. E isto vale também para o ensino e para um diálogo mais igualitário e engajado com o público (que, nas universidades do Brasil, poderíamos chamar de extensão).
Nisto não há muita novidade, a não ser a constatação, comum a ambos, de que o ensino universitário de história está muito longe de prover as competências necessárias para que os recém-formados possam se adequar aos novos tempos do mundo real. As disciplinas existentes na maioria dos cursos de pós-graduação em história são orientadas tão somente para a especialização excessiva e para a pesquisa individual.
No Brasil, estamos no mesmo barco. A diferença é que a Associação Americana de História acabou de se engajar em um grande projeto de reflexão sobre a profissão http://www.historians.org/projects/tuning/, que, nos próximos três anos, vai estudar e discutir os currículos de várias universidades dos Estados Unidos.
Enquanto isso, aqui, são pouquíssimos os cursos de graduação em história que têm disciplinas como “Patrimônio” ou “Relações internacionais” em seus currículos. Candidatos a historiadores pouco estagiam em museus ou em centros culturais. Mesmo a área de ensino de história na educação básica é frequentemente neglicenciada. O resultado disso é que a maioria dos graduados na área foge das salas de aula dos ensinos fundamental e médio e nenhum curso de pós-graduação se dedica a formar professores para a educação básica.
No Brasil, a maioria dos graduados em história foge das salas de aula dos ensinos fundamental e médio e nenhum curso de pós-graduação na área se dedica a formar professores para a educação básica.
Dos 63 cursos de mestrado e doutorado existentes na área de história no início de 2012 no Brasil, apenas dois são mestrados profissionais, um dos quais especializado em bens culturais e projetos sociais.
Nenhum é devotado ao ensino de história. Para se ter uma ideia do contraste com outras áreas, existem hoje 72 cursos de pós-graduação no Brasil dedicados exclusivamente ao ensino de ciências – física, química, biologia, ciências da terra – e matemática, entre mestrado profissional (39), mestrado acadêmico e doutorado.
Da mesma maneira, a produção acadêmica resultante de trabalhos realizados em conjunto é frequentemente desvalorizada. Por decisão dos próprios historiadores, os livros didáticos – realizados necessariamente em equipe – não são considerados pela Capes como produção intelectual qualificada, item de fundamental importância na avaliação dos programas de pós-graduação.
O mesmo vale para textos escritos em parceria, principalmente se a coautoria for entre aluno e professor – há quem desconfie que ou o professor se aproveita do trabalho do aluno ou o aluno se aproveita do prestígio do professor para publicar – e para o conhecimento divulgado em outros meios que não a palavra escrita, como filmes e sites.
A flagrante competição entre os programas de pós-graduação – têm mais recursos e bolsas de estudos aqueles cujos professores têm produção acadêmica considerada mais qualificada – completa o quadro.
Daí não ser de espantar que a maioria dos pesquisadores da área de história só se dedique a escrever livros, artigos e capítulos para serem lidos por seus pares; que suas aulas sigam esse mesmo padrão; e que seus alunos tenham no horizonte apenas a restrita carreira acadêmica.
Seguindo esse padrão, perdemos todos: pesquisadores, professores e alunos;
Perdem os programas de pós-graduação, viciados em produzir apenas o que é bem pontuado na avaliação da Capes; perdem os alunos universitários, que têm uma formação voltada para um trabalho que dificilmente exercerão e que deixam de ser qualificados em competências que fatalmente deverão desenvolver.
E perde o público, ávido por ler bons livros, ver bons filmes, frequentar bons museus e navegar em bons sites de história.

Insights from past millennia into climatic impacts on human health and survival, por Anthony J. McMichael

Climate change poses threats to human health, safety, and survival via weather extremes and climatic impacts on food yields, fresh water, infectious diseases, conflict, and displacement. Paradoxically, these risks to health are neither widely nor fully recognized. Historical experiences of diverse societies experiencing climatic changes, spanning multicentury to single-year duration, provide insights into population health vulnerability—even though most climatic changes were considerably less than those anticipated this century and beyond. Historical experience indicates the following. Long-term climate changes have often destabilized civilizations, typically via food shortages, consequent hunger, disease, and unrest. Medium-term climatic adversity has frequently caused similar health, social, and sometimes political consequences. Infectious disease epidemics have often occurred in association with briefer episodes of temperature shifts, food shortages, impoverishment, and social disruption. (iv) Societies have often learnt to cope (despite hardship for some groups) with recurring shorterterm (decadal to multiyear) regional climatic cycles (e.g., El Niño Southern Oscillation)—except when extreme phases occur. The drought–famine–starvation nexus has been the main, recurring, serious threat to health. Warming this century is not only likely to greatly exceed the Holocene’s natural multidecadal temperature fluctuations but to occur faster. Along with greater climatic variability, models project an increased geographic range and severity of droughts. Modern societies, although larger, better resourced, and more interconnected than past societies, are less flexible, more infrastructure-dependent, densely populated, and hence are vulnerable. Adverse historical climate-related health experiences underscore the case for abating human-induced climate change.

2 - National Centre for Epidemiology and Population Health, Australian National University, Canberra ACT 0200, Australia This contribution is part of the special series of Inaugural Articles by members of the National Academy of Sciences elected in 2011. Contributed by Anthony J. McMichael, December 7, 2011 (sent for review September 10, 2011).

Microstratigraphic evidence of in situ fire in the Acheulean strata of Wonderwerk Cave, Northern Cape province, South Africa, por Francesco Berna, Paul Goldberg, Liora Kolska Horwitz, James Brink, Sharon Holt, Marion Bamford and Michael Chazan , in: http://www.pnas.org/content/early/2012/03/27/1117620109.full.pdf+html?sid=fdf0d13d-dcc0-4bc6-85c5-c1d7296e7801

The ability to control fire was a crucial turning point in human evolution, but the question when hominins first developed this ability still remains. Here we show that micromorphological and Fourier transform infrared microspectroscopy (mFTIR) analyses of intact sediments at the site of Wonderwerk Cave, Northern Cape province, South Africa, provide unambiguous evidence—in the form of burned bone and ashed plant remains—that burning took place in the cave during the early Acheulean occupation, approximately 1.0 Ma. To the best of our knowledge, this is the earliest secure evidence for burning in an archaeological context.

1 - Department of Archaeology, Boston University, Boston, MA 02215; Role of Culture in Early Expansions of Humans, Heidelberg Academy of Science and Humanities, 72070 Tübingen, Germany; Natural History Collections, Faculty of Life Sciences, Hebrew University, Jerusalem 91904, Israel; Florisbad Quaternary Research Department, National Museum, Bloemfontein 9300, South Africa; Centre for Environmental Management, Bloemfontein 9300, South Africa; Bernard Price Institute for Palaeontological Research, University of the Witwatersrand, Johannesburg 2050, South Africa; and Department of Anthropology, University of Toronto, Toronto, ON, Canada M5S 2S2 Edited by Donald K. Grayson, University of Washington, Seattle, WA, and approved February 24, 2012 (received for review October 25, 2011)

Você precisa saber ...

Será inaugurada em junho, no Centro Cultural Municipal Doutor Antônio Nicolau Jorge (pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica, em parceria com a Casa da Moeda do Brasil) a exposição permanente "Rastros de história e de momória: Santa Cruz feita com as mãos", da artesã Janaína Botelho ... a moça é uma verdadeira artística plástica e que foi capaz de reproduzir a história de Santa Cruz através de maquetes ... é uma senhora exposição ... aguardo ansioso ...


Esta sendo lançada no Rio de Janeiro a Revista de Cultura Contemporânea Paulistana "Amarello" ... vale a pena conferir ... é um espaço para talentos, não necessariamente novos, que não tinham onde divulgar seus trabalhos, conforme disse Tomás Biagi Carvalho ...


Tem sido notícia, principalmente nos cadernos de emprego, a necessidade de trabalhadores com fluência na língua inglesa ... hoje, exige-se isso ... é o mundo da concorrência além dos conteúdos formais da área de atuação ... até quando continuaremos a brincar de ter aulas de língua estrangeira (inglês, francês, espanhol) nas escolas ... hoje não basta ter concluído seus estudos, é necessário ter o domínio da língua estrangeira, principalmente a inglesa ... OS JOVENS PRECISAM TOMAR CONTA DISSO, OS PAIS PRECISAM SABER DISSO E COBRAR DAS ESCOLAS ... CHEGA DE CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS ... PRECISAMOS DE ESCOLAS CUMPRINDO SEU PAPEL ...


Mais uma do Ministério da Educação: os livros didáticos aprovados por ele agora fazem doutrinação política, ao criticar governos anteriores ao do presidente Luis Inácio Lula da Silva e elogiar este ... não quero entrar nos detalhes, mas vale a pena uma análise específica por parte dos profissionais ...


Agora é oficial, somos, no Brasil, 190.755.799 habitantes ... dos quais 60,7% teem renda de até 1 salário mínimo e 5,1% teem renda acima de 5 salários mínimos ...


O Instituto Brennand, no Recife, através do empresário Ricardo Brennad, está preparando a abertura daquela que será a maior e melhor biblioteca sobre o período holandês no Brasil ... com cerca de 20.000 livros e periódicos, além de 1.500 partituras e inúmero manuscritos, totalizando mais de 60.000 ítens ... isso tudo estará aberto ao público pesquisador até o segundo semestre ... vamos aguardar ...


"Além de transmitir conhecimentos, os professores devem ajudar os estudantes a descobrir seus talentos." ... "Na Finlândia, a seleção dos profissionais não se baseia apenas na sua competência cognitiva, mas dá igual importância a seu potencial de liderança, seus valores éticos, sua disposição para ensinar, sua habilidade de comunicar e de se relacionar bem." ... são afirmações de Lee Sing Kong, Diretor do Instituto Nacional de Educação, em entrevista publicada nesta segunda-feira, 18 de abril de 2011 ...


O investimento em Educação no Brasil continua uma vergonha ... embora com um investimento de 4,3% do produto interno bruto, ao nível de Espanha e Coréia do Sul, a distribuição é vergonhosa ... enquanto o ensino básico (fundamental e médio) tem investimento de aproximadamente 15% do PIB percapita, o superior (universitário) tem investimento de aproximadamente 92,6% do mesmo PIB percapita ... vergonha ... vergonha ... talvez por isso somos o número 54 em Matemática, o número 52 em Ciências e o número 49 em Leitura, se comparados alunos dos 57 países mais ricos do mundo ...


Acaba de ser fechado mais um negócio na área da educação, o Grupo Abril Educação comprou, no Rio de Janeiro, o Colégio e Curso pH, com suas 9 unidades e 6.600 alunos ...


Com o apoio do Governo Federal e da Presidente da República, Dilma Rousseff, esta prestes a ser aprovada a Lei Federal que determina o fim do sigilo eterno de documentação considerada ultrassecreta. Com isso, o acesso público à documentação que o Estado considera inacessível esta próximo. É possível que no próximo dia 3 de maio, no Dia da Mundial da Liberdade da Imprensa a Lei seja assinada. O limite máximo passaria a ser de 25 anos para os documentos considerados ultrassecretos, 15 anos para os documentos considerados secretos e 5 anos para os demais documentos.


Esta sendo comemorado, agora em abril, o maior parque indígena do Brasil: o Xingu. Nos 2,8 milhões de hectares, praticamente intactos, vivem cerca de 6.000 nativos, pertencentes a 16 etnias. Isso tudo, graças aos Irmãos Vilas Boas (Orlando, Cláudio e Leonardo). Parabéns ao Estado brasileiro.


Passado o tempo, esperei ver a manifestação acerca da morte de José Alencar, vice-presidente da república por 8 anos. Infelizmente, apenas o jornalismo, que fazia seu papel de informar, noticiou. Não vi escolas e universidades manifestarem-se. a grande maioria nem mesmo fez referencia a isso com seus alunos. Uma delas, através de carta aberta a sua comunidade o fez e merece ser ressaltada. Trata-se do Colégio Dimitre Marques, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Sou forçado a admitir que nem tudo, na escola, esta perdido. Parabéns professor Dimitri.


Em pesquisa recente o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) entrevistou e analisou 22.960 estagiários e descobriu que 75% deles estão cursando o Ensino Superior e que apenas 16% estão cursando o Ensino Médio ... 59% são mulheres ... 48% teem até 20 anos de idade ... 56% estudam inglês ... e 74% moram com os pais ... no que diz respeito à renda familiar 60% das familias teem rendimento de até R$ 1.250,00 mensais ...


A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro acumula, desde 1896, 540.000 registros de direito autoral e 934.387 registros no ISBN (International Standard Book Number) ... dos registros de direito autoral apenas 5,08% são na área de Didática e Pedagogia ...


O canal The Histoty Channel apresenta, em quatro episódios, a civilização que construiu Machu Picchu, no programa intitulado Exploração Inca e apresentado pelo "explorador" Felipe Varela, a partir de terça-feira, dia 22 de março ... para os que gostam das culturas americanas pré-européias é uma boa oportunidade ...


O Instituto dos Pretos Velhos, localizado na Rua Pedro Ernesto, 32-34, na Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro, acaba de apresentar sua programação para o ano de 2011, em seu projeto Oficinas de História no Ponto de Cultura IPN ... as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço pontodecultura@pretosnovos.com.br, enviando nome, endereço, telefones, e-mail, profissão, se estudante, sua instituição e as oficinas de interesse ... destacamos Revolta da Chibata; Ms. Claudio Honorato; Datas: 15.10.2011 (10 horas); 22.10.2011 (10 horas) e 27.10.2011 (14 horas) e Revolta da Vacina; Ms. Claudio Honorato; Data: 15.09.2011 (14 horas) ...


O Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro (IHGRJ), localizado na Avenida Augusto Severo, 8 - 12ª andar – Glória – Rio de Janeiro ... apresentou sua programação de palestras e conferencias para o ano de 2011 ... devemos ficar atentos a elas ... são todas com entrada franca ... destacamos: A escultura religiosa fluminense nas Visitas Pastorais de monsenhor Pizarro; Dra. Nancy Rabelo (CEFET); dia 9 de JUNHO, às 15h - Imagens e paisagens: o Rio de Janeiro e arte do comércio imperial; Dra. Rogéria de Ipanema (IHGRJ); dia 13 de outubro, às 15h - A história que as ruas contam: o historiador em Macedo; Dra. Mary Del Priore; dia 13 de outubro, às 17h - Economia do açúcar no Brasil; Dr. Fernando Tasso Fragoso Pires; dia 10 de novembro, às 17h - A Literatura e a Inquisição; Dra. Neusa Fernandes (Vice-presidente do IHGRJ); dia 8 de dezembro, às 16h ...


Conferencia “O Marquês de Pombal e o significado político do Pombalismo”, de José Vicente Serrão, no Auditório do PPGH (UFF-Niterói), dia 21 de março, às 18 horas ...


Notícias que ninguém lê ... XX ... considerando que apenas 10% dos alunos matriculados em cursos de formação de professores no Estado do Rio de Janeiro concluem seus cursos no período de quatro anos, o governo estadual estudo a possibilidade de criar uma bolsa-licenciatura para atender alunos das Universidade do estado ... além das Universidade públicas, outras 12 serão contempladas com tal oportunidades de vaga ... os números são assustadores: a UENF formou em 2009 apenas 4 alunos em Física; a UFRJ formou em 2009 apenas 11 em Matemática; a UERJ formou em 2008 4 em Química ... entre os cursos com maior evasão está o de Geografia ...

Notícias que ninguém lê ... XIX ... AINDA BEM QUE “NUNCA ANTES NESSE PAÍS” ... na mesma página de o globo desta sexta-feira, 12 de novembro de 2010, o apelo para aumento de salário aos ministros e seus assessores e de subsídios a deputados, senadores, ministros e presidente, ao lado da negação de um salário mínimo do trabalhador de R$ 600,00 ...

Notícias que ninguém lê ... XVIII ... NÃO SABIA O MOTIVO DE SER INFELIZ ... EU SOU INFELIZ ... VIVA ... é o que diz a justificativa encontrada pelos psicólogos Mathew Killings (mkilling@fas.harvard.edu) e Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard ... motivo é o fato de gastarmos 46,9% do tempo pensando em coisas que não estão acontecendo, deixando de prestar atenção nas coisas que estamos fazendo e vivendo ... essa divagação nos leva a tristeza ... o estudo está disponível na revista Science (http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/sci;330/6006/932?maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=mathew+a.+killings&searchid=1&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&resourcetype=HWCIT) ...

Na versão de notícias que ninguém lê NOTÍCIAS PARA SE LER ... indicamos a entrevista do historiador Marco Antonio Villa, no jornal O Globo, de 31 de outubro ... este é o papel do historiador ...

Notícias que ninguém lê ... XVII ... Hoje é quarta-feira, 03. de novembro ... a eleição em segundo para presidente do Brasil, foi no domingo ... três dias atrás ... e vejam as noticias: “Aliado já cobra cargos no governo e líder na Câmara diz que não cederá um milímetro” ... “Disputa pelo comando pode gerar atritos entre PMDB e PT” ... “Henrique Alves: queremos ter o tamanho que hoje temos” ...Mas além disso, devemos lembrar-nos que as disputas oficiais ainda não iniciaram ... não nos ministérios, mas no segundo e terceiro escalão do governo, onde as transações ocorrem de fato ...

Notícias que ninguém lê ... XVI ... Tombado de forma provisória desde 2007, a Prefeitura do Rio de Janeiro, tombou definitivamente o Cemitério das Polacas (Cemitério Israelita de Inhaúma) ... fruto do preconceito judaico, as prostitutas judias provenientes do Leste Europeu tiveram que criar um cemitério especifico para o sepultamento destas e de seus familiares ...

Notícias que ninguém lê ... XV ... De superstição exacerbada, o brasileira busca, de forma desmedida e irracional, alcançar seus desejos ... é o raciocínio sincrético de nosso povo, que mesmo diante de uma fonte islâmica, em uma exposição que mistura características culturais de vários povos, joga moedas buscando alcançar seus desejos, oriundos de uma cultura eurocêntrica ocidental ... é o que se pode assistir diante do chafariz sírio que abre a exposição “Islã”, no CCBB ...

Notícias que ninguém lê ... XIV ... Ainda sobre a economia do “nunca antes neste País”, o IBGE acabou de informar que das 464.700 empresas abertas no Brasil em 2008, 29,4% não suportaram ao seu primeiro ano de vida ... além disso, sobre o estudo vale ressaltar que das mais de 4,1 milhões de empresas brasileiras em 2008, que apenas 9% delas tinham mais de 10 empregados; que 64,3% ficaram estagnadas ou diminuíram seus quadros de funcionários ...

Notícias que ninguém lê ... XIII ... E os índices inflacionários continuam subindo ... em outubro, o IPC subiu 0,56%; o IGPM subiu 1,01%; o IPA agrícola subiu 4,70%; o IPA industrial subiu 0,19%; o INCC subiu 0,15II% ...

Notícias que ninguém lê ... XII ... Passada a eleição, espero, de forma ansiosa, pelos debates, discussões, entrevistas e artigos dos “nobres” cientistas sociais brasileiros acerca do processo eleitoral que acabou de findar ...

Notícias que ninguém lê ... XI ... Enquanto nosso Conselho Nacional de Educação faz recomendações conservadoras e positivistas e os caminhos da Educação brasileira são honrados com poucos investimentos, lemos sobre a excelência da Educação alemã, que faz com que seus jovens, devido ao alto nível de seu Ensino Médio, não deixem de buscar o Ensino Superior, pois aquele já permitiu-lhe formação suficiente para que sua colocação no mercado de trabalho possa estar garantida ...

Notícias que ninguém lê ... X ...Viva a educação brasileira ... um dos poucos autores infantis (Monteiro Lobato) e uma das raras obras (Caçadas de Pedrinho) capazes de inserir a fantasia infantil ao mundo da Educação Básica, acaba de ser recomendada como racista e desaconselhada seu uso ... Viva o conservadorismo positivista do Conselho Nacional de Educação ...

Notícias que ninguém lê ... IX ... Ao contrário do que “todos” dizem, a economia não vai bem ... a dívida não esta paga como dizem estar ... vejamos: para atuar contra a valorização do real, que dizem ser motivo de elevação dos índices de inflação, o Tesouro Nacional elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% para 6% ... nesta mesma proporção, elevou elevou as taxas de juros dos papéis da dívida de longo prazo de 11,58%, no dia 18 de outubro, para 12,07% no dia 22 de outubro ... diante disso, segundo o próprio Tesouro Nacional, 60,9% dos títulos prefixados da dívida com vencimento em 2017 estava nas mãos de investidores estrangeiros ... da mesma forma que 49,3% da com vencimento em 2021 ... minha pergunta é: Quem parará por tal dívida? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Notícias que ninguem lê ... VIII ... 336 é o número de projetos aprovados pela Câmara Federal e pelo Senado, em Brasília, nos últimos 4 anos. Deste número 151 são Medidas Provisórias oriundas da Presidência da República, sempre priorizadas pela Presidência das casas, uma vez que se não votadas em 45 dias, entram em vigor sem discussão ... neste número não estão incluídas a matérias de ordem administrativa do congresso, bem como os acordos e as mensagens do Executivo ... E saber que a algum tempo, e não faz tanto tempo assim, uma das bandeiras deste governo era o debate contra as medidas provisórias ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... VII ... Após cobrar maior presença de petistas e aliados nas ruas, o Presidente da República resolveu animar a militância programando uma intensa agenda com a Candidata Dilma Rousseff para os próximos dias ... e o cargo de Presidente da República está vago? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... VI ... Apagão deixou o centro financeiro do Rio de Janeiro sem energia elétrica por mais de 6 horas na última quinta-feira ... e o consumo de energia vai aumentar, pois o verão esta chegando ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... V ... Dívida pública federal continua crescendo ... de 1.457 trilhões de reais em janeiro para 1.626 trilhões de reais em setembro ... com uma participação dos estrangeiros no estoque da dívida de 10,23% ... a dívida mobiliária interna chegou a 1,534 trilhões de reais ... acreditem, eu pensei que havíamos pagão a divida ... não é isso de nos dizem? ... POR PURA INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... IV ... A MTA (Master Top Linhas Aéreas) foi descredenciada pelos Correios como prestadora de serviços, por estar imersa numa crise financeira ... Devemos lembrar que a MTA está envolvida no escandalo de tráfico de influencia na Casa Civil do Governo Federal ... a MTA recebeu apoio e aval da ANAC (Agência de Aviação Civil) para operação junto aos Correios ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... III ... Na quarta-feira foi divulgado i índice de inflação do IPCA-15, que registrou alta de 0,63 % em outubro, contra 0,31 % em setembro ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... II ... Após nova reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, os juros básicos do Brasil continuaram em 10,75 %, o mais alto do mundo (5,3 % descontada a inflação) ... em segundo lugar está a África do Sul com 2,4%, seguida de China com 2,0% ... na América do Sul, os juros mais altos estão no Chile, com 0,8% (o 9º no ranking mundial) ... POR INDIGNAÇÃO ...

Noticias que ninguém lê ... I ... Da coluna Panorama Econômico de Míriam Leitão: “A tática não está dando certo. O governo adiou a conclusão da sindicância sobre Erenice Guerra, nem ouviu a própria Erenice, mas novos indícios surgem. A Fazendo tentou embulhar a quebra do sigilo fiscal de adversários políticos na Receita como crime comum, mas novos indícios surgem. Dilma Rousseff chamou de “fofoca” a queixa judicial de um banco do governo alemão, mas a dúvida continua.” ... POR INDIGNAÇÃO ...


EU VOTEI: SEGUNDO TURNO, Presidente - 45 (psdb) JOSÉ SERRA, PRIMEIRO TURNO, Presidente – 43 (pv) - MARINA SILVA, Senador – 233 (pps) MARCELO CERQUEIRA, Senador – 500 (psol) MILTON TEMER, Dep. Fed. – 5050 (psol) CHICO ALENCAR, Governador – 43 (pv) FERNANDO GABEIRA, Dep. Est. – 23000 (pps) PAULO PINHEIRO


Da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, de 16 de outubro, informação de que o Ministério da Ciência e Tecnologia liberou R$ 6 milhões, para a digitalização do acervo de 15 mil periódicos da Biblioteca Nacional e a conseqüente criação da Hemeroteca Brasileira. Aguardemos

A Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro, aprovou, nesta semana, e espera a sanção do Prefeito Municipal Eduardo Paes, projeto de lei que prevê a ampliação, nas 1.064 escolas da rede Municipal de Ensino, de quatro para sete horas diárias de trabalho escolar ... resumindo: horário integral ... projeto proposto por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, na década de 80, quando da criação do projeto CIEPS ...

Depois de acordos multi-laterais, envolvendo a Rússia (Ministério de Relações Exteriores), o Brasil (Arquivo Nacional) e facções familiares (Maria do Carmo Ribeiro Prestes, Olga Benário Prestes), documentos pertencentes ao acervo de Luiz Carlos Prestes que estavam na Rússia. Luz à História.

Os professores de Antropologia da Universidade da Flórida Central, Arlen Chase e Diane Chase, utilizando-se da tecnologia do laser aéreo, mapeado a civilização Maia, em Belize, encontraram, no sítio arqueológico de Caracol, uma nova grande cidade ...

Professores da FIOCRUZ (Sheila Mendonça) e da UFRJ (Franklin Rumjanek), apoiados pelo trabalho do professor Júlio Cesar Medereiros, fazem, a partir de ossadas encontradas no Cemitério dos Pretos Novos, na Gamboa, Rio de Janeiro, utilizando-se do DNA, investigações acerca de possíveis doenças e origem étnica de africanos trazidos para o Brasil como escravos .

Recados & broncas do dia-a-dia !!!

sexta-feira, 25.03.2011, 12:15 ... Não tenho dúvida, como a grande maioria da população brasileira, que a "ficha limpa" é necessária e urgente, mas não podemos, por conta disso, atropelar o direito ... ela, a "ficha limpa", não pode ser aplicada para casos anteriores à sua aprovação ... o ministro Luiz Fux agiu corretamente ... a tempo, gostaria de lembrar que, se estamos reivindicando a "ficha limpa" é por culpa nossa ... estamos votando e elegendo parlamentares que não deveriam ser votados e eleitos ... culpar o ministro Luiz Fux é passar nossa culpa para quem tem a responsabilidade de julgar o mérito e não a culpabilidade ...


quarta-feira, 03.11.2010, 11:30 ... Somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... destes 55.752.529 votam na candidata Dilma ... 43.711.388 votaram no candidato Serra ... recusaram-se a votar em qualquer um dos dois ou abstiveram-se 36.342.025 (2.452.597 votaram em branco ... 4.689.428 votaram nulo ... 29,2 milhões abstiveram-se de votar) ... nossa observação esta no fato de que os percentuais divulgados (candidata Dilma 55,05% - candidato Serra 43,95%) são enganosos, pois utilizando-se do argumento “válido”, escondem, daqueles que pouco sabem ou pouco devem saber, os verdadeiros percentuais ...


segunda-feira, 18.10.2010, 11:00 ...
prometi voltar aos números de eleitores no Brasil ... eis-me novamente neles ...de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral - TSE, somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... dos quais declararam ter ingressado no ensino superior, embora sem concluí-lo, 3.752.948, tendo-o concluído 5.197.950 ... no total são 8.950.898 brasileiros aptos a votar, que teriam, mesmo que temporariamente, ingressado na universidade ... admitindo que todo aquele que alcança tal grau de ensino tem titulo eleitoral, independentemente de usar ou não o direito de voto, acabamos sabendo que dos mais de 190 milhões de brasileiros, 4,74 % da população alcançou o nível superior ... olhando para os números de concluintes, temos um número menor, 2,73 % da população brasileira, alcançando o nível superior da educação ... parece absurdo ... ou não ? ... como podemos almejar ser um país desenvolvido com estes índices ? ... como podemos sair de uma matriz energética voltada para o consumo de combustível fóssil para uma voltada para a sustentabilidade ambiental e humana ? ... como podemos discutir um perfil político diferente do que nos tem sido apresentado ? ... como desejar a “desobrigatoriedade” do voto se não temos consciência de sua importância e validade ? ... com que argumentos e capacitação discutimos a liberação das drogas ? ... como pretendemos “resolver” o problema da educação se não temos pessoal com formação mínima para atuar em tal nível ? ... continuo assustado com estes números ... voltarei a eles em breve, novamente ...


domingo, 10.10.2010, 14:10 ... Lemos, novamente, no jornal O Globo de 09 de outubro, que o parlamento Francês aprovou Lei banindo, em locais públicos, o uso de trajes islâmicos ... lamento o retrocesso conservador da sociedade francesa ... vista como o referencial dos direitos humanos, a França mostra-se perigosamente conservadora ... primeiro a ação contra africanos, recentemente os ciganos, agora os islâmicos ...
fica aqui "minha bronca" !!!

terça-feira, 07.09.2010, 22:00 ... Somos 135,8 milhões de eleitores, aptos a votar no processo de 2010 ... destes 8.007.315 declararam ser analfabetos e 19.787.586 saberem ler e escrever ... além deles, 44.935.557 dizem não ter concluído primeiro grau e 10.319.494 o terem concluído ... com o segundo grau incompleto declararam-se 25.732.349 e tendo completado-o 17.918.370 ... ingressado no ensino superior, embora sem concluí-lo declararam-se 3.752.948 e tendo-o concluído 5.197.950 ... estou assustado com estes números ... voltarei a eles em breve ...

terça-feira, 07.09.2010, 21:50 ... Matéria publicada por Alessandra Duarte, no "O Globo", página 19, de 05.09.2010 (E

nsino Médio, o nó da educação no Rio: entre 2006 e 2009, estado teve a maior queda do pais no número de alunos matriculados na rede estadual)

, aponta para um problema que não tem sido tratado nas campanhas eleitorais em andamento, mas que gostaríamos de observar: o Estado do Rio de Janeiro reduziu em 14,7% o número de alunos matriculados no Ensino Médio das escolas públicas ... onde estão os futuros, ou presentes, cidadãos cariocas e fluminenses ...

segunda-feira, 30.08.2010, 09:50 ...

DE LAS ASOCIACIONES GITANAS - A NUESTROS AMIGOS - A LOS CIUDADANOS Y CIUDADANAS DEMOCRATAS - VAMOS A MANIFESTARNOS EL DIA 4 DE SEPTIEMBRE EN TODAS LAS CIUDADES DE ESPAÑA - A Las 14 horas del sábado día 4 de septiembre, en la Plaza de la República en París, se celebrará una gran manifestación contra la política de deportaciones de nuestros hermanos los gitanos centroeuropeos. Treinta grandes organizaciones políticas y sociales francesas han firmado el llamamiento. París será un clamor contra el racismo y a favor de los Derechos Humanos universales. A la misma hora se han convocado manifestaciones en BELGRADO, VIENA y en ROMA. Y sabemos que muchas otras ciudades europeas se irán sumando a este llamamiento. Las concentraciones se harán ante la sede de la Unión Europea en aquellas ciudades donde haya representación diplomática. Y donde estas oficinas no existan, ante los Ayuntamientos. Las concentraciones deberían ser absolutamente pacíficas, unitarias de “gadches” y gitanos y un solo grito debería unirnos a esa misma hora con los manifestantes de PARIS, de BELGRADO, de VIENA y de ROMA: ¡¡¡ NO AL RACISMO !!! (Roma Virtual Network - romale@zahav.net.il; Mundo_Gitano@yahoogroups.com; Unión Romaní - u-romani@pangea.org )


sexta-feira, 27.08.2010, 16:10 ...

Não quero, ainda, expressar juízo de valor, mas alguns fatos, nos últimos dias, teem chamado minha atenção. Espero que a de muitos outros também. Trata-se, primeiro da partida de futebol entre Barcelona e Milan, em Madri ... ali, o “inimigo” foi homenageado, cultuado, elogiado, reverenciado ... chegou a receber, como agradecimento por sua arte, a taça de campeão, que caberia ao clube catalão ... tratava-se de Ronaldinho Gaúcho ... o mesmo que, apesar do futebol extraordinário, cultuado, elogiado e reverenciado, não estava a altura de servir a camisa da seleção brasileira de futebol, comandada pela Confederação Brasileira de Futebol (através de seu presidente e de seu técnico) ... lição que deveríamos aprender. Isso é civilidade, essa é a forma de admirar um ídolo. Mas um segundo fato seguiu-se a esse ... é a forma como tratamos outro ídolo, daqueles que admiram a arte do futebol ... e a reverenciam ... agora trata-se de Ronaldinho Fenômeno ... ninguém, nem mesmo outros ídolos, podem falar mal de sua arte e contribuição, mas muitos falam ... e falam muito mal ... talvez por inveja ... depois de algumas cirurgias, que em outros atletas, apenas uma seria suficiente para encerrar a carreira, este continua a trabalhar, a encantar ... e não é por questão financeira, pois já tem o suficiente, até mesmo para outras vidas ... fala-se de seu peso ... ele, fenômeno, pode, pois já alcançou o teto ... os outros, que ainda sequer saíram do chão, não podem ... O terceiro fato desta minha fala é a declaração de outro fenômeno, que também deveria ter vestido a camisa da seleção brasileira de futebol na ultima copa do mundo ... trata-se de Roberto Carlos ... que declarou que Ronaldo Fenômeno precisa de carinho, atenção, colo ... todos precisam, porque ele não ... concordo com Roberto Carlos ... Por fim, depois da participação em 300 grandes prêmios de formula 1, com honra, dignidade e competência, Rubens Barrichello continua a ser chamada de “pé de chinelo” ... ignorância, ciúme , inveja ... não ser campeão não significa que não venceu ... que não representou ... que não merece homenagens e reverencia ... é isso, não poderia deixar, tudo isso, passar em branco ... Onde está a reverencia, homenagens, culto, elogios a estes que representam muito bem esta “Pátria” ... é chegada a hora de receberem, como agradecimento, a taça de campeão ...


quarta-feria, 25.08.2010, 14:55 ...

Acredito que ser justo é tratar pessoas diferentes de formas diferentes. Tratar todo mundo igual é injusto. Aquelas pessoas que são apaixonadas, se dedicam mais à empresa, são mais resultados – essas merecem mais oportunidades que as outras, mais atenção, mais treinamento. E elas têm de ganhar mais dinheiro também. Já que é impossível agradar a todos, vou agradar àqueles com maior talento. Sinto muito pelos menos talentosos, mas ...” (Entrevista de Carlos Brito, presidente da AB Inbev, a Lauro Jardim, na Revista Veja, edição 2.179, ano 43, número 34, de 25 de agosto de 2010)


sexta-feira, 20.08.2010, 11:20 ...

Para os que nos acompanham: pessoalmente, e são poucos; nas salas de aula que freqüentamos, que não são muitos; e em neste blog, que são raros; espero que tenham sentido falta de novas publicações ... não as tenho feito por vários motivos, falta de tempo, cansaço, preocupações com minha filha, Rebeca, que acabou de nascer (tem 40 dias) .. mas digo-lhes, que o motivo principal, infelizmente, é o desalento, o desanimo, o pessimismo ... faz tempo que penso e verbalizo, mesmo desagradando a muitos, que, depois da vida, dada por DEUS, a única coisa que pode fazer sentido é a educação ... com ela terei condições de alcançar tudo o mais ... mas essa é a única coisa que me (nos) é tirada constantemente ... o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, no O Globo de 19 de agosto de 2010, faz uma análise merecedora de menção ... fala-nos de tudo o que tem sido acrescido ao currículo dos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, por meio de leis, e da falta de tempo e de pessoal capacitado para que tudo isso possa ser ministrado ... conseqüência: menos português, matemática, ciências sociais, ciências físicas e biológicas ... mas Sardenberg faz uma proposta, que temos tentado colocar em prática a muito tempo em todos os locais pelos quais passamos: “Não há melhor maneira de conhecer a cultura indígena do que visitar aldeias, ... Artes Plásticas ? No museus e oficinas. Música ? Que tal orquestras e bandas ... Meio Ambiente ? Visitas às florestas e parques. Consciência de trânsito ? Acompanhamento dos funcionários pelas cidades.” ... continuo na luta ... não basta dizer, primeiro quero fazer ... meu dizer tem sido: o discurso é conseqüência de minha prática ... nunca deveria ser um discurso como proposta daquilo que proponho fazer ... que DEUS nos abençoe ... a todos ...


segunda-feira, 12.07.2010 ... Rebeca II ... vivendo em um mundo repleto de consumo e personalidades, quero tornar minha, uma frase de autor desconhecido e difundida por um amigo, Marco Granado,
"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta." ... vou trabalhar na direção de que minhas filhas (Regina e Rebeca) possam ser seres humanos melhores e com isso possam tornar o mundo um lugar melhor para se viver ....

segunda-feia, 12.07.2010 ... Rebeca I ... nasceu minha filha Rebeca Baptista Alves Luft, as 08:31 do dia 9 de julho ... com 48 cm de altura e 3 quilos de peso ...

sexta-feira, 02.07.2010 ... 09:10 ... acabo de voltar da padaria, onde comprei o pão do dia e li, na banca de jornal, irritado, decepcionado, pela forma como a média impressa, ou parte dela, que joga na capa de sua edições a noticia de que uma das mulheres do jogador de futebol Bruno, desaparecida a três semanas, mãe de um provável filho seu, era atriz do cinema pornográfico ... a mídia imunda, machista, buscando vender jornal, se aquilo que produz pode ser chamado de jornal, tira o foco de um possível crime, protegendo o criminoso, alegando que este, o crime, não seria tão grave na medida em que a vítima teria uma profissão menos apreciada pela ética machista ... não importa quem é a vítima quando um crime é cometido ... fica aqui minha bronca ...

domingo, 06.06.2010 ... Desculpem a franqueza (ou fraqueza ?) ... não é grosseria, mas se há um motivo para falar comigo que este seja eu e não uma data convencionada ...

segunda-feria, 24.05.2010 ... "Uma coisa é certa e parece unânime em todas as frentes engajadas pela educação de qualidade: o grande salta na educação só ocorrerá quando o país definitivamente valorizar os seus professores, o que é fundamental para atrair os jovens mais talentosos e preparados do Ensino Médio para o magistério.", por Milú Villela & Mozart Neves Ramos, jornal Folha de São Paulo, 24.05.2010 ...

segunda-feira, 24.05.2010 ... "... para alguns alunos, nada de faculdade. É hora de desenvolver alternativas críveis para alunos que dificilmente terão sucesso na obtenção de uma graduação, ou que podem não estar preparados para isso." por Richard Vedder, da Universidade de Ohio; Robert Lerman, da Unviersidade Americana, & James Rosenbaum, da Universidade Northwester, de Illinois ... jornal Folha de São Paulo, 24.05.2010 ...

sexta-feira, 20.05.2010 ... Fizemos hoje, com um grupo de colegas do UniMSB, visita técnica guiada ao Arquivo Público do Estado do rio de Janeiro ... acredito que todos os participantes desta atividade aproveitaram e voltam para a sala de aula renovados em sua busca por temas, fontes e arquivos para o fazer histórico do cotidiano acadêmico ... parabéns aos que conseguiram, apesar das dificuldades participar ... lamentamos por aqueles que apesar da intenção, não conseguiram estar conosco ... até a próxima a todos ...

quarta-feira, 18.05.2010 ... Acabou hoje a Semana de História e Geografia do UniMSB ... lamento por aqueles que, independentemente do motivo, não participaram ... desiludo-me com aqueles que, por motivação particular e/ou coletiva, boicotaram, intencionalmente, uma atividade oficial da Instituição e do Curso e que requer esforço e dedicação daqueles que a organizam ... não acredito nos argumentos e "desculpas" apresentadas ... não são justificáveis ... lamentável ...

quinta-feira, 22.04.2010 ... Segundo o jornal "O Globo" desta quinta-feira, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou à comunidade científica internacional que o responsável pelo "desvio" de sexualidade masculina e a calvice é o frango produzido industrialmente ... isso mesmo, o frango nosso de cada dia ... até quando continuaremos escolhendo pessoas sem qualquer tipo de responsabilidade para com seu povo para nos representarem !


segunda-feira, 12.04.2010 ... Vale a nota de que o curso de língua alemã Baukurs, de Thea Schünemann de Miranda, está abrindo, na Rua Goethe, em Botafogo, um Centro Cultural, o “Baukurs Cultural”, que abrigará vernissages, exposições, lançamentos de livros, palestras, exibições de filmes, cursos, oficinas, biblioteca, etc ... vale conferir ... http://www.baukurscultural.com.br/

domingo, 11.04.2010 ... Enquanto programas de candidatos, para as eleições de 2010, e propaganda de Partidos Políticos divulgam que o “funk” agora é uma expressão cultural, no Estado do Rio de Janeiro, o jornal “O Globo”, divulgou, em matéria de 11 de abril (“Museus fechados estão em situação precária”), que dois espaços de guarda a memória carioca e brasileira estão fechados, pela falta de verba para manutenção e restauração. Pobre cultura brasileira. Viva o funk carioca.

sábado, 10.04.2010 ... De acordo com a CAPES, havia, no Brasil, em 2008, apenas 31.118 profissionais atuando como professores de Filosofia, dos quais apenas 23% apresentavam formação específica. Mas vale ressaltar, que esta mesma CAPES diz ser necessário aproximadamente 107.000 docentes nesta área de formação, para atuação nas 24.131 Instituições de Ensino Médio do Brasil. Cabe então uma pergunta, onde estão as Instituições e os Cursos de formação específica ?

terça-feira, 23.03.2010 ... Em balanço, o Plano Nacional de Educação - PNE, o Instituto de Pesquisa - INEP, mostra que as metas para o período de 2001 a 2008, para a educação superior, que previa ter em 2008 30% da população brasileira entre 18 e 24 anos matriculada no Ensino Superior, alcançou apenas e tão somente 13,7%. Apesar de ter alcançado, no Ensino Médio, o índice de 84% dos jovens entre 15 e 17 anos. Se isso é verdade, e parece ser, onde está esta população que concluiu o Ensino Médio. No mercado de trabalho? E onde fica a qualificação profissional, uma vez que a grande maioria não cursou o Ensino Médio técnico? Seria por este motivo que sobraram, em 2009, 1,66 milhões de vagas no mercado de trabalho brasileiro devido a falta de qualificação?

segunda-feira, 22.03.2010 ... Motivado pela matéria do jornal “Folha de São Paulo”, de 20 de março de 2010[1], resolvi opinar sobre algo que, quando coordenador acadêmico do Centro Educacional Palmieri, a mais de 5 anos, pedia, e dizia ser importante ... onde estão e o que estão fazendo nossos ex-alunos ... e não importa o tempo que nos deixaram ou quanto tempo estiveram conosco ... importa saber onde e como estão ... isso faz-nos ter uma avaliação do trabalho realizado ... não apenas no resultado imediato: passar em uma prova, em um concurso, em um vestibular ... associado a isto, também no mesmo jornal, desta vez de 22 de março de 2010[2], o senhor Howard Stevenson, responsável pela captação de recursos de Harvard, diz que é o prestígio do ex-aluno um dos principais elementos utilizados na negociação de captação, não utilizados pelas Instituições brasileiras ... lamento, porque nossas Instituições não valorizam o que produziram nos que por elas passaram, mas quantos são capazes de manter, como pagantes, mesmo que sem resultados positivos no futuro ...
[1] “Colégios ‘top’ mapeiam ex-estudantes: pesquisa encomendada por 11 escolas de SP identifica a situação atual dos egressos na tentativa de reduzir peso do Enem”, por Fábio Takahashi.

[2] “O custo da educação”, por Toni Sciarretta


sábado, 27.02.2010, 20:12 ... Com o apoio da Fecomércio, Firjan, Associação Comercial, Synergos, Obsevatório de Favelas, Iser Cedaps, CDI, Idac, Ethos, Banco Real, Lets, Santander, Grupo Libra, Unicef, Fundação Avina, Light, Metrô Rio e UTE Norte Fluminense, o Rio Como Vamos - RCV, monitora os indicadores de qualidade da cidade do Rio de Janeiro, nas áreas da saúde, transporte, educação, segurança pública e violência, pobreza e desigualdade social, meio ambiente, lazer e esporte, habitação e saneamento básico, inclusão digital, trabalho, emprego e renda, cultura, vereadores e orçamento ... vale a pena conferir e acompanhar (http://www.riocomovamos.org.br/), principalmente em épocas como as que vivemos ...

quinta-feira, 25.02.2010, 14:55 ... Mais uma vez, a culpa é do professor ... Após mais uma noticia de agressão a um professor, desta vez pela mãe, em uma escola pública de São José, em santa Catarina, não cabe mais lamentar, mas re-clamar. Isso mesmo, clamar novamente. Clamar por uma revisão nos conceitos sociais e educacionais da família brasileira. Seguindo as guias estabelecidas pela sociedade, não devemos esquecer, que o professor é, neste sistema, em primeiro lugar, um prestador de serviço, e portanto não cabe a ele, professor, os ônus da escola. Infelizmente, a instituição escola, pela total falta de capacidade administrativa-gerencial, não faz mais nada que captar o aluno, fazendo sua matricula, e entregá-lo ao professor. para facilitar seu “trabalho”, compra um sistema de ensino, formatado de acordo com o perfil sócio-econômico de seus clientes, os pais, e da mesma forma o entrega ao professor. A partir daí, tudo é por conta do professor. Se o aluno é aprovado, boa escola. Se o aluno é reprovado, culpa do professor. Se o aluno evadiu, culpa do professor. se o aluno dá trabalho, culpa do professor que não tem domínio de turma. Se a turma é controlado pelo professor, é porque ele é um carrasco e não deixa os alunos manifestarem-se livremente. Se o aluno não atinge o nível desejado pelo professor e sua nota fica aquém de uma aprovação, o Conselho escolar, em detrimento ao parecer do professor, o aprova, pois caso contrario, o pais já havia ameaçado, irá tira-lo da escola. Sem contar que este aluno tem um ou mais irmãos, na escola, que também sairiam. Sem contar com os amigos de seu circulo de amizade, que por conivência, também sairão. Resultado. Aluno aprovado sem as condições mínimas. No futuro este aluno não será aprovado nas seleções das quais participara e a conta recairá não na escola, mas no quadro de professores. Resultado. Hoje, ninguém mais quer ser professor. Os cursos de licenciatura estão com 50% de sua capacidade ociosa. As universidades estão fechando turmas, fechando cursos. Reduzindo custos dizem os administradores-gerenciais incapazes. Tudo para não enfrentar a realidade. O Estado não quer uma população capaz e informada. Por isso a dominação pelos cartões, bolsas e benefícios. Até quando continuaremos aceitando essa situação.

quarta-feira, 03.02.2010, 14:31 ... Números do Brasil I ... a falta de pessoal qualificado começa a atrapalhar os planos daqueles que por muito tempo teem incentivado uma educação rala, de pouco conteudo e apenas para alguns privilegiados ... falta pessoal qualificado em praticamente todas as áreas ... não basta saber ler, tem que entender o que se lê ... não basta ter um curso de lingua estrangeira (principalmente inglês), tem que saber comunicar-se (falando e escrevendo) nela ... não basta ter nível universitário, tem que ter conteúdo ... e conteúdo não é saber, mas saber o que fazer quando uma situação se apresenta ... um Estado sem estratégia é um Estado facilmente dominado ... a melhor estratégia de um Estado é educar seu povo ...

quarta-feira, 03.02.2010, 13:15 ... Por Educação V ... Gilberto Dimenstein, na Folha de São Paulo de 31 de janeiro de 2010, falava da falta de 700 mil professores no Ensino Médio brasileiro ... resultado de 55% das vagas disponiveis na área pedagógica, nas Instituições de Ensino Superior, não estarem sendo ocupadas ...

quarta-feria, 03.02.2010, 13:10 ... Por Educação IV ... enquanto o exemplo do mundo Ocidental (Estados Unidos da América) apresentava em 2008 um índice de 26% de sua população com curso universitário, o Brasil, seu mais fiel seguidor, apresentava 9% ... mas não para nisso, se verificados os números do Ensino Médio, ã diferença aparenta maior ainda, eram 84% contra 32% ... como pretendemos ser independente e livre sem educação ...

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Números do Rio de Janeiro I ... a administração de uma boa Instituição de Ensino, que esquece de olhar, analisar e considerar números como martalidade infantil (13,64 %) e mortalidade juvenil masculina (206,72 por 100.000), erra em seu planejamento estratégico ???

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação III ... o IPEA acaba de afirmar que o Brasil terá o maior pico de população jovem, entre 15 e 29 anos, em 2010 ...

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação II ... Enquanto a média mundial de repetência no Ensino Fundamental é de 2,9 %, no Brasil é de 18,7 % .... e não é tudo: o abandono escolar, no primeiro ano da Educação Básica, a média mundial é de 2,2 % enquanto o Brasil possui modestos 13,8 % ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

quarta-feira, 27.01.2010, 15:47 ... Por Educação I ... enquanto o Brasil é número 88 (o,883) no Índice de Desenvolvimento da Educação, seus vizinhos mais proximos ocupam os lugares 38 (Argentina, com 0,971), 39 (Uruguay, com 0,971), 51 (Chile, com 0,966) e 72 (Paraguay, com 0,936) ... mas estamos a frente do Suriname, número 89 no ranking, com 0,882 ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

sábado, 09.01.2010, 16:42 ... Estou muito feliz com o encontro de hoje. Revi duas pessoas maravilhosas: Débora e Omar. Que DEUS esteja com voces.

sexta-feira, 25.12.2009, 12:00 ... "Sabe por que homens e mulheres gritam quando brigam, mesmo estando pertos um do outro ? Porque o coração está longe." (Padre Léo em palestra no acampamneto da Canção Nova, em Cachoeira paulista - SP, em 12 de junho de 2005) ...

terça-feira, 22.12.2009, 08:59 ... a discussão entre a Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo e o Instituto do Patímônio Histórico e Artístico Nacioal acerca da validade, ou não, da realização de estudos (históricos e arqueológicos) em espaço urbano quando de uma obra pública ...

sexta-feira, 18.12.2009, 16:20 ... não importa se voce ganhou ou perdeu, se acertou ou errou ... importa que fez ou jogou com amor ... faça, mas faça bem feito, por amor ao que faz e, assim, e somente por isso, será um vencedor ...

quinta-feira, 17.12.2009, 10:31 ... em falta, por pura falta ...

terça-feira, 15.12.2009, 10:10 ... Onde estão os doutores que os doutores do MEC acham que existem, parte II ... 1 - o BRASIL formou em 1990 1.302 doutores, em 183 cursos, e 5.737 mestres, em 490 curso; em 1996 2.985 doutores, em 541 cursos, e 10.499 mestres, em 1.083 cursos; em 2003 8.094 doutores, em 1.034 cursos, e 27.630 mestres, em 1.959 cursos. ... 2 – o BRASIL tinha em 2002, 49.287 doutores; em 2003, 54.487 doutores; em 2004, 58.431 doutores; em 2005, 63.294 doutores; em 2006, 67.583 doutores; em 2007, 72.931 doutores; em 2008, 77.164 doutores.

domingo, 13.12.2009, 16:54 ... "Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados", de Edmund Burke ... fica aqui "minha bronca" !!!

sexta-feira, 11.12.2009, 09:16 ... Onde estão os doutores que os doutores do MEC acham que existem, parte I ... 1 - o BRASIL tem 338.890 professores universitários, sendo 80.814 doutores, estando 52.350 nos 24.719 cursos das IES públicas e 28.464 nos 17.947 cursos nas IES particulares. ... 2 - o SUDESTE tem 158.874 professores universitários, sendo 43.613 doutores, estando 25.529 nos 11.709 cursos das IES públicas e 18.084 nos 10.093 cursos das IES particulares.

quinta-feira, 03.12.2009, 11:41 ... as providencias do Ministério de Educação frente idade e ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental ... fica aqui "minha bronca" !!!

quarta-feria, 02.12.2009, 09:10 ... os cursos de graduação com o maior número de alunos no Brasil em 2008 ... Pedagogia - 313.608 - 74.908 (23,88%) ... Letras - 165.641 - 31.393 (18,95%) ... História - 71.764 - 13.893 (19,36%) ... Economia - 52.287 - 6.685 ... Geografia - 50.903 - 9.725 (19,10%)

terça-feira, 01.12.2009, 09:23 ... a queda das matriculas na Educação Básica e o papel das Instituições de Ensino Superior diante deste panorama ... por isso fica aqui "minha bronca" !!!

segunda-feira, 30.11.2009, 23:33 ... não tive tempo, desculpem os seguidores ... aceito "sua bronca" !!!

domingo, 29.11.2009, 13:35 ... Brasileiros entre 18 e 24 anos no Ensino Superior

sábado, 28.11.2009, 10:32 ... adriano, por puro amadorismo, fere-se, fora do clube, em atividade até agora não esclarecida, e deixa sua equipe "na mão" ... fica aqui "minha bronca !!!"

sexta-feira, 27.11.2009, 08:32 ... o redutor no cálculo da aposentadoria, e isso foi motivo de críticas, brigas e muitos votos para a então oposição a seu governo ... fica aqui "minha bronca !!!"

quinta-feira, 26.11.2009, 09:56 ... ao ver o jogo entre FLUMINENSE e LDU, ontem a noite, fica-se com a sensação de que a qualquer momento alguém poderá desfalecer ... fica aqui "minha bronca !!!"

quarta-feira, 25.11.2009, 10:59 ... a Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro aprovou ontem a extinção das sessões plenárias às sextas-feiras ... fica aqui "minha bronca !!!

terça-feira, 24.11.2009, 09:30 ... o caso de Cesare Battisti, ele deve ser entregue a quem de direito o julgou e o condenou ... fica aqui "minha bronca !!!"

segunda-feria, 23.11.2009, 11:23 ... tem sido motivo de bronca, a total falta de respeito pelo outro, vinda do futebol ... fica aqui "minha bronca !!!"

Dicas e Sugestões !

Show:
O musical "Um Violinista no Telhado", de Charles Möller e Claudio Botelho, com José Mayer e outros 60 artistas, reconta as histórias de Sholen Aleichem, no Oi Casa Grande, Leblon, Rio de Janeiro ...

P

ara os que gostam da MPB clássica, vale a pena conferir, no teatro Clara Nunes, a partir de 07 de setembro, até 26 de outubro, sempre às terças-feiras, o Rio Música InCena, que terá como destaque, entre outros, Yamandu Costa, David Feldman, Luiz Melodia, Joyce Moreno, Mônica Salmaso, Jane Duboc e Wagner Tiso ...


"Stomp", Teatro, Música e Dança por incansáveis 90 minutos, no Citibank Hall (Shopping Via Parque) ...

FILME:

"Baaria, a porta do vento", de Giuseppe Tornatore ...

"Terras", de Maya Dan-Rin ...

"Palavra e Utopia", de Manoel de Oliveira, por uma história do Padre antônio Vieira ...

"Procurando Elly", de Asghar Farhadi, cotidiano iraniano através de uma professora ...

"Falcão negro em perigo", de Ridley Scott, a presença, desastrada, da força americana na Somália ...

"2012", de Roland Emmerich, conta o fim do mundo pela visão Maia ...

"Planeta 51", de Javier Abad e Marcos Martinez, conta a história, animada, da exploração de um novo planeta considerado desabitado ...

"Deixa ela entrar", de Tomas Alfredson, conta a historia de Oskar, menino de 12 anos, solitário e que sofre com maus tratos, que descobre, n´uma garota, amizade e sincerisade ...

TEATRO:
"Maria Antonieta - a última rainha da França", na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, Praia do Flamento, 340, Flamengo, Rio de Janeiro - RJ ...

"Era no tempo do Rei", no Teatro João Caetano, Praça Tiradentes, Centro, Rio de Janeiro - RJ, adaptação da obra de Ruy Castro, com música de CArlos Lyra e Adir Blanc, mostra o Príncipe D. Pedro I pelas ruas do centro do Rio de Janeiro ...

"O rico avarento e outras histórias de Ariano Suassuna", no Teatro SESC, Tijuca - Rio de Janeiro ...

"O despertar da primavera", de Duncan Sheik e Steven Sater, no Teatro Villa-Lobos, Copacabana - Rio de Janeiro, jovens do século XIX falam dos tabus de sua época ... primorosa ...

"Ecos da Inquisição", de Moacir Chaves, no Centro Cultural da Justiça Federal, Centro - Rio de Janeiro, uma história do Tribunal do Santo Ofício no Brasil entre os séculos XV e XIX ...

EXPOSIÇÕES:

"Liberdade" ... de Carlos Vergara, sobre a demolição do Complexo Penitenciado Frei Caneca, nas Cavalariças do Parque Lage, no Rio de Janeiro ...


"A linha incontornável: uma aproximação ao desenho de Iberê Camargo" ... na Fundação Iberê Carmargo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul ...


"Vudu" ... curadoria de Leanne Sacramone, na Fundação Cartier, em Paris, na França ...


"Vista" ... de Cristina Salgado, na Casa França-Brasil


“Uma defesa do infinito” ... na Biblioteca Nacional ... até 25 de fevereiro de 2011 ... mostra com 200 itens raros ... vale a pena ...

"Pioneiros & Empreendedores", no Museu Histórico Nacional, Centro, Rio de Janeiro ..

"Islã", com 300 peças provenientes da Síria e do Irã, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro, Rio de Janeiro ..


O Arquivo Público do Estado de São Paulo desenvolveu uma exposição virtual sobre a Revolução de 1924, conflito marcante na história brasileira. Entre os documentos que serviram de base para esta exposição estão processos criminais instaurados contra os rebeldes após a Revolução de 1924 e cartas dos líderes deste movimento, além de jornais e revistas da época. Esse evento histórico é contado em 9 “salas” repletas de textos e ilustrações. Esta exposição também oferece 15 atividades pedagógicas que podem ser aproveitadas pelos professores em sala de aula, pois possibilita utilizar fontes históricas para debater este tema com seus alunos. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao


"Coleção Brasiliana Itaú", no Museu Nacional de Belas Artes, Centro, Rio de Janeiro - RJ ...

"Expedição Langsdorff", com desenhos e aquarelas de viajantes e cronistas do século XIX no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, Centro, Rio de Janeiro ...

"Entre desejos e utopias", na galeria A gentil Carioca, curadoria de Felipe Scovino, Rio de Janeiro ...

"Um homem chamado Rondon", no Arquivo Nacional, Centro, Rio de Janeiro ...

"O triunfo das carrancas", no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro ...

"As construções de Brasília", no Instituto Moreira Sales, Gávea, Rio de Janeiro ...

"Kuarup, a última viagem de Orlando Villas-Boas", no Centro Cultural Caixa - Unidade Barroso, Centro, Rio de Janeiro ...

"Um homem chamado Rondon", no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, Centro, Rio de Janeiro ... vida e obra de Cândido Mariano da Silva Rondon, em fotos, textos, maquetes, objetos, livros, correspondencia e videos ...

Vida e obras de "Einstein" em exposição no Museu Histórico Nacional, praça Marechal Âncora, no Centro, ... http://www.einsteinbrasil.com.br/

"Galeria dos Presidentes", no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Centro, Rio de Janeiro ...

"Carlos Oswald, o resgate de um mestre", no Caixa Cultural, Centro, Rio de Janeiro ...

"Santa Cruz ontem, hoje e amanhã", no Santa Cruz Shopping, Rio de Janeiro ...

"Charles Landseer, desenhos e aquarelas de Portugal e do Brasil, 1825-1826", no Instituto Moreira Sales, Rio de Janeiro, uma raridade de nossa história colonial !!! ...

"Arte do barro e o olhar da arte - Vitalino e Verger", no Museu Casa do Pontal, Recreio - Rio de Janeiro, nossa !!! ...

"Mariguella", no Centro Cultural da Caixa, Unidade Barroso, Centro - Rio de Janeiro, história de um cambatente pelo direito à liberdade ... cidadania ...

"Série novas gravuras de Tomie Ohtake", na galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana - Rio de Janeiro, vale a pena ...

"Margathe Mee - 100 anos de vida e obra e seu legado aos novos artistas botânicos", no Centro Cultural Correios, Centro - Rio de Janeiro, uma lição de natureza ...

PASSEIO:
"Museu e Igreja do Outeiro da Glória", Glória, Rio de Janeiro ...

"Fortaleza de Santa Cruz", organizado pelo SINDTOUR, em 03 de julho, informações no SINPRO-RIO ...

"Museu de História Natural de Taubaté", rua Juvenal Dias de Carvalho, 111, Taubaté - SP ...

"Pink Fleet", passeio, de iate, pela baia da Guanabara, passando por 15 pontos históricos e turísticos do Rio de Janeiro ...

"Centro histórico de Paraty", em Paraty, no Sul Fluminense ... um refrescante arejamento para a mente ...

UniMSB 2012.2

UniMSB 2012.2
Jefferson, parceiro sempre ...

UniMSB 2012.2

UniMSB 2012.2
Maicon, merece uma oportunidade ...

UniMSB 2012.2

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Yann, menino bom tá ai ...

Turma Ulpiano Bezerra de Menezes

Turma Ulpiano Bezerra de Menezes
Arqueologia UNESA 1984